Ultrasound parameters of normal lacrimal sac and chronic dacryocystitis
Data
2017
Tipo
Artigo
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Título de Volume
Resumo
Purpose:
To compared the ultrasound findings of the lacrimal sac between subjects with normal lacrimal systems those with chronic dacryocystitis.
Methods:
A retrospective study of 10 subjects with a normal lacrimal system (Group 1) and 10 with chronic dacryocystitis (Group 2) diagnosed according to B-mode ultrasound with a 10-MHz transducer and the direct-contact technique (AVISO, Quantel Medical) for lacrimal sac assessment. We analyzed the dimensions, features, and content of the sacs. Characteristics of the population: female: 6, Group 1; 8, Group 2; mean age 48.4 years (SD=19.9; range, 22-80 years), Group 1; 50.5 years (SD=15.5; range, 25-75 years), Group 2.
Results:
The dimensions of the lacrimal sac were as follows: anteroposterior 1.86 and 10.99 mm in Groups 1 and 2, respectively, p<0.0001; vertical 9.79 and 14.13 mm in Groups 1 and 2, respectively, p=0.049. Qualitative evaluation of the lacrimal sac contents showed hypoechogenic content in Group 1 (10, 100%) and hyperechogenic punctiform content in Group 2 (10, 100%) with partial filling in seven cases (70%).
Conclusions:
Ultrasonography can differentiate normal lacrimal sacs from sacs compromised by chronic dacryocystitis, thus being useful as an adjunct to clinical examination and surgical planning.
Objetivo: Categorizar os achados ultrassonográficos do saco lacrimal em indivíduos com via lacrimal normal e em portadores de dacriocistite crônica. Métodos: Estudo retrospectivo de 20 indivíduos, 10 com via lacrimal normal (Grupo 1) e 10 com diagnóstico de dacriocistite crônica (Grupo 2) utilizando ultrassonografia modo B com transdutor de 10 MHz e técnica de contato (Aviso, Quantel Medical) para avaliar o saco lacrimal. Analisamos os seguintes parâmetros: dimensões, características e conteúdo. Resultados: Características da população estudada: sexo feminino: 6, Grupo 1; 8, Grupo 2; idade média: 48,4 anos (DP=19,93; variação, 22 a 80 anos), Grupo 1; 50,5 anos (DP=15,47; variação, 25 a 75 anos), Grupo 2. As dimensões do saco lacrimal foram aferidas: anteroposterior, 1,86 mm no Grupo 1 e 10,99 mm no Grupo 2, p<0,0001; vertical, 9,79 mm no Grupo 1 e 14,13 mm no Grupo 2, p=0,049. A avaliação qualitativa do conteúdo do saco lacrimal mostrou: conteúdo hipoecogênico no Grupo 1 (10, 100%); e conteúdo puntiforme hiperecogênico no Grupo 2 (10, 100%), com preenchimento parcial em 7 casos (70%). Conclusão: A ultrassonografia foi capaz de diferenciar a via lacrimal normal da acometida por dacriocistite crônica, e de determinar parâmetros úteis para suportar o acompanhamento clínico ou auxiliar no planejamento cirúrgico.
Objetivo: Categorizar os achados ultrassonográficos do saco lacrimal em indivíduos com via lacrimal normal e em portadores de dacriocistite crônica. Métodos: Estudo retrospectivo de 20 indivíduos, 10 com via lacrimal normal (Grupo 1) e 10 com diagnóstico de dacriocistite crônica (Grupo 2) utilizando ultrassonografia modo B com transdutor de 10 MHz e técnica de contato (Aviso, Quantel Medical) para avaliar o saco lacrimal. Analisamos os seguintes parâmetros: dimensões, características e conteúdo. Resultados: Características da população estudada: sexo feminino: 6, Grupo 1; 8, Grupo 2; idade média: 48,4 anos (DP=19,93; variação, 22 a 80 anos), Grupo 1; 50,5 anos (DP=15,47; variação, 25 a 75 anos), Grupo 2. As dimensões do saco lacrimal foram aferidas: anteroposterior, 1,86 mm no Grupo 1 e 10,99 mm no Grupo 2, p<0,0001; vertical, 9,79 mm no Grupo 1 e 14,13 mm no Grupo 2, p=0,049. A avaliação qualitativa do conteúdo do saco lacrimal mostrou: conteúdo hipoecogênico no Grupo 1 (10, 100%); e conteúdo puntiforme hiperecogênico no Grupo 2 (10, 100%), com preenchimento parcial em 7 casos (70%). Conclusão: A ultrassonografia foi capaz de diferenciar a via lacrimal normal da acometida por dacriocistite crônica, e de determinar parâmetros úteis para suportar o acompanhamento clínico ou auxiliar no planejamento cirúrgico.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros De Oftalmologia. Sao Paulo, v. 80, n. 3, p. 172-175, 2017.