Técnicas de sutura do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume, em cães: pontos simples totais versus pontos extramucosos
Data
2005-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To compare hand sewn digestive tract single layer anastomosis with knots tied in the lumen: total stitches versus serosubmucosal. METHODS: Six mongrel dogs were submitted to laparotomy, each one with two transversal jejunum sections, 30 and 70 cm far from Treizt angle and suture, serosubmucosal and total stitches, both with knots tied in the lumen, over the mucosa, at the posterior wall. After slaughter (7th post-operative day) was evaluated the peritoneal adhesions at posterior wall. The macro and microscopic features was observed. Wilcox on rank sum test was applied for the histhometry. RESULTS: More profuse adhesions with the serosubmucosal stitches tied in the lumen with adherence tissue over the suture line, avoiding the serosa, within or without healing deformation of the suture lines, doing an anastomosis´angle. There was good serosa reconstitution with total stitches. The epithelium was perfectly reconstituted at serosubmucosa, but not at total stitches, where was residual focus of acute inflammation. The reline and regeneration of wall components (except the serosa, whose regeneration was impaired by peritoneal adherences) were better with serosubmucosal then total stitches. The muscularis never regeneration in anyone suture. The polimorphonuclear cells, macrophages, fibroblasts, and collagen fibers was more numerous (statistical significance) at total stitches. COCLUSION: Total stitches with knots tied in the lumen, at posterior wall, over the mucosa are safe full, despite of major inflammation. Serosubmucosal with knots tied in the lumen, at posterior wall, over the mucosa, allows peritoneal adherences formation, and should be avoided.
OBJETIVO: Comparar a anastomose do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume por sutura com pontos totais versus pontos extramucosos. MÉTODOS: Foram operados seis cães, com realização de duas secções transversas do jejuno a 30 cm e a 70 cm da flexura duodenojejunal e sutura, na face posterior com pontos extramucosos atados sobre a submucosa, e na face anterior com pontos totais atados sobre a mucosa. No 7º PO foram avaliadas, na face posterior, as aderências na linha de sutura e feitos exames macroscópico e microscópico. RESULTADOS: As aderências peritoneais foram mais profusas nas suturas extramucosas com tecido aderencial sobre a linha de sutura, sem reconstituição da serosa, ou com a deformidade cicatricial das serosas dos cotos angulando a anastomose. A serosa teve boa reconstituição nas suturas totais. O epitélio mucoso reconstituiu-se perfeitamente nas extramucosas, mas não nas totais. Nas suturas totais houve focos residuais de inflamação aguda.O realinhamento, a reestruturação e a regeneração das camadas (exceto a serosa, cuja regeneração foi prejudicada por aderências) foi melhor na sutura extramucosa que na total. A muscular da mucosa não se regenerou em nenhuma anastomose. Os polimorfonucleares, os macrófagos, os fibroblastos e as fibras colágenas foram mais numerosos (significância estatística) na sutura total. CONCLUSÃO: As suturas totais da parede posterior da anastomose com nós atados no lume, sobre a mucosa, são seguras, apesar da inflamação maior. A sutura extramucosa da parede posterior, com nós atados no lume, sobre a submucosa, propicia a formação de aderências peritoneais, devendo ser evitada.
OBJETIVO: Comparar a anastomose do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume por sutura com pontos totais versus pontos extramucosos. MÉTODOS: Foram operados seis cães, com realização de duas secções transversas do jejuno a 30 cm e a 70 cm da flexura duodenojejunal e sutura, na face posterior com pontos extramucosos atados sobre a submucosa, e na face anterior com pontos totais atados sobre a mucosa. No 7º PO foram avaliadas, na face posterior, as aderências na linha de sutura e feitos exames macroscópico e microscópico. RESULTADOS: As aderências peritoneais foram mais profusas nas suturas extramucosas com tecido aderencial sobre a linha de sutura, sem reconstituição da serosa, ou com a deformidade cicatricial das serosas dos cotos angulando a anastomose. A serosa teve boa reconstituição nas suturas totais. O epitélio mucoso reconstituiu-se perfeitamente nas extramucosas, mas não nas totais. Nas suturas totais houve focos residuais de inflamação aguda.O realinhamento, a reestruturação e a regeneração das camadas (exceto a serosa, cuja regeneração foi prejudicada por aderências) foi melhor na sutura extramucosa que na total. A muscular da mucosa não se regenerou em nenhuma anastomose. Os polimorfonucleares, os macrófagos, os fibroblastos e as fibras colágenas foram mais numerosos (significância estatística) na sutura total. CONCLUSÃO: As suturas totais da parede posterior da anastomose com nós atados no lume, sobre a mucosa, são seguras, apesar da inflamação maior. A sutura extramucosa da parede posterior, com nós atados no lume, sobre a submucosa, propicia a formação de aderências peritoneais, devendo ser evitada.
Descrição
Citação
Acta Cirurgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 20, n. 2, p. 168-173, 2005.