Revestimento a seco: uma nova tecnologia para revestimento de formas farmacêuticas sólidas
Fecha
2021-12-02Autor
Silva, Angela Lima da [UNIFESP]
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O revestimento de formas farmacêuticas sólidas constitui um recurso largamente empregado quando se deseja mascarar o paladar desagradável, prevenir reações de degradação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), melhorar a estabilidade da forma farmacêutica, ou ainda, modificar a liberação do IFA e, assim, melhorar a sua biodisponibilidade. As tecnologias convencionais para o revestimento das formas farmacêuticas sólidas envolvem a atomização de sistemas poliméricos dispersos em solventes orgânicos voláteis e/ou veículos aquosos. Enquanto o emprego de solventes orgânicos é geralmente mais simples e rápido, o uso de veículos aquosos continua sendo o método de escolha devido à ausência de toxicidade, maior segurança, e melhor custo-benefício, entretanto, os sistemas aquosos apresentam limitações, como o maior tempo de secagem, e favorecer a degradação de IFAs sensíveis à umidade. As limitações associadas aos processos de revestimento convencional estimularam a busca de novas tecnologias de revestimento de formas farmacêuticas sólidas. Impulsionada por uma combinação de considerações de custo e funcionalidade, tecnologias de revestimento sem solventes (ou revestimento a seco) têm sido desenvolvidas tanto em ambientes acadêmicos como industriais. O presente trabalho faz uma revisão da tecnologia de revestimento sem solvente (revestimento a seco), destaca sua aplicabilidade industrial e as suas perspectivas futuras. As tecnologias de revestimento sem solventes apresentam inúmeras vantagens em relação aos processos convencionais de revestimento, pois não emitem solventes orgânicos voláteis, permitem obter revestimentos espessos e uniformes em menor tempo de processamento e, empregam, na sua maioria, equipamentos comuns, à exceção dos processos de revestimento de impacto assistido magneticamente, e revestimento eletrostático, que utilizam equipamentos específicos. The coating of solid pharmaceutical forms is a widely used resource when it is desired to mask unpleasant taste, prevent degradation reactions of active pharmaceutical ingredients (APIs), improve the stability of the pharmaceutical dosage form, or modify the release of the API and thus improve its bioavailability. Conventional technologies for coating solid dosage forms involve the atomization of polymeric systems dispersed in volatile organic solvent (s) and/or aqueous vehicles. While the use of organic solvents is generally simpler and faster, the use of aqueous vehicles remains the method of choice due to the absence of toxicity, greater safety, and better cost-effectiveness, however, lower manufacturing cost. However, aqueous systems have limitations, such as longer drying time, and favor degradation of moisture sensitive APIs. The limitations associated with conventional coating processes have stimulated the search for new technologies for coating solid pharmaceutical dosage forms. Driven by a combination of cost and functionality considerations, solvent-free coating technologies (or dry coating) have been developed in academic and industrial environments. The present work reviews the solvent-free coating technology (dry coating), highlights its industrial applicability, and its future perspectives. Solvent-free coating technologies have numerous advantages over conventional coating processes, as they do not emit volatile organic solvents, allow thick and uniform coatings to be obtained in less processing time, and mostly use common equipment, with the exception of processes magnetically assisted impact coating, and electrostatic coating, which use specific equipment.
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