Influência do fenótipo da enzima conversora de angiotensina i (eca - ec34151) na reatividade vascular

dc.contributor.advisorLandman, Maria Teresa Riggio de Lima Landman [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorAntunes, Rosa Odete Gomes [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:52:17Z
dc.date.available2018-07-30T11:52:17Z
dc.date.issued2015-03-31
dc.description.abstractEstudos anteriores realizados em nosso laboratório mostraram que ratos Wistar da colônia 2-BAW apresentam atividade da Enzima Conversora de Angiotensina I (ECA) plasmática distinta, porém constante em cada animal, possibilitando dividí-los em ratos ECAa, com atividade ECA alta, ECAi, com atividade ECA intermediária e ECAb, com atividade ECA baixa. A hereditariedade deste fenótipo foi comprovada, o que contribuiu para o estabelecimento de uma nova linhagem de animais Wistar/INFAR/ECAa e Wistar/INFAR/ECAb. Apesar da diferença no fenótipo enzimático e do envolvimento do SRAA no controle as PA, os animais apresentam PA semelhante. Entretanto, após tratamento com Captopril (inibidor da ECA), os animais ECAb apresentaram-se mais sensíveis a este fármaco do que os animais ECAa. A partir destes dados, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reatividade vascular de ratos com diferentes fenótipos enzimáticos, ECAa e ECAb, frente a agonistas e antagonistas do SNS e SRAA. Para tanto, avaliamos a participação destes sistemas in vitro em artérias aorta e mesentérica, em in vivo/in situ em arteríolas do leito vascular mesentérico e, por fim, determinamos a concentração do óxido nítrico em cultura primária de células endoteliais da microvasculatura pulmonar. Nos experimentos in vitro, na artéria aorta, a interação droga-receptor no sistema simpático ?-adrenérgico (fenilefrina/prazosina) não foi diferente entre animais ECAa e ECAb. Na artéria mesentérica verificamos que a ativação e o bloqueio destes receptores foram alterados, sendo a resposta ao antagonista adrenérgico obtida nos ratos ECAa, na ausência de endotélio, de magnitude semelhante a dos ratos ECAb, na presença de endotélio. Variações regionais significativas na responsividade das arteríolas à ativação simpática poderiam explicar esses resultados, bem como disfunções nos mediadores vasorrelaxantes. Na avaliação do SRAA, os anéis de aorta dos ratos ECAb foram mais responsivos à incubação de ANG I, comparativamente aos ratos ECAa, dado a princípio paradoxal, que poderia ser explicado por uma ?downregulation? de receptores AT1 ou por dessensibilização destes receptores. Nos anéis mesentéricos, não foram observadas diferenças fenotípicas à ANG I. Na presença de ANG II, as artérias aorta dos ratos ECAa necessitaram de uma maior concentração de agonista para induzir 50% do efeito máximo e, após o bloqueio com Losartana, este fenótipo apresentou-se menos sensível quando comparado aos animais ECAb, sugerindo uma alteração fenotípica a nível de receptor AT1. Nos anéis mesentéricos, mais uma vez, não foram observadas diferenças fenotípicas à ANG II, dado que pode ser relacionado às diferenças nas expressões dos subtipos de receptores AT1 em cada vaso. Nos experimentos in vivo /in situ, frente a exposição a Noradrenalina, a vasoconstrição foi semelhante entre os fenótipos. O mesmo foi observado após bloqueio com prazosina. Frente a exposição a ANG I, também não foram observadas diferenças fenotípicas nos experiemntos in vivo/in situ. Entretanto, após bloqueio com uma dose intermediária de iECA, os animais ECAa apresentaram uma acentuada vasoconstrição, dado que poderia ser explicado por um aumento na produção de renina, por ?feedback? negativo ou por ativação de outra via de formação de ANG II, independente da ECA. Por fim, na avaliação da produção de NO foi observado que as células dos animais ECAa liberam uma maior quantidade deste vasorrelaxante, na presença de ACh, fato que indicaria uma adaptação destes animais a estímulos vasoconstritores. Como conclusão, estes resultados sugerem que os animais ECAa expressam menos receptores AT1, ou estes foram mais afetados por dessensibilização e internalização, ou mudança conformacional. Juntamente, o aumento de NO, em ratos ECAa, poderia também explicar o porque destes animais terem PA indistintas.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3473916pt
dc.identifier.citationANTUNES, Rosa Odete Gomes. Influência do fenótipo da enzima conversora de angiotensina i (eca - ec34151) na reatividade vascular. 2015. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.
dc.identifier.file2015-0381.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48143
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectangiotensinapt
dc.subjectecapt
dc.subjectenzima conversorapt
dc.titleInfluência do fenótipo da enzima conversora de angiotensina i (eca - ec34151) na reatividade vascularpt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramFarmacologiapt
unifesp.knowledgeAreaCiências biológicaspt
unifesp.researchAreaFarmacologiapt
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