Estudo do disco epifisário de camundongos fêmeas lactantes com hiperprolactinemia e seus filhotes
Date
2020-01-30
Authors
Araujo Junior, Osvaldo Pereira [UNIFESP]
relationships.isAdvisorOf
Simoes, Manuel De Jesus [UNIFESP]
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Dissertação de mestrado
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Abstract
Objective: To evaluate the epiphyseal plate growing (EPG) of offspring de lactating mice with hiperprolactinemia induce by metoclopramida. Materials and Methods: For this purpose, 20 adult female mice were divided into 2 groups with 10 animals/each: control group (GI, Ctr-L) – received the vehicle (0.2 mL saline) and treated group (GII, HPrl-L) – received metoclopramide (200 µg/day dissolved in vehicle). All animals received subcutaneous injections for 50 consecutive days. After 50 days 10 females of each group were placed for mating with males and continued to receive treatment (during pregnancy until 10th day of breastfeeding). The offsprings make four (4) groups: female offsprings (GIII and GIV), and male offspring (GV and GVI) pups of the control group and of the treated group, respectively. After the period of breastfeeding the animals (offsprings) were sacrificed after deep anesthesia and withdrew from the right knee in order to analyze the cartilaginous and bone tissue. The knee was fixed in 10% formaldehyde, decalcification and then subjected to histological processing for inclusion in paraffin. Slides were stained by H&E for morphometric analysis. The hormonal levels were assessed by ELISA and RIA. The results were subjected to statistical analysis by student-t. Results: depth to epiphyseal plate of the female offspring: resting zone (GI: 32,37 r 3,44 µm e GII: 37,32 r 3,42 µm, p < 0.05), proliferating zone (GI: 188,32 r 32,59 µm e GII: 213,18 r 23,06 µm, p < 0.05), e hypertrophic zone (GI: 372,59 r 45,50 µm e GII: 379,59 r 50,13 µm), e male offspring: resting zone (GIII: 33,18 r 3,55 µm e GIV: 34,88 r 3,15 µm), proliferating zone (GIII: 216,67 r 26,27 µm e GIV: 214,47 r 29,84 µm) e hypertrophic zone (GIII: 326,30 r 37,91 µm e GIV: 368,20 r 41,68 µm, p < 0.05). Conclusion: the morphometric results showed alteration of the epiphyseal disk thickness of the female and lactating mother pups with metoclopramide-induced hyperprolactinemia, a fact that suggests compromise in the development of bone growth.
Objetivos: Avaliar a placa epifisária em crescimento (EPG) de filhotes fêmeas e filhotes machos de mães no período de lactação com hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida. Materiais e Métodos: Com o intuito de analisar placa epifisária em crescimento (EPG) de camundongos fêmeas no período de lactação sob influência da hiperprolactinemia e de seus filhotes após 10 dias de amamentação. Primeiro foi feito a indução ao estado de hiperprolactinemia (Hprl) de 10 fêmeas onde receberam 200 µg/dia dissolvido em 0,2 ml de solução salina por 50 dias consecutivos e 10 fêmeas receberam 0,2 ml de solução salina por 50 dias consecutivos. No 50º, as fêmeas de cada grupo foram colocadas para o acasalamento com machos e continuaram recebendo tratamento (durante a gestação e até o 10º dia de amamentação). As fêmeas lactantes constituíram 2 grupos: grupo lactante controle (GI-Ctr) e o grupo lactante HPrl (GII-Hprl) e seus filhotes constituíram 4 grupos: grupo de filhote fêmea da lactante controle (GIII) e grupo de filhote fêmea da lactante HPrl (GIV), grupo de filhote macho da lactante controle (GV) e grupo de filhote macho da lactante HPrl (GVI). Após o período de amamentação, os filhotes e as lactantes foram