Escrevivências de mulheres negras: manifestando possibilidades de produções acadêmicas autônomas aos referenciais da ciência hegemônica

dc.contributor.advisorGonçalves, Renata [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5565481668827333pt_BR
dc.contributor.authorNascimento, Tamires Guimarães do [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2985385023433384pt_BR
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialUniversidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, Instituto Saúde e Sociedadept_BR
dc.date.accessioned2021-08-26T18:51:17Z
dc.date.available2021-08-26T18:51:17Z
dc.date.issued2020-10-29
dc.description.abstractNeste trabalho apresento reflexões sobre a presença de mulheres negras no Programa de Pós Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais (PPGSSPS) da Universidade Federal de São Paulo - BS. Através de minha narrativa e de narrativas de cinco mulheres negras da primeira e segunda turmas do programa, é possível apreender os caminhos percorridos desde o primeiro estudo, ensino médio, graduação, até o momento de acessarmos o mestrado. Uma vez na pós-graduação destacam-se os desafios para o acesso e permanência neste espaço. Compreendo que a nossa presença na pós-graduação é impactada pelo racismo e sexismo, que juntos erigiram como modelo de intelectualidade, o homem branco, heteronormativo e CIS, além de estabelecerem a academia como o único espaço de legitimação de conhecimento, recusando a produção de saberes localizados nas vivências de mulheres negras. Destaco o movimento de mulheres negras e o movimento negro como protagonistas na luta histórica que vem denunciando a exclusão da/o negra/o na educação, e que em um compromisso político-epistemológico, também denuncia a colonização do conhecimento. O contato com o feminismo negro, com a produção de intelectuais negras, e com as problematizações que vêm ocorrendo acerca deste modelo de universidade, faz emergir novas possibilidades; e pensar sobre o acesso à este espaço, sobretudo traz à tona a compreensão de que a nossa presença causa rupturas e apresenta outras epistemologias possíveis, outras formas válidas de produzir conhecimento.pt_BR
dc.description.abstractIn this research, we present some observations on the presence of black women in the Post-Graduate Program in Social Work and Social Policies (PPGSSPS) of Federal University of São Paulo (UNIFESP-BS). Through my narrative and the narratives of five black women from the first and second classes of the program, it is possible to learn from their path taken from the first study, high school and graduation until the moment of accessing the Master’s program; once achieved the post-graduation course, we highlight the challenges of access and permanence in this space. We understand that our presence in the post-graduation course it’s affected by racism and sexism, that together, has elected white, straight and cis men as a model of intellectuality; besides establishing the academy as the only space of legitimation of knowledge, refusing to recognize the production of knowledge found in the experiences of life of black women. We highlight the black women’s movement and the black movement as protagonists in the historical struggle that has been denouncing the exclusion of black people in education, and that also, in a political-epistemological commitment, has been denouncing the colonization of knowledge. The contact with black feminism, and the productions of black intellectuals, besides the questioning that has been occurring on this model of university, opens up new possibilities; and also, to think about the access to this space, above all, brings to light the comprehension that our presence causes ruptures and presents new possible epistemologies, another valid ways of producing knowledge.pt_BR
dc.format.extent144f.pt_BR
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10120995
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Tamires Guimarães do. Escrevivências de mulheres negras: manifestando possibilidades de produções acadêmicas autônomas aos referenciais da ciência hegemônica. 2020. 144 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social e Políticas Sociais) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61693
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectMulheres Negraspt_BR
dc.subjectFeminismo Negropt_BR
dc.subjectNarrativaspt_BR
dc.subjectPós-Graduaçãopt_BR
dc.subjectDescolonização do conhecimentopt_BR
dc.subjectBlack Womenen
dc.subjectBlack Feminismen
dc.subjectNarrativesen
dc.subjectPost-Graduationen
dc.subjectDecolonization of Knowledgeen
dc.titleEscrevivências de mulheres negras: manifestando possibilidades de produções acadêmicas autônomas aos referenciais da ciência hegemônicapt_BR
dc.title.alternativeBlack women's inscriptions: manifesting possibilities of autonomous academic productions to the references of hegemonic scienceen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
unifesp.campusInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)pt_BR
unifesp.graduateProgramServiço Social e Políticas Sociaispt_BR
unifesp.knowledgeAreaTrabalho, políticas sociais e Serviço Socialpt_BR
unifesp.researchAreaTrabalho, movimentos sociais e políticas sociaispt_BR
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