Tecnologia Oftálmica

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    Produção de áudios padronizados da narrativa clínica da queixa e duração dos pacientes como ferramenta de ensino e promoção em saúde
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Guimarães, Layza Amanda Souza [UNIFESP]; Schor, Paulo [UNIFESP]; Lemos, Rafael da Silva [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/0936891207893948; https://lattes.cnpq.br/3542867700396961
    Objetivo:  Recolhimento  de  áudios  de  formato  padronizado,  contendo  informações clínicas  subjetivas  de  pacientes  com  diversas condições  oculares.  Métodos: O estudo foi desenvolvido, utilizando os áudios capturados de pacientes do complexo  de  ambulatórios  do  Departamento  de  Oftalmologia,  foram  incluídos  pacientes  de  demanda  espontânea  dos  ambulatórios  (casos  novos  e  retornos  com  diagnóstico  fechado), maiores de idade, de ambos os sexos, que aceitaram participar do estudo.  Foi  aplicado  um  questionário  semi­estruturado  e  breve  a  todos  os  entrevistados,  cujas  respostas  foram  gravadas  em  equipamento  portátil.Resultados:  Foram  inicialmente  captados  10  áudios  a  partir  das  perguntas  abrangentes.  A  partir  da  experiência  qualitativa  o  processo  de  perguntas  foi  aprimorado  e  40  novas  entrevistas semi estruturadas foram realizadas. Do total de 50 áudios obtidos a partir  das  entrevistas  direcionadas,  16  foram  descartadas  por  falta  de  compreensão  por  parte do entrevistado, introdução de terceiros durante a entrevista  e por motivos de  ruídos  externos  comprometendo  o  entendimento  das  palavras  ditas  pelo  entrevistado;  37  foram  passíveis  de  serem  introduzidos  no  estudo.  Obteve­se  no  final 37 áudios de duração média de 40 segundos, com intervalo de 28 segundos a  70  segundos,  dos  quais  foram  incluídos  no  estudo  de  acordo  com  os  critérios  de  inclusão e exclusão, correspondendo a 21 classificações de CID. Os 37 áudios eram  de  37  pacientes  sendo  que  13  (35,1%)  eram  do  sexo  masculino  e  24  (64,9%)  do  sexo  feminino.  A  idade  média  desses  pacientes  foi  de  51,  mediana  de  58  anos  variando de 18 a 80 anos. Conclusões:O estudo  permitiu a criação de áudios com  tamanho e duração padronizados e com riqueza de diversidade e conteúdo
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    Avaliação da acuidade visual e do eletrorretinograma multifocal em pacientes com alterações visuais e história pregressa de febre reumática
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Borges, Milena Leal [UNIFESP]; Sacai, Paula Yuri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6877836442964718
    Objetivos: Condições inflamatórias sistêmicas podem repercutir na saúde ocular, especificamente na retina. Os objetivos desse estudo foram avaliar a acuidade visual e os achados do eletrorretinograma multifocal em pacientes com alterações visuais e histórico pregresso de febre reumática e identificar as principais queixas visuais. Metodologia: estudo observacional, retrospectivo e descritivo foi realizado a partir dos prontuários de pacientes com queixas visuais encaminhados para um Laboratório Especializado de Eletrofisiologia Visual, nos últimos 10 anos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, histórico prévio de febre reumática e submetidos ao procedimento de eletrorretinograma (ERG) multifocal e avaliação por médico oftalmologista especialista em retina. Os principais critérios de exclusão foram doenças oculares prévias, história positiva para doenças oculares hereditárias ou consanguinidade. A acuidade visual (AV) melhor corrigida foi medida monocularmente para longe, em tabela ETDRS (4 metros) e foram classificados sem deficiência visual quando melhor ou igual a 20/40. O eletrorretinograma