sacrificados após anestesia profunda e retirados do joelho direito para análise do tecido cartilaginoso e ósseo. O joelho foi fixado em formaldeído a 10%, descalcificado e submetido a processamento histológico para inclusão em parafina. As lâminas foram coradas por H & E para análise morfométrica. Os níveis hormonais foram avaliados por ELISA e RIA. Os resultados foram submetidos à análise estatística pelo Student-t. Resultados: espessura da placa epifisária dos camungongos filhotes fêmeas: zona de repouso (GI: 32,37 r 3,44 µm e GII: 37,32 r 3,42 µm, p <0,05), zona proliferativa (GI: 188,32 r 32,59 µm e GII: 213,18 r 23,06 μm, p <0,05), e zona hipertrófica (GI: 372,59 r 45,50 μm e GII: 379,59 r 50,13 μm), e machos descendência: zona de repouso (GIII: 33,18 r 3,55 µm e GIV: 34,88 r 3,15 µm), zona proliferativa (GIII: 216,67 r 26,27 µm e GIV: 214,47 r 29, 84 µm) e zona hipertrófica (GIII: 326,30 r 37,91 µm e GIV: 368,20 r 41,68 µm, p <0,05). Conclusão: os resultados morfométricos mostraram alteração da espessura do disco epifisário dos filhotes e lactantes com hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida, fato que sugerecomprometimento no desenvolvimento do crescimento ósseo.
Objetivos: Avaliar a placa epifisária em crescimento (EPG) de filhotes fêmeas e filhotes machos de mães no período de lactação com hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida. Materiais e Métodos: Com o intuito de analisar placa epifisária em crescimento (EPG) de camundongos fêmeas no período de lactação sob influência da hiperprolactinemia e de seus filhotes após 10 dias de amamentação. Primeiro foi feito a indução ao estado de hiperprolactinemia (Hprl) de 10 fêmeas onde receberam 200 µg/dia dissolvido em 0,2 ml de solução salina por 50 dias consecutivos e 10 fêmeas receberam 0,2 ml de solução salina por 50 dias consecutivos. No 50º, as fêmeas de cada grupo foram colocadas para o acasalamento com machos e continuaram recebendo tratamento (durante a gestação e até o 10º dia de amamentação). As fêmeas lactantes constituíram 2 grupos: grupo lactante controle (GI-Ctr) e o grupo lactante HPrl (GII-Hprl) e seus filhotes constituíram 4 grupos: grupo de filhote fêmea da lactante controle (GIII) e grupo de filhote fêmea da lactante HPrl (GIV), grupo de filhote macho da lactante controle (GV) e grupo de filhote macho da lactante HPrl (GVI). Após o período de amamentação, os filhotes e as lactantes foram sacrificados após anestesia profunda e retirados do joelho direito para análise do tecido cartilaginoso e ósseo. O joelho foi fixado em formaldeído a 10%, descalcificado e submetido a processamento histológico para inclusão em parafina. As lâminas foram coradas por H & E para análise morfométrica. Os níveis hormonais foram avaliados por ELISA e RIA. Os resultados foram submetidos à análise estatística pelo Student-t. Resultados: espessura da placa epifisária dos camungongos filhotes fêmeas: zona de repouso (GI: 32,37 r 3,44 µm e GII: 37,32 r 3,42 µm, p <0,05), zona proliferativa (GI: 188,32 r 32,59 µm e GII: 213,18 r 23,06 μm, p <0,05), e zona hipertrófica (GI: 372,59 r 45,50 μm e GII: 379,59 r 50,13 μm), e machos descendência: zona de repouso (GIII: 33,18 r 3,55 µm e GIV: 34,88 r 3,15 µm), zona proliferativa (GIII: 216,67 r 26,27 µm e GIV: 214,47 r 29, 84 µm) e zona hipertrófica (GIII: 326,30 r 37,91 µm e GIV: 368,20 r 41,68 µm, p <0,05). Conclusão: os resultados morfométricos mostraram alteração da espessura do disco epifisário dos filhotes e lactantes com hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida, fato que sugerecomprometimento no desenvolvimento do crescimento ósseo.