Estudo comparativo de métodos de detecção de lesões precursoras de carcinoma espinocelular anal pós-tratamento de condilomas acuminados anais.

Data
2018-04-26
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objective: To evaluate the presence of remaining anal canal and margin subclinical HPVinduced lesions with cytology, anal colposcopy and HPV genotyping by PCR in newly treated individuals with no macroscopically visible HPVinduced lesions, and to verify the influence of the immunological status on the results. Methods: A prospective study of 79 male patients over 18 years of age consecutively included after 30 days of anal warts treatment by topical medication or surgery, with no visible macroscopic lesions. During a single appointment, they were submitted to the collection of two brush samples for cytopathological study of the anal canal and another for PCR, then to anal colposcopy with 3% acetic acid in the margin and in the anal canal. The individuals were grouped according to HIV infection status: I) HIVnegative; II) HIVpositive with a CD4 T lymphocyte count above 350 cells/mm3; III) HIVpositive CD4 Tlymphocyte count below 350 cells/mm 3. After that we regrouped: A) satisfactory CD4 T lymphocytes (Groups I + II vs Group III), B) HIV seropositivity (Groups I vs Groups II + III) and C) presence of detectable HIV viral load. We compared the presence of oncogenic types of HPV detected by PCR with the finding of high grade cytology lesions (HSIL) and acetowhite lesions at colposcopy and biopsy guided by it, within and between groups. Results: There were no differences in cytological, colposcopic or histopathological findings between groups. HPV DNA was isolated in 69 (92%) of the 75 subjects from whom samples were analyzed for this test. The most frequent HPV type was 6, followed by 16. The presence of HIV infection was associated with a higher number of oncogenic HPV types (p=0.038). All six patients with negative PCR had negative anal colposcopy and cytology. The only two cases of NIAA with histological confirmation were positive for anal colposcopy and had oncogenic HPV types on PCR. Conclusion: The association of the results of cytopathology, anal colposcopy and genotyping of the HPV virus increased the diagnostic sensitivity of HPVinduced lesions, with PCR genotyping with findings corresponding to those of the anal colpocytological examination. In this study, the degree of immunodeficiency shown by the T CD4 count was not associated with the increase in remnant HPVinduced anal lesions.
Objetivos: Avaliar a presença de lesões HPVinduzidas de margem e canal anal subclínicas remanescentes com citologia, colposcopia anal e genotipagem do HPV pela PCR em indivíduos recentemente tratados e sem lesões anais benignas pelo HPV macroscopicamente visíveis, além de verificar a influência do estado imunológico nos resultados encontrados. Métodos: Estudo prospectivo de 79 pacientes do sexo masculino e maiores de 18 anos, incluídos de maneira consecutiva 30 dias após a erradicação de verrugas anais com tratamento com tópicos ou operatório, e sem lesões macroscópicas visíveis. Em uma mesma consulta, esses foram submetidos à coleta de duas amostras com escova para estudo citopatológico do canal anal e outra para PCR, além da colposcopia anal com ácido acético a 3% na margem e no canal anal. Foram agrupados os indivíduos de acordo com status de infecção pelo HIV: I) HIVnegativo; II) HIVpositivo com contagem de linfócitos T CD4 acima de 350 células/mm3; III) HIVpositivo com contagem de linfócitos T CD4 abaixo de 350 células/mm3. Reagrupouse: A) valor satisfatório de linfócitos T CD4 (Grupos I+II vs Grupo III), B) soropositividade para HIV (Grupos I vs Grupos II+III) e C) presença de carga viral detectável do HIV. Comparouse a presença dos tipos oncogênicos do HPV detectados pela PCR com o achado de lesões de alto grau à citologia (HSIL) e de lesões acetobrancas à colposcopia anal e à biópsia por ela guiada, dentro dos grupos e entre os mesmos. Resultados: Não houve diferença de achados citológicos, colposcópicos ou histopatológicos entre os grupos. Foi isolado DNA do HPV em 69 (92%) dos 75 indivíduos cujas amostras foram analisadas para esse exame. O tipo mais frequente foi o 6, seguido pelo 16. A presença de infecção pelo HIV esteve associada com maior número de HPV de tipo oncogênico (p=0,038). Todos os seis indivíduos com PCR negativo tiveram Colposcopia Anal e Citologia negativas. Os dois únicos casos de NIAA com confirmação histológica foram positivos à colposcopia e apresentavam tipos oncogênicos à PCR. Conclusões: A associação dos resultados da citopatologia, colposcopia e genotipagem do vírus HPV aumentou a sensibilidade do diagnóstico das lesões subclínicas HPVinduzidas remanescentes, com a genotipagem pela PCR tendo achados correspondentes aos do exame colpocitológico anal. Neste estudo, o grau de imunodeficiência definido pela contagem de linfócitos T CD4 não esteve associado ao aumento de lesões anais HPVinduzidas remanescent
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