Efeito agudo do laser de baixa potência na fadiga do bíceps braquial de atletas de voleibol
Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
Introduction: Low-power laser therapy has among its aims to aid the recovery of biological tissues, attenuating the effects of muscle fatigue and contributing to the improvement of performance in athletes. Methodological aspects still limit the conclusions of the acute effect of laser therapy on muscular performance. Objective: To verify the acute effect of low-power therapeutic laser in the induced fatigue in biceps brachii of volleyball athletes. Methods: This was a randomized double-blind study, approved by Institutional Review Board of UNESP, Marilia. Nineteen volleyball athletes of both sexes participated in this study. Electromyographic data were collected from the biceps brachii muscle in isometric exercise of the elbow flexion before and after the application of the therapeutic laser. A dumbbell with 75% of the force peak, obtained by a load cell, was used for the fatigue protocol. The volunteers then underwent laser (active or placebo) application on six points of the biceps brachii muscle. The EMG data were analyzed in the frequency domain using the Myosystem (R) software. The distribution of normality was verified by the Shapiro-Wilk test, and repeated measures ANOVA (split plot) was used to test the interaction between time and group. Results: No significant interaction between group and time was observed for any analyzes variables, indicating that the irradiated group did not show advantages over the placebo group. Conclusion: After the proposed fatigue protocol, a single low-power laser application was not sufficient to produce positive effects on strength performance and on the electromyographic signal of the biceps brachii muscle of volleyball athletes.
Introdução: A laserterapia de baixa potência tem entre seus propósitos auxiliar a recuperação de tecidos biológicos, atenuando os efeitos da fadiga muscular e contribuindo com a melhora do desempenho em atletas. Aspectos metodológicos ainda limitam as conclusões do efeito agudo da laserterapia sobre o desempenho muscular. Objetivo: Verificar o efeito agudo do laser terapêutico de baixa potência na fadiga induzida do bíceps braquial de atletas de voleibol. Métodos: Este foi um estudo randomizado e duplo-cego, aprovado pelo Comitê de Ética da UNESP de Marília. Participaram do estudo 19 atletas de voleibol de ambos os sexos. Realizou-se coleta de dados eletromiográficos do músculo bíceps braquial no exercício isométrico de flexão de cotovelo antes e após a aplicação do laser terapêutico. Um haltere com 75% do pico de força, obtido por uma célula de carga, foi utilizado para o protocolo de fadiga. Em seguida, os voluntários foram submetidos à aplicação do laser (ativo ou placebo) em seis pontos do músculo bíceps braquial. Os dados eletromiográficos foram analisados no domínio da frequência, utilizando-se o software Myosystem®. Verificou-se a distribuição de normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk, e utilizou-se Anova (split plot) de medidas repetidas a fim de testar a interação entre tempo e grupo. Resultados: Para nenhuma das variáveis analisadas foi observada interação significativa entre grupo e tempo, indicando que o grupo irradiado não apresentou vantagens com relação ao grupo placebo. Conclusão: Após o protocolo de fadiga proposto, uma única aplicação de laser de baixa potência não foi suficiente para produzir efeitos positivos no desempenho de força e no sinal eletromiográfico do músculo bíceps braquial de atletas de voleibol.
Introdução: A laserterapia de baixa potência tem entre seus propósitos auxiliar a recuperação de tecidos biológicos, atenuando os efeitos da fadiga muscular e contribuindo com a melhora do desempenho em atletas. Aspectos metodológicos ainda limitam as conclusões do efeito agudo da laserterapia sobre o desempenho muscular. Objetivo: Verificar o efeito agudo do laser terapêutico de baixa potência na fadiga induzida do bíceps braquial de atletas de voleibol. Métodos: Este foi um estudo randomizado e duplo-cego, aprovado pelo Comitê de Ética da UNESP de Marília. Participaram do estudo 19 atletas de voleibol de ambos os sexos. Realizou-se coleta de dados eletromiográficos do músculo bíceps braquial no exercício isométrico de flexão de cotovelo antes e após a aplicação do laser terapêutico. Um haltere com 75% do pico de força, obtido por uma célula de carga, foi utilizado para o protocolo de fadiga. Em seguida, os voluntários foram submetidos à aplicação do laser (ativo ou placebo) em seis pontos do músculo bíceps braquial. Os dados eletromiográficos foram analisados no domínio da frequência, utilizando-se o software Myosystem®. Verificou-se a distribuição de normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk, e utilizou-se Anova (split plot) de medidas repetidas a fim de testar a interação entre tempo e grupo. Resultados: Para nenhuma das variáveis analisadas foi observada interação significativa entre grupo e tempo, indicando que o grupo irradiado não apresentou vantagens com relação ao grupo placebo. Conclusão: Após o protocolo de fadiga proposto, uma única aplicação de laser de baixa potência não foi suficiente para produzir efeitos positivos no desempenho de força e no sinal eletromiográfico do músculo bíceps braquial de atletas de voleibol.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sao Paulo Sp, v. 23, n. 6, p. 431-435, 2017.