Polimorfismos dos genes nr3c1, chrm2, tph1 e mc1r e sua correlação com marcadores de ancestralidade e fatores biopsicossociais em indivíduos com disfunção temporomandibular
Data
2015-05-28
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Objectives: To assess a sample of 105 patients with temporomandibular joint dysfunction (TMD) and 210 controls (control group) for the following Research Diagnostic Criteria (RDC) Axis II biopsychosocial factors: depression, pain grades, and unspecific physical symptoms with and without pain, and to determine whether certain genetic polymorphisms increase susceptibility to these factors. Methods: RDC Axis I was used for diagnosing myofascial pain in the cases. Cases and controls answered the RDC Axis II questionnaire. The DNA of cases and controls was collected and quantified. Ancestry-informative markers were identified followed by polymorphism analysis of the genes NR3C1, CHRM2, TPH1, and MC1R using TaqMan Low Density Array (TLDA) personalized cards. Results: Polymorphisms of the genes NR3C1, CHRM2, TPH1, and MC1R were not associated with depression, pain, unspecific physical symptoms with and without pain, ancestry-informative markers, or TMD. Conclusions: The multifactorial polygenic mechanism of susceptibility is based on the idea that each gene contributes with small, additive, and relatively equal effects. Hence, it is possible that the study genes have more effective interrelations with other predisposing and regulatory genes, but in isolation they do not have enough biological and statistical consistency to explain TMD. By extension, the small number of Blacks, Natives, and Asians in this sample also corroborate to the weak association between these ethnicities factors and genetic polymorphisms. Larger studies, such as the ones currently being conducted by our group, can elucidate the associations postulated above more clearly.
Introdução: Objetivos: Avaliar uma casuística de 105 pacientes com disfunção temporomandibular (grupo caso) e 210 indivíduos controle (grupo controle) versus a exposição aos fatores biopsicossociais pelo eixo II do RDC (Research Diagnostic Criteria) quais sejam: depressão, graus de dor, sintomas físicos não específicos com e sem dor, versus marcadores genéticos de ancestralidade e versus polimorfismos genéticos de susceptibilidade. Métodos: Os indivíduos do grupo caso foram diagnosticados para dor miofascial por meio do eixo I do RDC. Indivíduos dos grupos controle e caso foram submetidos ao questionário do eixo II do RDC. O DNA de toda casuística foi extraído e quantificado. Os marcadores de ancestralidade foram aplicados e a análise dos polimorfismos dos genes NR3C1, CHRM2, TPH1 e MC1R foi realizada utilizando-se a tecnologia de Taqman Low Density Array ? TLDA através de cartões personalizados. Resultados: Não se observou associação estatisticamente significante entre os polimorfismos dos genes NR3C1, CHRM2, TPH1 e MC1R e a presença de depressão, dor, sintomas físicos não específicos com e sem dor, ancestralidade e DTM. Conclusões: O mecanismo poligênico multifatorial de susceptibilidade sustenta-se na ideia que cada gene contribua com efeitos pequenos, aditivos e relativamente iguais. Assim, é possível que os genes estudados apresentem inter-relações mais efetivas com outros genes predisponentes e reguladores e assim, de forma isolada, não apresentariam consistência biológica e estatística suficiente para explicar os quadros de disfunção temporomandibular. Por extensão, os números reduzidos das etnias negra, indígena e asiática, observados nesta casuística, também corroboraram para a fraca associação entre eles e os polimorfismos gênicos. Estudos maiores e mais amplos, como os que estão sendo desenvolvidos por nosso grupo, poderão elucidar de forma mais clara as associações por nós postuladas.
Introdução: Objetivos: Avaliar uma casuística de 105 pacientes com disfunção temporomandibular (grupo caso) e 210 indivíduos controle (grupo controle) versus a exposição aos fatores biopsicossociais pelo eixo II do RDC (Research Diagnostic Criteria) quais sejam: depressão, graus de dor, sintomas físicos não específicos com e sem dor, versus marcadores genéticos de ancestralidade e versus polimorfismos genéticos de susceptibilidade. Métodos: Os indivíduos do grupo caso foram diagnosticados para dor miofascial por meio do eixo I do RDC. Indivíduos dos grupos controle e caso foram submetidos ao questionário do eixo II do RDC. O DNA de toda casuística foi extraído e quantificado. Os marcadores de ancestralidade foram aplicados e a análise dos polimorfismos dos genes NR3C1, CHRM2, TPH1 e MC1R foi realizada utilizando-se a tecnologia de Taqman Low Density Array ? TLDA através de cartões personalizados. Resultados: Não se observou associação estatisticamente significante entre os polimorfismos dos genes NR3C1, CHRM2, TPH1 e MC1R e a presença de depressão, dor, sintomas físicos não específicos com e sem dor, ancestralidade e DTM. Conclusões: O mecanismo poligênico multifatorial de susceptibilidade sustenta-se na ideia que cada gene contribua com efeitos pequenos, aditivos e relativamente iguais. Assim, é possível que os genes estudados apresentem inter-relações mais efetivas com outros genes predisponentes e reguladores e assim, de forma isolada, não apresentariam consistência biológica e estatística suficiente para explicar os quadros de disfunção temporomandibular. Por extensão, os números reduzidos das etnias negra, indígena e asiática, observados nesta casuística, também corroboraram para a fraca associação entre eles e os polimorfismos gênicos. Estudos maiores e mais amplos, como os que estão sendo desenvolvidos por nosso grupo, poderão elucidar de forma mais clara as associações por nós postuladas.
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Citação
FERREIRA, Mariana Brandao. Polimorfismos dos genes nr3c1, chrm2, tph1 e mc1r e sua correlação com marcadores de ancestralidade e fatores biopsicossociais em indivíduos com disfunção temporomandibular. 2015. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.