Possibilidades de controle para o deslocamento do disco articular sem redução da articulação temporomandibular
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Data
2005
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivo: Revisar a literatura dos últimos treze anos referente a estudos publicados sobre o tratamento do deslocamento do disco articular sem redução da articulação temporomandibular, assim como o curso natural desta condição, e analisá-los criticamente. Métodos: Os seguintes critérios foram utilizados para considerar os estudos incluídos nesta revisão: (1) pacientes com deslocamento do disco articular da articulação temporomandibular sem redução; (2) estudos publicados sobre o tratamento conservador, tratamento invasivo e o curso natural desta condição. Esta estratégia de busca foi utilizada nas seguintes bases de dados: Medline, Lilacs, 880, Cochrane, no período de 1990 a 2003, suplementada por pesquisa manual em revistas e capítulos de livros, bem como pelo exame da bibliografia dos artigos selecionados. A pesquisa foi limitada a estudos sobre tratamento do deslocamento do disco articular sem redução e o curso natural desta condição, realizados em humanos, escritos nos seguintes idiomas: inglês, português e espanhol. Resultados e Conclusões: Após revisão e análise crítica dos estudos selecionados, sobre o tratamento do deslocamento do disco articular sem redução da articulação temporomandibular assim como o curso natural desta condição, chegou-se às seguintes conclusões: 1. é importante procurar restabelecer a biomecânica da articulação temporomandibular, mesmo que o disco articular esteja deslocado permanentemente; 2. a biomecânica funcional da articulação temporomandibular sem dor e o aumento da efusão intraarticular parecem promover uma lubrificação adequada minimizando os danos degenerativos que acompanham grande parte desta condição; 3. quando a dor e a limitação da função estiverem presentes nesta condição, o tratamento conservador deve ser primariamente instituído e apresenta bom prognóstico; 4. o tratamento invasivo só deve ser instituído depois de considerar falho o tratamento conservador; 5. ao instituir o tratamento invasivo, devemos priorizar os procedimentos mais conservadores como infiltrações e artrocentese, uma vez que existem evidências comprovando sua eficácia; 6. até o presente momento, não existem muitos ensaios clínicos aleatórios para cada modalidade terapêutica, além de existirem diversas falhas metodológicas nos existentes. Sendo assim, devemos nos guiar com a necessária cautela pelos estudos existentes, porém, com boa qualidade metodológica.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.]: 2005. 43 p.