Sentidos atribuídos por adolescentes e jovens à saúde: desafios da Saúde da Família em uma comunidade vulnerável de Cubatão, São Paulo, Brasil

Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
This article, based on a master's research, carried out between 2013 and 2015, in a vulnerable community, the Vila dos Pescadores, in Cubatao (SP), Brazil, aims to present the meanings attributed to health by adolescents and young people as well as to the Health Unit, having as subjects the adolescents themselves and adults involved in community work. The construction of the results, based on the methodology of depth hermeneutics, was based on field diaries, produced from participant observation, and interviews with young people and adults inserted in the context of a Non-Governmental Organization (NGO) and in a Capoeira Group. The results show adolescents and young people's perception about the influence of social determinants in health, mentioning the difficulties encountered by these subjects in perceiving the Family Health Unit of the neighborhood as a space for production and health promotion. Although the results also show that there is no articulation between the Health Unit with the NGO and the Capoeira Group, the latter show great potential to promote health. The challenges of thinking about health actions for this population in an accessible, integral, intersectoral way and based on the experiences of the individuals themselves prevail.
Este artigo, baseado em pesquisa de mestrado, realizada entre 2013 e 2015, em uma comunidade vulnerável, a Vila dos Pescadores, em Cubatão (SP), visa a apresentar os sentidos atribuídos à saúde por adolescentes e jovens, assim como à Unidade de Saúde da comunidade, tendo como sujeitos do estudo os próprios adolescentes, jovens e adultos inseridos em trabalhos comunitários. A construção dos resultados, balizados pela metodologia da hermenêutica de profundidade, baseou-se nos diários de campo, produzidos a partir da observação participante, e em entrevistas com jovens e adultos inseridos no contexto de uma organização não governamental (ONG) e em um grupo de capoeira. Os resultados mostram a percepção de adolescentes e jovens quanto à influência de determinantes sociais na saúde, mencionando-se as dificuldades encontradas por esses sujeitos em perceber a Unidade de Saúde da Família do bairro como espaço de produção e promoção de saúde. Apesar de os resultados mostrarem também que não há articulação entre unidade de saúde com a ONG e o grupo de capoeira, estes últimos mostram grande potencial para promover saúde. Prevalecem ainda os desafios de se pensar as ações em saúde para essa população de forma acessível, integral, intersetorial e a partir das vivências e experiências dos próprios sujeitos.
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Saude E Sociedade. Sao Paulo, v. 26, n. 2, p. 484-495, 2017.
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