Avaliação da validade, confiabilidade e responsividade da versão brasileira do Western Ontario Rotator Cuff Index

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Data
2008-04-30
Autores
Lopes, Andréa Diniz [UNIFESP]
Orientadores
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Objective: To evaluate the validity, reliability and responsiveness of the Brazilian Portuguese version of the WORC questionnaire. Methods: To test validity, 100 patients with rotator cuff disorders were evaluated using the WORC, clinically relevant outcomes for shoulder disorders (pain, range of motion and strength) and the DASH, SF-36 and UCLA outcome measures. The WORC was repeated on 50 patients on the same day and after a mean interval of 7 days to evaluate the testretest reliability. A sample of 30 patients were administered the WORC, DASH, UCLA and SF-36 scales again to asses the responsiveness at baseline and 3 months after a recommended treatment (physiotherapy or surgery) and were divided into 2 groups: those who had improved after treatment (n=20) and those who had not improved (n=10), according to anchor-based strategy. Concurrent validity was tested using Pearson’s correlation coefficient. Test-retest reliability and internal consistency were determined by the intraclass correlation coefficient and Cronbach’s alpha coefficient, respectively. The scores were used to assess the standard error measurement (SEM) and minimal detectable change (MDC). The effect size (ES) and standardized response mean (SRM) were calculated for responsiveness. Results: Analysis between the WORC and clinically relevant outcomes revealed weak to strong correlations; the weakest for active internal rotation (r=-0.22) and the strongest for pain during movement (r=-0.75). Strong correlations were found between the DASH and UCLA (r=-0.86 and r=-0.80, respectively). There were moderate correlations between the SF-36 domains (0.37 to 0.69); the best correlations related to the physical domains. Reliability analysis revealed excellent results, with the intraclass correlation coefficient and Cronbach’s alpha ranging from 0.88 to 0.99. The SEM was 5.2 and 3.0 for time 0 and after the interval of 7 days, respectively. The MDC was 7.1 over this mean time interval (90% confidence interval). Analyzing the responsiveness, all instruments showed larger ES and SRM values for those who “improved” than that found in the “not improved” group. The WORC demonstrated moderate to large ES and SRM values (0.66 to 1.1) for those “improved”. The same occurred for the ES and SRM values for the UCLA and DASH. The ES and SRM values of the SF-36 varied from small to large and the largest response was found in the physical role subscale. Conclusions: The Brazilian version of the WORC proved to be a valid and reliable measurement tool. The WORC as well as the UCLA, DASH and SF-36 physical subscales proved to be responsive for use in short-term follow-up after rotator cuff interventions.
Objetivo: Avaliar a validade, confiabilidade e responsividade da versão brasileira do questionário WORC. Métodos: Para testar a validade concorrente, 100 pacientes com enfermidades do manguito rotador foram avaliados usando o WORC, desfechos clinicamente relevantes para avaliação de ombro (dor, amplitude de movimento e força muscular) e os instrumentos DASH, SF-36 e UCLA. O WORC foi repetido a 50 pacientes no mesmo dia e após uma média de intervalo de 7 dias para avaliar a reprodutibilidade (teste/reteste). Para testar a responsividade, o WORC, DASH, UCLA e SF-36 foram administrados à uma amostra de 30 pacientes na avaliação inicial e três meses após o tratamento recomendado (fisioterapia ou tratamento cirúrgico) e foi dividida em dois grupos: pacientes com melhora após o tratamento (n=20) e os que não melhoraram (n=10), de acordo com a estratégia baseada em âncoras. A validade concorrente foi testada através do Coeficiente de correlação de Person. A reprodutibilidade e consistência interna foram analisadas pelo Coeficiente de correlação intraclasses e alpha de Cronbach, respectivamente. As pontuações foram usadas para avaliar o erro padrão de medida (do inglês, SEM) e a mudança mínima detectável (do inglês, MDC). O tamanho do efeito (do inglês, ES) e média da resposta padrão (do inglês, SRM) foram calculados para responsividade. Resultados: A análise entre o WORC e os desfechos clinicamente relevantes revelaram correlações de fraca a forte, sendo a mais fraca para amplitude de movimento de rotação medial (r=-0,22) e a mais forte para dor ao movimento (r=- 0,75). Correlações fortes também foram encontradas com o DASH e UCLA (r=-0,86 and r=-0,80, respectivamente) e correlações moderadas com os domínios do SF-36 (0,37 a 0,69), sendo as maiores relacionadas aos domínios físicos. A análise da confiabilidade demonstrou resultados considerados excelentes, com coeficiente de correlação intraclasses e alpha de Cronbach variando de 0,88 a 0,99. O SEM foi de 5,2 e 3,0 pontos para a avaliação inicial e após o intervalo médio de 7 dias, respectivamente. O MDC foi de 7,1 pontos (90% intervalo de confiança). Analisando a responsividade, todos os instrumentos mostraram valores mais altos de ES e SRM para o grupo “melhorou” que no grupo “não melhorou”. O WORC demonstrou valores de moderados a altos (0,66 to 1,1) para o grupo “melhorou”. O mesmo ocorreu com o DASH e UCLA. Os valores do SF-36 variaram de pequeno a grande e o valor mais alto foi para o domínio aspectos físicos no mesmo grupo. Conclusões: A versão brasileira do WORC mostrou ser uma medida válida e confiável. O WORC, assim como o UCLA, DASH e domínios físicos do SF-36 mostraram ser instrumentos responsivos após curto período de prosseguimento de tratamento para enfermidades do manguito rotador
Descrição
Citação
LOPES-ALBERS, Andréa Diniz. Avaliação da validade, confiabilidade e responsividade da versão brasileira do Western Ontario Rotator Cuff Index. 2008. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2008.