Alterações psicofisiológicas e vocais em indivíduos submetidos ao teste de simulação de falar em público
Data
2009-02-27
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The purpose of the present study was to check whether anxiety generated by a anxiolytic task modified subjects’ responses concerning psychological, physiological and vocal parameters, as well as to investigate the possible existing correlation between trait anxiety and state anxiety and the selected vocal parameters. The study included 24 subjects, 12 men and 12 women, aged 19-42 years, with no psychiatric history. Volunteers were submitted to the clinical anxiety model using the Simulated Public Speaking (SPS) test. The score of State-Trait Anxiety Inventory (STAI), especially STAI-Trait, enabled the division of participants into two groups: LOW ANXIETY and HIGH ANXIETY. We assessed psychological parameters (STAI), physiological parameters (heart rate, skin electrical conductance, temperature in the extremities, frontal muscle electromyography, and salivary cortisol), and vocal parameters (vocal self-assessment, perceptual, auditory and visual assessment of communication, and acoustic analysis) at baseline, during and after SPS. SPS induced affections in all psychological, physiological and vocal parameters. We observed increase in state anxiety, heart rate and skin electrical conductance during the application of the test, and the values were superior to those obtained before and after the task. As to temperature, we detected decrease during performance of the task, as compared to baseline and the end of the task. Subjects presented similar and normal range salivary cortisol at baseline and during SPS. Vocal self-assessment of HIGH ANXIETY group was worse than of LOW ANXIETY group. Subjects in HIGH ANXIETY group had greater impairment in vocal quality and more vocal symptoms. The results suggested that experimentally-induced anxiety in healthy volunteers was capable of generating physiological and vocal affections. The higher the level of trait anxiety, the higher the impairment of communication and quality of life, involving different aspects related with vocal use, in addition to the presence of more vocal signs and symptoms.
O objetivo do presente estudo foi verificar se a ansiedade gerada por uma tarefa ansiogênica modifica as respostas dos indivíduos quanto aos parâmetros psicológicos, fisiológicos e vocais, bem como investigar a possível correlação existente entre a ansiedade-traço e ansiedade-estado em relação aos parâmetros vocais selecionados. Participaram do estudo 24 sujeitos, 12 homens e 12 mulheres, com idade entre 19-42 anos, todos sem antecedentes psiquiátricos. Os voluntários foram submetidos ao modelo clínico de ansiedade por meio do Teste de Simulação de Falar em Público (SFP). O escore do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), sobretudo o IDATE-Traço, possibilitou a divisão dos participantes em dois grupos: BAIXA ANSIEDADE (BA) e ALTA ANSIEDADE (AA). ANTES, DURANTE e DEPOIS da SFP, avaliou-se parâmetros psicológicos (IDATE), fisiológicos (freqüência cardíaca, condutância elétrica da pele, temperatura de extremidade, eletromiograma do músculo frontal e cortisol salivar) e vocais (auto-avaliação vocal, avaliação perceptivo-auditiva-visual do comportamento vocal e análise acústica). A SFP induziu alterações tanto nas medidas psicológicas, fisiológicas, quanto nos parâmetros vocais. Observou-se aumento estatisticamente significante na ansiedade estado, frequência cardíaca e condutância elétrica da pele no momento DURANTE quando comparados ao ANTES e DEPOIS a tarefa. Na temperatura de extremidades verificou-se diminuição ignificante no momento DURANTE em comparação aos demais. Os indivíduos apresentaram níveis de cortisol salivar similares e dentro da normalidade tanto no momento BASAL quanto DURANTE a SFP. Os indivíduos do grupo AA apresentaram um maior comprometimento da auto-avaliação vocal, da qualidade de vida em voz e um maior número de sintomas vocais. Os resultados sugerem que a ansiedade induzida experimentalmente em voluntários sadios foi capaz de gerar alterações psicológicas, fisiológicas e vocais. Quanto maior o grau de ansiedade traço, maior o omprometimento da comunicação e da qualidade de vida em diversos aspectos relacionados ao uso da voz, além de haver maior número de sinais e sintomas vocais.
O objetivo do presente estudo foi verificar se a ansiedade gerada por uma tarefa ansiogênica modifica as respostas dos indivíduos quanto aos parâmetros psicológicos, fisiológicos e vocais, bem como investigar a possível correlação existente entre a ansiedade-traço e ansiedade-estado em relação aos parâmetros vocais selecionados. Participaram do estudo 24 sujeitos, 12 homens e 12 mulheres, com idade entre 19-42 anos, todos sem antecedentes psiquiátricos. Os voluntários foram submetidos ao modelo clínico de ansiedade por meio do Teste de Simulação de Falar em Público (SFP). O escore do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), sobretudo o IDATE-Traço, possibilitou a divisão dos participantes em dois grupos: BAIXA ANSIEDADE (BA) e ALTA ANSIEDADE (AA). ANTES, DURANTE e DEPOIS da SFP, avaliou-se parâmetros psicológicos (IDATE), fisiológicos (freqüência cardíaca, condutância elétrica da pele, temperatura de extremidade, eletromiograma do músculo frontal e cortisol salivar) e vocais (auto-avaliação vocal, avaliação perceptivo-auditiva-visual do comportamento vocal e análise acústica). A SFP induziu alterações tanto nas medidas psicológicas, fisiológicas, quanto nos parâmetros vocais. Observou-se aumento estatisticamente significante na ansiedade estado, frequência cardíaca e condutância elétrica da pele no momento DURANTE quando comparados ao ANTES e DEPOIS a tarefa. Na temperatura de extremidades verificou-se diminuição ignificante no momento DURANTE em comparação aos demais. Os indivíduos apresentaram níveis de cortisol salivar similares e dentro da normalidade tanto no momento BASAL quanto DURANTE a SFP. Os indivíduos do grupo AA apresentaram um maior comprometimento da auto-avaliação vocal, da qualidade de vida em voz e um maior número de sintomas vocais. Os resultados sugerem que a ansiedade induzida experimentalmente em voluntários sadios foi capaz de gerar alterações psicológicas, fisiológicas e vocais. Quanto maior o grau de ansiedade traço, maior o omprometimento da comunicação e da qualidade de vida em diversos aspectos relacionados ao uso da voz, além de haver maior número de sinais e sintomas vocais.
Descrição
Citação
ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de. Alterações psicofisiológicas e vocais em indivíduos submetidos ao teste de simulação de falar em público. 2009. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2009.