Análise das citocinas relacionadas à regeneração do fígado remanescente após técnicas de ressecção hepática em dois tempos com ligadura da veia porta: modelo experimental em suínos
Data
2019-10-31
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Introduction: For most patients with malignant liver tumors, hepatectomy is the only therapeutic modality capable of increasing long-term survival or even cure, but only 10-25% of these patients are resectable on presentation of the disease. Insufficient future liver remnant (FRL) is the leading cause of unresectability of these lesions and portal vein ligation (PVL) is traditionally used to increase the FRL. ALPPS is a new approach that combines hepatic bipartition with PVL, leading to more significant liver regeneration than PVL alone. In this experimental study, we aimed to analyze cytokines related to FRL growth. Methods: Seven pigs were submitted to the first stage of ALPPS and in 7 other animals, only portal vein ligation (PVL) was performed. We compared the ALPPS group with the PVL group for the following variables: serum cytokine levels, FRL growth parameters, mitosis and Ki-67 positive cell count in the FRL. Also, regardless of ALPPS or LVP group, we divided the animals between low and high liver regeneration according to median values of FRL weight, number of mitoses per 10 high power fields and remnant liver Ki-67 in the FRL. Results: We identified higher serum levels of IL-6, TNF- and IL-1 in the group with higher FRL weight gain. In animals with higher cell proliferation (mitoses and Ki-67) we found lower levels of IL-12. There was no difference in FRL growth between the ALPPS and LVP groups. Conclusion: In this study we were able to identify cytokines IL-6, TNF-, IL-1 and IL-12 as inflammatory factors related to liver regeneration (FRL weight and cell proliferation), although we did not observe any difference in FRL regeneration between the ALPPS and LVP groups.
Introdução: Para a maioria dos pacientes com tumores hepáticos malignos, a hepatectomia é única modalidade terapêutica capaz de possibilitar o aumento da sobrevida em longo prazo ou até a cura, mas somente 10-25% desses pacientes são ressecáveis na apresentação da doença. O futuro fígado remanescente (FFR) insuficiente é a principal causa de irressecabilidade dessas lesões e a ligadura da veia porta (LVP) é a estratégia tradicionalmente utilizada para aumentar o FFR. O ALPPS é uma nova abordagem que associa a bipartição hepática à LVP, levando à regeneração hepática mais expressiva do que a LVP isolada. Nesse estudo experimental, temos como objetivo analisar as citocinas relacionadas ao crescimento do FFR. Métodos: Sete suínos foram submetidos ao primeiro estágio do ALPPS e em outros 7 animais foi realizada somente a ligadura da veia porta (LVP). Comparamos o grupo ALPPS com o grupo LVP com relação às seguintes variáveis: níveis séricos de citocinas, parâmetros de crescimento do fígado remanescente, contagem de mitoses e de células positivas para o Ki-67 no fígado remanescente. Além disso, independentemente do procedimento cirúrgico executado (ALPPS ou LVP), dividimos os animais entre baixa e alta regeneração hepática de acordo com os valores medianos do peso do fígado remanescente, número de mitoses por 10 campos de grande aumento e Ki-67 do fígado remanescente. Resultados: identificamos níveis séricos mais elevados de IL-6, TNF- e IL-1 no grupo com maior aumento de peso do FFR. Nos animais com maior proliferação celular (mitoses e Ki-67) encontramos níveis mais baixos de IL-12. Não houve diferença no crescimento do FFR entre os grupos ALPPS e LVP. Conclusão: Nesse estudo conseguimos identificar as citocinas IL-6, TNF-, IL-1 e IL-12 como fatores inflamatórios relacionados com a regeneração hepática (peso e proliferação celular no FFR), embora não tenhamos observado diferença na regeneração do FFR entre os grupos ALPPS e LVP.
Introdução: Para a maioria dos pacientes com tumores hepáticos malignos, a hepatectomia é única modalidade terapêutica capaz de possibilitar o aumento da sobrevida em longo prazo ou até a cura, mas somente 10-25% desses pacientes são ressecáveis na apresentação da doença. O futuro fígado remanescente (FFR) insuficiente é a principal causa de irressecabilidade dessas lesões e a ligadura da veia porta (LVP) é a estratégia tradicionalmente utilizada para aumentar o FFR. O ALPPS é uma nova abordagem que associa a bipartição hepática à LVP, levando à regeneração hepática mais expressiva do que a LVP isolada. Nesse estudo experimental, temos como objetivo analisar as citocinas relacionadas ao crescimento do FFR. Métodos: Sete suínos foram submetidos ao primeiro estágio do ALPPS e em outros 7 animais foi realizada somente a ligadura da veia porta (LVP). Comparamos o grupo ALPPS com o grupo LVP com relação às seguintes variáveis: níveis séricos de citocinas, parâmetros de crescimento do fígado remanescente, contagem de mitoses e de células positivas para o Ki-67 no fígado remanescente. Além disso, independentemente do procedimento cirúrgico executado (ALPPS ou LVP), dividimos os animais entre baixa e alta regeneração hepática de acordo com os valores medianos do peso do fígado remanescente, número de mitoses por 10 campos de grande aumento e Ki-67 do fígado remanescente. Resultados: identificamos níveis séricos mais elevados de IL-6, TNF- e IL-1 no grupo com maior aumento de peso do FFR. Nos animais com maior proliferação celular (mitoses e Ki-67) encontramos níveis mais baixos de IL-12. Não houve diferença no crescimento do FFR entre os grupos ALPPS e LVP. Conclusão: Nesse estudo conseguimos identificar as citocinas IL-6, TNF-, IL-1 e IL-12 como fatores inflamatórios relacionados com a regeneração hepática (peso e proliferação celular no FFR), embora não tenhamos observado diferença na regeneração do FFR entre os grupos ALPPS e LVP.