Avaliação ultrassonográfica do baço por elastografia em pacientes com Esquistossomose mansoni

Abstract

Objectives: To compare spleen stiffness (SS) by Point Shear Wave Speed Measurement (pSWE) elastography (VTTQ) in patients with splenic hepatic Schistosomiasis Mansoni (SM) in relation to asymptomatic studies and correlated with splenic parenchymal stiffness with indicators of portal hypertension for conventional ultrasound (US) and Doppler velocimetry. Methods: From June 2016 to May 2018, we evaluated patients with hepatosplenic SM and asymptomatic volunteers (AV), correlating the SS of these two groups using the elastography technique that assesses tissue elasticity through point measurement of shear wave velocity (Point Shear Wave Speed Measurement (pSWE) with Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI). We correlate the stiffness of the splenic tissue with the degree of hepatic fibrosis classified by Niamey's criteria and the main ultrasound indicators of portal hypertension, as portal and splenic vein diameter, portal vein flow velocity, as well as splenomegaly and siderotic nodules in the spleen. Results: This study included 68 patients. The mean of SS patients was 50.4 ± 10.9 years (age range 31-76 years) and the age of asymptomatic volunteers was 37.6 ± 12.5 years; (age range 24-68 years). Mean spleen stiffness measurements using ARFI elastography were 2.1 m/s in AV patients and 3.5 m/s in SM patients (p <0.0001). There was a correlation between SS and portal vein diameter (r = 0.661), SS and splenic vein diameter (r = 0.722) and SS and splenic index (r = 0.807). Conclusion: Spleen stiffness assessed with ARFI elastography was higher in SM patients compared with AV and can be used as a noninvasive indicator of hypertension portal.

Objetivo: Comparar a rigidez do baço (RB) pela elastografia pSWE (VTTQ) em pacientes com esquistossomose Mansoni (EM) hepatoesplênica em relação a voluntários assintomáticos e correlacionar a rigidez do parênquima esplênico com indicadores de hipertensão portal à ultrassonografia (US) convencional e a Dopplervelocimetria. Métodos: Avaliamos no período de junho de 2016 a maio de 2018, pacientes com EM na forma hepatoesplenica e voluntários assintomáticos, correlacionando a RB desses dois grupos utilizando a técnica de elastografia que avalia a elasticidade tecidual através da medida pontual da velocidade da onda de cisalhamento (Point Shear Wave Speed Measurement - pSWE) com impulso de força de radiação acústica (ARFI). Correlacionamos a rigidez do tecido esplênico com o grau de fibrose hepática classificado pelo critério de Niamey e com os principais indicadores ultrassonográficos de hipertensão portal relacionado a doença, ou seja, o diâmetro da veia porta e esplênica, a velocidade do fluxo na veia porta, assim como a presença de esplenomegalia e nódulos sideróticos no baço. Resultados: Este estudo incluiu 68 pacientes. A média de idade dos pacientes com EM foi de 50,4 ± 10,9 anos (faixa etária de 31 a 76 anos) e a idade dos voluntários assintomáticos foi de 37,6 ± 12,5 anos; (faixa etária de 24 a 68 anos). A média das medidas da rigidez do baço usando elastografia ARFI foi de 2,1 m/s em voluntários saudáveis e 3,5 m/s em pacientes com EM (p <0,0001). Observou-se correlação entre a RB e o diâmetro da veia porta (r = 0,661), da RB e o diâmetro da veia esplênica (r = 0,722) e da RB e o índice esplênico (r = 0,807). Conclusão: A rigidez do baço avaliada com a elastografia ARFI foi maior em pacientes com EM em comparação com os voluntários assintomáticos e pode ser utilizada como indicador não invasivo de hipertensão portal.