multifocal foi realizado compreendendo anéis concêntricos em 0, 5, 10, 15, 20 e 25 graus de excentricidade retiniana. Resultados: De um total de 62 prontuários de pacientes com histórico de febre reumática, foram elegíveis para o estudo 26 pacientes (14 homens), com idades variando de 41 a 63 anos. As principais queixas visuais incluíram nictalopia (96,15%), alteração de campo visual (84,61%), baixa acuidade visual (57,70%), discromatopsia (53,84%) e fotofobia (53,84%). Todos os pacientes tiverem a AV de 20/40 ou melhor, em pelo menos um dos olhos. A média de acuidade visual no melhor olho foi de 0,07 (20/20) ± 0,12 logMAR e AV no pior olho foi de 0,30 (20/40) ± 0,42 logMAR com diferença interocular significante de acuidade visual entre os olhos (t= -2,726; p=0,01). Em 24 pacientes (92,31%), o eletrorretinograma multifocal demonstrou alterações na função macular em ambos os olhos. Na análise do olho de melhor acuidade visual e das amplitudes do ERG multifocal em 0 grau não houve correlação estatisticamente significante (r= -0,315; p=0,124). Conclusões: Todos os pacientes foram classificados sem deficiência visual, ao considerar a acuidade visual no melhor olho. As alterações retinianas na região macular foram evidenciadas pelos achados do ERG multifocal com perda da função na maioria dos pacientes, confirmando que os achados eletrorretinográficos podem preceder a perda da acuidade visual. As principais queixas visuais foram nictalopia e alteração de campo visual. Dessa forma, destaca-se a importância da investigação da saúde ocular, com diferentes exames funcionais complementares nesse pequeno grupo de pacientes com história pregressa de febre reumática e queixas visuais.
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    O uso de descritores DeCS/MeSH no exame de fotodocumentação em hospital terciário de atendimento oftalmológico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Santos, Leticia Mayumi Hirota dos [UNIFESP]; Hirai, Flávio Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6575096591259140; http://lattes.cnpq.br/1054896157454456
    Introdução: A documentação fotográfica é uma ferramenta importante para o registro e acompanhamento de casos que envolvam a superfície ocular e o segmento anterior do olho. O Setor de Doenças Externas Oculares e Córnea possui um vasto material fotográfico de diversos casos de pacientes seguidos nos ambulatórios da oftalmologia do hospital universitário da UNIFESP/EPM, porém não há uma padronização dos termos utilizados na indexação dos casos. O vocabulário DeCS/MeSH é um vocabulário controlado e organizado de maneira hierárquica, usado na indexação de documentos da literatura técnica e científica das ciências biomédicas e saúde, que facilitam o acesso à informação. A padronização de informações de um banco de dados fornece ferramentas úteis para a realização de extração de informações, para pesquisas clínicas ou acadêmicas. Objetivo: O objetivo principal do estudo foi criar um protocolo de padronização para o registro de casos da fotodocumentação utilizando descritores DeCS/MeSH. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo revisão bibliográfica qualitativa de 12 artigos para analisar a forma como os descritores são utilizados pela base de dados PUBMED na indexação de artigos. Foi feita a simulação de 2 bancos de dados, um padronizado e outro não, e teste a examinadores externos foram aplicados, a fim de, analisar o modelo de padronização quanto sua empregabilidade e facilidade no uso. Resultados: A simulação do banco de dados padronizado e a aplicação de testes aos examinadores externos obtiveram resultados positivos quanto sua facilidade na classificação e identificação de casos. Conclusão: A aplicação da padronização do banco de dados se mostrou de grande importância se implementada em ambiente real.
