Estudo ultrassonográfico prospectivo do fluxo arterial e do volume testicular em doentes submetidos à correção cirúrgica de hérnia inguinal sem utilização de prótese.
Data
2018-07-26
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Inguinal hernia is a highly prevalent condition and its treatment represents
one of the most common surgical interventions performed by the general surgeon. In an
attempt to find low recurrence rates, the operative approach has undergone changes over
time. The polypropylene mesh, used indiscriminately today, has reduced the rate of
relapse, but is not free of complications. Surgery for correction of inguinal hernia can
produce changes in spermatogenesis or obstruct the vas deferens, although it is not
always possible to establish exactly the limits of the adverse effects caused by the mesh
or by surgical manipulation. Objective: To evaluate the behavior of arterial circulation
and testicular volume in patients submitted to conventional inguinal hernia repair without
the use of a synthetic prosthesis to reinforce the posterior wall. Method: A prospective
observational clinical trial was performed on 26 male patients with unilateral inguinal
hernia types I and II by the Nyhus classification, who underwent surgical correction using
the modified Bassini technique. Bilateral Doppler ultrasonography was performed
preoperatively, at the third and at the sixth postoperative month. The studied variables
were: systolic velocity, diastolic velocity, resistance index, pulsatility index and testicular
volume. Results: There were no statistically significant changes over time in the variables
studied on the operated side: systolic peak velocity (p = 0.916), diastolic peak velocity (p
= 0.304), resistance index (p = 0.879), pulsatility (p = 0.475), and testicular volume (p =
0.100). The variables on the control side also did not change statistically until the sixth
postoperative month: systolic peak velocity (p = 0.784), diastolic peak velocity (p = 0.446),
resistance index (p = 0.672), pulsatility index (p = 0.607), and testicular volume (p =
0.413). Conclusion: Surgical correction of the inguinal hernia without the use of a
prosthesis does not cause alterations in arterial circulation and testicular volume in the
first six months postoperatively.
Introdução: A hérnia inguinal é uma afecção de alta prevalência e seu tratamento representa uma das intervenções cirúrgicas mais realizadas pelo cirurgião geral. Na tentativa de buscar baixos índices de recidiva, a abordagem operatória sofreu modificações ao longo do tempo. A tela de polipropileno, utilizada de forma rotineira atualmente, reduziu o índice de recidiva, mas não está isenta de complicações. A cirurgia para correção de hérnia inguinal pode produzir alterações na espermatogênese ou obstruir o ducto deferente, embora nem sempre seja possível estabelecer com exatidão os limites dos efeitos adversos ocasionados pela tela ou pela manipulação cirúrgica. Objetivo: Avaliar o comportamento da circulação arterial e do volume testicular nos doentes submetidos à correção de hérnia inguinal por via convencional sem utilização de prótese sintética para reforço da parede posterior. Método: Foi realizado um estudo clínico prospectivo observacional em 26 doentes do sexo masculino portadores de hérnia inguinal unilateral dos tipos I e II pela classificação de Nyhus, os quais foram submetidos à correção cirúrgica pela técnica de Bassini modificada. Realizouse ultrassonografia Doppler bilateral no préoperatório, no terceiro mês e no sexto mês de pósoperatório. As variáveis estudadas foram: velocidade de pico sistólico, velocidade de pico diastólico, índice de resistência, índice de pulsatilidade e volume testicular. Resultados: Não foram observados alterações estatisticamente significantes ao longo do tempo nas variáveis estudadas no lado operado: velocidade de pico sistólico (p=0,916), velocidade de pico diastólico (p=0,304), índice de resistência (p=0,879), índice de pulsatilidade (p=0,475) e volume testicular (p=0,100). As variáveis no lado controle também não sofreram alterações com significância estatística até o sexto mês de pósoperatório: velocidade de pico sistólico (p=0,784), velocidade de pico diastólico (p=0,446), índice de resistência (p=0,672), índice de pulsatilidade (p=0,607) e volume testicular (p=0,413). Conclusão: A correção cirúrgica da hérnia inguinal sem uso de prótese não provoca alterações no fluxo arterial e no volume testicular nos seis primeiros meses de pósoperatório.
Introdução: A hérnia inguinal é uma afecção de alta prevalência e seu tratamento representa uma das intervenções cirúrgicas mais realizadas pelo cirurgião geral. Na tentativa de buscar baixos índices de recidiva, a abordagem operatória sofreu modificações ao longo do tempo. A tela de polipropileno, utilizada de forma rotineira atualmente, reduziu o índice de recidiva, mas não está isenta de complicações. A cirurgia para correção de hérnia inguinal pode produzir alterações na espermatogênese ou obstruir o ducto deferente, embora nem sempre seja possível estabelecer com exatidão os limites dos efeitos adversos ocasionados pela tela ou pela manipulação cirúrgica. Objetivo: Avaliar o comportamento da circulação arterial e do volume testicular nos doentes submetidos à correção de hérnia inguinal por via convencional sem utilização de prótese sintética para reforço da parede posterior. Método: Foi realizado um estudo clínico prospectivo observacional em 26 doentes do sexo masculino portadores de hérnia inguinal unilateral dos tipos I e II pela classificação de Nyhus, os quais foram submetidos à correção cirúrgica pela técnica de Bassini modificada. Realizouse ultrassonografia Doppler bilateral no préoperatório, no terceiro mês e no sexto mês de pósoperatório. As variáveis estudadas foram: velocidade de pico sistólico, velocidade de pico diastólico, índice de resistência, índice de pulsatilidade e volume testicular. Resultados: Não foram observados alterações estatisticamente significantes ao longo do tempo nas variáveis estudadas no lado operado: velocidade de pico sistólico (p=0,916), velocidade de pico diastólico (p=0,304), índice de resistência (p=0,879), índice de pulsatilidade (p=0,475) e volume testicular (p=0,100). As variáveis no lado controle também não sofreram alterações com significância estatística até o sexto mês de pósoperatório: velocidade de pico sistólico (p=0,784), velocidade de pico diastólico (p=0,446), índice de resistência (p=0,672), índice de pulsatilidade (p=0,607) e volume testicular (p=0,413). Conclusão: A correção cirúrgica da hérnia inguinal sem uso de prótese não provoca alterações no fluxo arterial e no volume testicular nos seis primeiros meses de pósoperatório.