Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA)

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    O Menelik e O Menelick 2o ato: permanência da imprensa negra e seu potencial pedagógico para o ensino de história
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-29) Silva, Robson Rodrigues da [UNIFESP]; Vieira, Cleber Santos; http://lattes.cnpq.br/6363945865784406; http://lattes.cnpq.br/3342883184341213
    Este trabalho propõe um estudo histórico de periódicos da imprensa negra buscando o potencial pedagógico dessas publicações, pensando especificamente no Ensino de História no 9º ano do Ensino Fundamental II. Os periódicos escolhidos são O Menelik, publicado pela primeira vez em 1915, e a revista O Menelick 2º Ato, cujo primeiro número foi publicado em 2010. Em relação ao jornal O Menelik encontramos dois exemplares, números 13 e 14, os quais até o momento de construção dessa pesquisa, não haviam sido abordados em outros trabalhos consultados. Seguindo as ideias de Moura (2019) entendemos a imprensa negra como um grupo específico de resistência que existiu e resistiu a diferentes conjunturas ao longo do século XX e permanece no século XXI. O contexto de surgimento da imprensa negra, dos estudos que a envolvem, bem como seus significados são abordados de acordo com autores como Domingues (2007, 2008a, 2008b), Jacino (2008), Malatian (2018), Ferrara (1986), Bastide (1973). A metodologia de análise das fontes/objetos de pesquisa seguirá os aportes de Luca (2015), Cruz e Peixoto (2007) e Bittencourt (2008). Do ponto de vista do lugar do ensino de História, consideramos a escola como uma instituição no interior de uma estrutura social racista, e buscamos apontar as lutas do Movimento Negro ao longo do século XX e início do XXI que culminaram na aprovação da Lei 10.639/03, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), instituindo no currículo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Analisamos também as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, do ponto de vista de sua construção e dos desafios para sua implementação. As análises propostas neste trabalho entendem que a construção de narrativas históricas, ancoradas no protagonismo negro, fazem parte das disputas de poder envolvidas na escrita da História. Tais reflexões apoiam-se na perspectiva de Trouillot (2016). Nossas análises pautadas nos objetivos e conceitos explicitados, encontraram nos jornais e revistas estudados inúmeros temas pertinentes para a produção de narrativas históricas que valorizem a participação da população negra na história do Brasil. Neste sentido apontamos algumas possibilidades de sequências didáticas baseadas na pesquisa das fontes, além de propostas para a formação de professores de História em uma perspectiva de ensino antirracista. As propostas que fizemos envolvem também relatos de experiências realizadas durante a construção da pesquisa.
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    “Novamente esse assunto!” A Educação e relações étnico-raciais e formação de docentes do Ensino Fundamental em espaço escolar
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-07) Costa, Tatiana Correia Vital da [UNIFESP]; Carvalho, João do Prado Ferraz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7803829758779154; http://lattes.cnpq.br/7672892072701660
    O objetivo desta pesquisa é demonstrar as abordagens sobre as temáticas das relações étnico raciais e o ensino de história da África e afro-brasileira na formação continuada em espaço escolar no período de 1992 a 2019 em duas escolas na cidade de São Paulo. A organização das fontes documentais; sendo os planos do Projeto Estratégico/Especial de Ações (PEAs), os livros de registros das sínteses dos encontros de PEAs, os projetos anexados nos PPP e os registros das ações pedagógicas nos livros de Reunião Pedagógica, foram baseados nas teorias de gêneros textuais e tipificações de Charles Bazerman. Os principios metodólógicos para análise das fontes, teve como fundamento teórico a metodologia do paradigma indiciário de Carlo Ginzburg e as teorias críticas de currículo de Ivor Goodson e Tomas Tadeu da Silva. A pesquisa identificou as mudanças e as permanencias, como também os arranjos disciplinares que ocorreram ao longo do tempo com as temáticas e conteúdos pertinentes as relações étnico-raciais, até a implementação da lei 10639/2003, bem como o impacto das políticas públicas na constituição de um currículo para formação docente continuada em serviço na unidade escolar.