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    Estudo retrospectivo do perfil clínico e demográfico dos pacientes atendidos em um período de 24 meses no Ambulatório de Visão Subnormal do Hospital Universitário da Unifesp
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Nascimento, Dayélli Kézia Freitas [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/7665707924993042
    Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente o perfil clínico e demográfico dos pacientes referidos para o Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp em um período de 24 meses. Métodos: Foram incluídos os dados levantados em prontuários de pacientes referidos para o Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp/Escola Paulista de Medicina. Os prontuários incompletos ou duplicados foram excluídos do estudo. Os dados clínicos e demográficos (incluindo sexo, idade, procedência, escolaridade e ocupação, setor de encaminhamento, causa principal e tempo da baixa visão, demandas para reabilitação visual, acuidade visual (AV), refração, recursos assistivos prescritos, número de sessões e eficiência visual alcançada com o uso da magnificação) foram localizados e organizados em banco de dados informatizado no Microsoft Excel®. Resultados: Este estudo incluiu os prontuários de 336 pacientes (51,8% do sexo feminino) com idade média de 49 ± 25 anos (4 a 94 anos), sendo a maioria adultos (83,9%; n=282); todos exceto três eram procedentes do estado de São Paulo, 59,5% (n=200) não haviam concluído o ensino fundamental e 63,9% (n=215) possuía ocupações relacionadas a atividades instrumentais de vida diária ou estava aposentado/desempregado. A maioria dos pacientes (39,9%, n=131) foi encaminhada pelo Setor de Retina e Vítreo do nosso próprio departamento, sendo as doenças de retina (69,4%, n=233) a principal causa de baixa visão. Em 44,5% (n=163) da amostra a baixa visão era recente (até 5 anos) e 20,5% (n=69) dos pacientes possuíam baixa visão desde a infância. A leitura foi a demanda mais apontada (398/962), principalmente para perto (281/962). A AV no olho de melhor visão, para longe foi em média 0,97 ± 0,44 logMAR e para perto média 0,86 ± 0,34 logMAR. Para 127 (37,8%) pacientes foram adaptados recursos de magnificação, sendo 99 (69,0%) deles para perto e 45 (31,0%) para longe, sendo necessárias em média duas sessões de treinamento. A acuidade visual alcançada com recurso óptico para longe foi em média 0,37 ± 0,10 logMAR e com recurso óptico para perto 0,28 ± 0,18 logMAR, sendo estatisticamente melhor (p<0,001) tanto com o uso do recurso de magnificação para longe quanto para perto. Conclusão: A compreensão do perfil clínico e demográfico dos pacientes atendidos no nosso serviço, bem como os resultados alcançados por meio da reabilitação visual, é fundamental para a gestão em saúde e a assistência adequada ao paciente com baixa visão.
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    Tumores oculares infantis: perfil e conduta dos casos encaminhados ao setor de oncologia ocular do departamento de oftalmologia e ciências visuais da Unifesp
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2023-12-11) Ferreira, Guilherme Rodrigues [UNIFESP]; Fernandes, Arthur Gustavo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9583719860939399; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico e as condutas adotadas para pacientes pediátricos com suspeita ou diagnóstico de tumor ocular encaminhados ao setor de Oncologia Ocular do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp. Métodos: Estudo ambispectivo, realizado inicialmente por meio da revisão do prontuário eletrônico de pacientes pediátricos encaminhados ao Setor de Oncologia Ocular do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp com suspeita de tumor ocular no período de setembro de 2013 a agosto de 2023. No período de agosto de 2023 a setembro de 2023, a triagem dos pacientes foi realizada presencialmente no ambulatório de Oncologia Ocular. Resultados: Um total de 175 indivíduos com idade menor que 18 anos (49,1% sexo feminino) com hipótese diagnóstica de tumores oculares foram incluídos no presente estudo, apresentando idade média de 8,8±4,5 anos. Os tumores oculares benignos mais frequentes foram Nevus de conjuntiva (33,7%), papiloma conjuntival (10,2%) e granuloma piogênico (7,4%). Entre os tumores oculares malignos encontrados no estudo estão o carcinoma espinocelular (CEC) (5,7%) e o retinoblastoma (2,8%). As condutas mais frequentes foram exame + retorno (50,9%), tratamento (21,1%), apenas retorno (13,7%), encaminhamento para outro setor (13,1) e alta (1,1%). Conclusão: Os tumores oculares mais frequentemente diagnosticado em crianças e adolescentes foram benignos sendo o Nevus de conjuntiva o mais frequente. Para tais casos, a conduta mais adotada foi a de exames e acompanhamento. Para as neoplasias malignas como o CEC, as condutas mais adotas foram prescrição de colírio quimioterápico e cirurgia.