QUEBRANDO SILÊNCIOS: uma investigação do aborto induzido a partir das obras de Paula Rego, Mujeres Creando e Aleta Valente
Data
2021-08-23
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
Ao longo dos séculos corpos femininos foram cerceados pelas leis da Igreja e do Estado. Diferentes manobras foram elaboradas para que se criasse um imaginário em torno da mãe e da maternidade ideal, que privaram em sua grande maioria as mulheres de sua própria liberdade de escolha. Um direito ainda não integralmente conquistado é o da opção sobre a maternidade, concedido principalmente às europeias, cabe a milhões de outras o parto não desejado, ou então, recorrer a clandestinidade. Essa pesquisa visa elucidar sobre o tema do aborto induzido a partir da “Sem título” (1998) da portuguesa Paula Rego (1935 -); Espacio para Abortar” (2014) do coletivo boliviano Mujeres Creando; “Vamos falar de aborto” (2017) e “Marque um X para cada aborto que você já fez” (2019) da carioca Aleta Valente (1986 -).
Throughout the centuries female bodies have been cerceated by laws from the church and the state. Different manouvers have been elaborated in order to create an imaginary around motherhood and the ideal mother, this greatly limited women's freedom of choice. One right that has not yet been fully conquered is the right to choose maternity, granted mainly to europeans, it is up to millions of others the unwanted birth, or else, resort to clandestinity. This research aims to elucidate on the theme of induced abortion from "Untitled" (1998) by the portuguese Paula Rego (1935 -); "Espacio para Abortar" (2014) by the Bolivian collective Mujeres Creando; "Vamos falar de aborto" (2017) and "Marque um X para cada aborto que você já fez" (2019) by the Rio de Janeiro artist Aleta Valente (1986 -).
Throughout the centuries female bodies have been cerceated by laws from the church and the state. Different manouvers have been elaborated in order to create an imaginary around motherhood and the ideal mother, this greatly limited women's freedom of choice. One right that has not yet been fully conquered is the right to choose maternity, granted mainly to europeans, it is up to millions of others the unwanted birth, or else, resort to clandestinity. This research aims to elucidate on the theme of induced abortion from "Untitled" (1998) by the portuguese Paula Rego (1935 -); "Espacio para Abortar" (2014) by the Bolivian collective Mujeres Creando; "Vamos falar de aborto" (2017) and "Marque um X para cada aborto que você já fez" (2019) by the Rio de Janeiro artist Aleta Valente (1986 -).
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COMETI, Gabriela