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    Entre diálogos e saberes: ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental e experiências docentes em territórios periféricos na cidade de São Paulo.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-08) Silva, Amanda Carvalho; Carvalho, João do Prado Ferraz de; http://lattes.cnpq.br/7803829758779154; http://lattes.cnpq.br/3874469616341866
    Esta pesquisa se propõe a analisar o ensino de História nos anos iniciais do ensino fundamental a partir da narrativa de professores desta faixa etária. Para tanto, além de pesquisar as questões teórico-metodológicas que se atentam ao ciclo I do ensino fundamental, serão apresentadas as relações que os professores e professoras, têm ou não, com o ensino de História e como este se apresenta nas salas de aula a partir da análise de entrevistas. A partir dos relatos de professores e professoras de duas escolas da rede pública da zona leste da cidade de São Paulo, refletiremos através de suas trajetórias de vida, o que pensam e o que produzem acerca da História ensinada nos anos iniciais. Nesse sentido, para discutir os saberes docentes, utilizaremos as contribuições de Tardif (1991, 1999, 2002, 2014) e Monteiro (2007) e ao analisar o ensino de História nos anos iniciais, as contribuições de Carvalho (2014, 2018, 2020), Oliveira (2003, 2011, 2013), Soares (2009) e Fonseca (2007) serão as bases deste estudo. Para apresentar as narrativas de professores e discuti-las nesta pesquisa, referenciamos os estudos de Nora (1993); enquanto para compreender o lugar das disciplinas e culturas escolares e do espaço escola, utilizaremos Viñao (2007), Chervel (1990) e Bittencourt (2004). Por fim, elaboramos um documento colaborador para os professores entrevistados a ser discutido em suas formações e encontros nas escolas a respeito do que pode ser o conhecimento histórico nos anos iniciais do ensino fundamental, com o intuito de colaborar com o debate na área da Educação e do Ensino de História.
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    As memórias de professores de História sobre suas práticas educativas no Museu Paulista
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-16) Silva, Adriane Pena da; Siqueira, Lucília Santos; http://lattes.cnpq.br/0885840108935155; https://lattes.cnpq.br/1199404350327013
    O objetivo deste trabalho é apresentar perspectivas sobre a relação entre o Ensino de História escolar e o uso de museus históricos por professores da Educação Básica. Por meio de entrevistas feitas com docentes que visitaram o Museu Paulista (localizado na cidade de São Paulo) entre o fim dos anos 1990 e 2013, a intenção foi refletir sobre a memória de um grupo de professores sobre as práticas de ensino utilizadas nas visitas com seus alunos. Para a realização desse estudo, foram apresentadas algumas balizas dos campos teóricos do Ensino de História escolar e educação em museus. Este trabalho também trouxe algumas reflexões sobre o Programa Cultura é Currículo, política pública promovida pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), no estado de São Paulo, que vigorou entre 2009 e 2014 e promovia visitas a diversos espaços culturais, como o Museu Paulista. Ao final, essa pesquisa traz diretrizes procedimentais que podem servir como referencial para o planejamento de visitas a instituições culturais, com enfoque em museus. Assim, esperamos ampliar a discussão em torno da educação museal e do uso de museus históricos nas aulas de História. Esse estudo traz voz aos docentes que visitaram o Museu Paulista e têm em suas memórias práticas educativas que podem servir tanto de registro das possibilidades que o museu trazia até aquele momento, quanto referenciais para outros docentes que busquem utilizar museus históricos em suas aulas.
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    “Um edifício grandiloquente e classicizante”: o prédio da pinacoteca de são paulo e seu potencial educativo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-19) Yamaguchi, Renato Akio da Cruz [UNIFESP]; Siqueira, Lucília Santos; http://lattes.cnpq.br/0885840108935155; http://lattes.cnpq.br/2979459547450116
    O prédio da Praça da Luz, nº2, no centro da cidade de São Paulo, que hoje sedia a Pinacoteca de São Paulo, abrigou diversas outras instituições: o Liceu de Artes e Ofícios, os serviços da Divisão de Preservação Artística e Cultural e a Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo, o prédio erguido em 1897 e com características neoclássicas se insere em um contexto de modernização da cidade de São Paulo. O objetivo inicial desta pesquisa é desvelar o prédio diminuído pelo museu, analisando seu processo de construção e seus usos ao longo do tempo. Em seguida, faremos uma análise sobre seu tombamento e as justificativas para sua preservação. O fim último da pesquisa é refletir sobre o potencial educativo dessa grande e antiga edificação e, a partir disso, elaborar diretrizes para sua apresentação aos cidadãos por meio de um roteiro educativo.