Treinamento de Força em Ratos Espontaneamente Hipertensos com Hipertensão Arterial Grave
Data
2016
Tipo
Artigo
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Resumo
Background: Resistance training (RT) has been recommended as a non-pharmacological treatment for moderate hypertension. In spite of the important role of exercise intensity on training prescription, there is still no data regarding the effects of RT intensity on severe hypertension (SH). Objective: This study examined the effects of two RT protocols (vertical ladder climbing), performed at different overloads of maximal weight carried (MWC), on blood pressure (BP) and muscle strength of spontaneously hypertensive rats (SHR) with SH. Methods: Fifteen male SHR [206 +/- 10 mmHg of systolic BP (SBP)] and five Wistar Kyoto rats (WKY; 119 +/- 10 mmHg of SBP) were divided into 4 groups: sedentary (SED-WKY) and SHR (SED-SHR); RT1-SHR training relative to body weight (similar to 40% of MWC); and RT2-SHR training relative to MWC test (similar to 70% of MWC). Systolic BP and heart rate (HR) were measured weekly using the tail-cuff method. The progression of muscle strength was determined once every fifteen days. The RT consisted of 3 weekly sessions on non-consecutive days for 12-weeks. Results: Both RT protocols prevented the increase in SBP (delta -5 and -7 mmHg, respectively; p > 0.05), whereas SBP of the SED-SHR group increased by 19 mmHg (p < 0.05). There was a decrease in HR only for the RT1 group (p < 0.05). There was a higher increase in strength in the RT2 (140%; p < 0.05) group as compared with RT1 (11%; p > 0.05). Conclusions: Our data indicated that both RT protocols were effective in preventing chronic elevation of SBP in SH. Additionally, a higher RT overload induced a greater increase in muscle strength.
Fundamentos: O treinamento de força (TF) tem sido recomendado como tratamento não farmacológico para hipertensão arterial moderada. Apesar do papel importante que a intensidade do exercício desempenha sobre a prescrição do treinamento, ainda não há nenhum dado avaliando os efeitos da intensidade do TF sobre a hipertensão arterial grave (HAG). Objetivo: Este estudo analisou os efeitos de dois protocolos do TF(subida em escada vertical), realizados com diferentes sobrecargas do peso máximo carregado (PMC), sobre a pressão arterial (PA) e a força muscular de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com HAG. Métodos: Quinze SHR machos (206 ± 10 mmHg de PA sistólica (PAS)) e cinco ratos Wistar Kyoto (WKY; 119 ± 10 mmHg de PAS) foram divididos em 4grupos:sedentários: (SED-WKY) e SHR (SED-SHR); treinados: TF1-SHR conforme o peso corporal (~40% do PMC); e TF2-SHR conforme o teste de PMC (~70% do PMC). Foram coletadas medidas de PAS e a frequência cardíaca (FC) semanalmente usando o método de pressão arterial caudal. A progressão da força muscular foi determinada a cada 15 dias. O TF consistiu de 3 sessões semanais em dias não consecutivos durante 12 semanas. Resultados: Os dois protocolos de TF preveniram o aumento da PAS(respectivamente, delta - 5 e -7 mmHg; p > 0, 05), enquanto que a PAS do grupo SED-SHR aumentou em 19 mmHg (p < 0, 05). Houve queda na FC apenas para o grupo TF1 (p < 0, 05). Foi observado um aumento mas significativo de força no grupo do protocolo TF2 (140%; p < 0, 05) em comparação com o TF1 (11%; p>0, 05). Conclusões: Nossos dados indicam que ambos os protocolos de TF foram efetivos na prevenção da elevação crônica da PAS na HAG. Além disso, sobrecargas maiores de TF induziram a um maior aumento de força muscular.
Fundamentos: O treinamento de força (TF) tem sido recomendado como tratamento não farmacológico para hipertensão arterial moderada. Apesar do papel importante que a intensidade do exercício desempenha sobre a prescrição do treinamento, ainda não há nenhum dado avaliando os efeitos da intensidade do TF sobre a hipertensão arterial grave (HAG). Objetivo: Este estudo analisou os efeitos de dois protocolos do TF(subida em escada vertical), realizados com diferentes sobrecargas do peso máximo carregado (PMC), sobre a pressão arterial (PA) e a força muscular de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com HAG. Métodos: Quinze SHR machos (206 ± 10 mmHg de PA sistólica (PAS)) e cinco ratos Wistar Kyoto (WKY; 119 ± 10 mmHg de PAS) foram divididos em 4grupos:sedentários: (SED-WKY) e SHR (SED-SHR); treinados: TF1-SHR conforme o peso corporal (~40% do PMC); e TF2-SHR conforme o teste de PMC (~70% do PMC). Foram coletadas medidas de PAS e a frequência cardíaca (FC) semanalmente usando o método de pressão arterial caudal. A progressão da força muscular foi determinada a cada 15 dias. O TF consistiu de 3 sessões semanais em dias não consecutivos durante 12 semanas. Resultados: Os dois protocolos de TF preveniram o aumento da PAS(respectivamente, delta - 5 e -7 mmHg; p > 0, 05), enquanto que a PAS do grupo SED-SHR aumentou em 19 mmHg (p < 0, 05). Houve queda na FC apenas para o grupo TF1 (p < 0, 05). Foi observado um aumento mas significativo de força no grupo do protocolo TF2 (140%; p < 0, 05) em comparação com o TF1 (11%; p>0, 05). Conclusões: Nossos dados indicam que ambos os protocolos de TF foram efetivos na prevenção da elevação crônica da PAS na HAG. Além disso, sobrecargas maiores de TF induziram a um maior aumento de força muscular.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros De Cardiologia. Rio De Janeiro, v. 106, n. 3, p. 201-209, 2016.