Relação entre apneia obstrutiva do sono e obesidade: uma revisão sobre aspectos endócrinos, metabólicos e nutricionais
Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
Currently OSAS is recognized as an independent predictor for obesity, and this, in turn, is characterized as the main risk factor for OSAS. This article aims to review the existing literature on the relationship between OSA and obesity, whereas endocrine and metabolic aspects of this relationship and to discuss the role of weight loss in the treatment of this syndrome. Several studies have shown that OSA is directly associated with endocrine disorders such as leptin levels and ghrelin, hormones related to hunger and satiety, and can contribute to increased insulin resistance and cortisol, increasing the risk of chronic diseases such as cardiovascular. Whereas OSAS is an independent risk factor for hypertension and cardiovascular disease, as well as being strongly associated with obesity and insulin resistance, various treatments have been currently proposed, including surgery, oral appliances, CPAP use, as well as changes in lifestyle, which focus on inclusion of exercise and decreased calorie intake, which promotes the reduction of anthropometric measurements and improvement in AHI and respiratory parameters. It is concluded that OSA and obesity trigger endocrine and metabolic disorders, which can negatively affect the health of the individual. Thus, it can be said that the reduction of body mass is clinically important for obese patients with OSAS and should be a measure of important attention in the treatment of this disease.
Atualmente a SAOS é reconhecida como um preditor independente para a obesidade, e esta, por sua vez, caracteriza-se como o principal fator de risco para a SAOS. Com isso, o presente artigo visa revisar a literatura existente sobre a relação entre SAOS e obesidade, considerando os aspectos endócrinos e metabólicos desta relação, bem como discutir o papel da perda de peso no tratamento desta síndrome. Diversos estudos têm demonstrado que a SAOS está diretamente associada às alterações endócrinas, como os níveis de leptina e grelina, hormônios relacionados a fome e saciedade, bem como pode contribuir para o aumento da resistência à insulina e do cortisol, elevando o risco de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Considerando que a SAOS é fator de risco independente para hipertensão e doenças cardiovasculares, além de ser fortemente associada com a obesidade e a resistência à insulina, diversos tratamentos têm sido propostos atualmente, incluindo cirurgias, aparelhos intra orais, uso de CPAP, bem como mudanças de estilo de vida, as quais focam na inclusão de exercícios físicos e diminuição da ingestão calórica, o que promove a redução de medidas antropométricas e melhora no IAH e parâmetros respiratórios. Conclui-se que a SAOS e a obesidade desencadeiam alterações endócrinas e metabólicas, as quais podem atuar negativamente na saúde do indivíduo. Desta forma, pode-se afirmar que a redução da massa corporal é clinicamente importante para pacientes obesos com SAOS, devendo ser uma medida de importante atenção no tratamento desta doença.
Atualmente a SAOS é reconhecida como um preditor independente para a obesidade, e esta, por sua vez, caracteriza-se como o principal fator de risco para a SAOS. Com isso, o presente artigo visa revisar a literatura existente sobre a relação entre SAOS e obesidade, considerando os aspectos endócrinos e metabólicos desta relação, bem como discutir o papel da perda de peso no tratamento desta síndrome. Diversos estudos têm demonstrado que a SAOS está diretamente associada às alterações endócrinas, como os níveis de leptina e grelina, hormônios relacionados a fome e saciedade, bem como pode contribuir para o aumento da resistência à insulina e do cortisol, elevando o risco de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Considerando que a SAOS é fator de risco independente para hipertensão e doenças cardiovasculares, além de ser fortemente associada com a obesidade e a resistência à insulina, diversos tratamentos têm sido propostos atualmente, incluindo cirurgias, aparelhos intra orais, uso de CPAP, bem como mudanças de estilo de vida, as quais focam na inclusão de exercícios físicos e diminuição da ingestão calórica, o que promove a redução de medidas antropométricas e melhora no IAH e parâmetros respiratórios. Conclui-se que a SAOS e a obesidade desencadeiam alterações endócrinas e metabólicas, as quais podem atuar negativamente na saúde do indivíduo. Desta forma, pode-se afirmar que a redução da massa corporal é clinicamente importante para pacientes obesos com SAOS, devendo ser uma medida de importante atenção no tratamento desta doença.
Descrição
Citação
Rbone-Revista Brasileira De Obesidade Nutricao E Emagrecimento. Sao Paulo, v. 11, n. 64, p. 250-260, 2017.