Avaliação da contratilidade uterina por ressonância magnética em mulheres submetidas a embolização de miomas uterinos
Data
2018-09-06
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Purpose: To evaluate the impact of uterine fibroid embolization (UFE) on uterine
contractility using ultrafast magnetic resonance (cineMR)
sequences.
Method: This prospective study included 26 patients, aged between 30 and 41 years
(mean age: 36 years), with symptomatic uterine fibroids undergoing UFE. Patients
underwent cineRM
sequences before and 6 months after EMUT. Contractility was
classified as absent, ordered or disordered. Patients were divided into three patterns
of evolution of contractility after UFE: unchanged (group A), favorable modification
(group B) and loss of contractility (group C). The following variables were also
evaluated: uterine volume, dominant localization of fibroids, fibroidmyometrial
index
(predominance of myometrium versus predominance of fibroids) and pattern of
necrosis of the dominant myometrial nodule after the procedure.
Results: Of the 26 patients, eight (30.7%) had no contractility before the procedure,
18 (69.2%) presented with some type of contractility, 11 (61%) were classified as
ordered and seven (39%) as disordered. After UFE, the eight patients without
contractility presented with contractions, five ordered and three disordered. Of the 11
patients who initially showed ordered contractility, nine remained ordered and two
showed loss of contractility. Of the seven patients who initially presented with
disordered contractility, one remained disordered, five began to have ordered
contractions and one showed loss of contractility. Regarding the evolution of the
contractility pattern, 10 (38%) patients had no change in the pattern (group A), 13
(50%) had a positive change in contractility (group B) and three had loss of
contractility (group C). Uterine volume, dominant location of fibroids, fibroidmyometrial
index and pattern of myometrial nodule necrosis were not statistically
significant when comparing the evolution pattern groups.
Conclusion: UFE may be related to an improvement in uterine contractility pattern.
Uterine volume, fibroid location, fibroidmyometrial
index and pattern of fibroid
necrosis do not seem to be related to the evolution of the uterine contractility pattern.
Objetivo: Avaliar o impacto da embolização de miomas uterinos (EMUT) na contratilidade uterina utilizando sequências ultrarrápidas de ressonância magnética (cineRM). Método: Este estudo prospectivo incluiu 26 pacientes, entre 30 e 41 anos (média de 36 anos), com miomas uterinos sintomáticos submetidos à EMUT. As pacientes realizaram RM com técnicas de cineRM antes e 6 meses após a EMUT. Na cineRM, a contratilidade foi classificada como ausente, presente ordenada ou presente desordenada. As pacientes foram divididas em três padrões de evolução da contratilidade após a EMUT: padrão inalterado (grupo A), modificação favorável de padrão (grupo B) e perda da contratilidade (grupo C). Foram avaliadas também as seguintes variáveis: volume uterino, localização dominante dos miomas, índice miomamiométrio (predominância de miométrio versus predominância de miomas) e padrão de necrose do nódulo miometrial dominante. Resultados: Das 26 pacientes, oito (30,7%) não apresentavam contratilidade antes do procedimento e 18 (69,2%) apresentavam algum tipo de contratilidade; das últimas, 11 (61%) foram caracterizadas como ordenadas e sete (39%) como desordenadas. Após a EMUT, as oito pacientes inicialmente sem contratilidade passaram a apresentar contrações, cinco ordenadas e três desordenadas. Das 11 que inicialmente apresentavam contratilidade ordenada, nove permaneceram ordenadas e duas apresentaram perda da contratilidade. Das sete pacientes que inicialmente apresentavam contratilidade desordenada, uma se manteve desordenada, cinco passaram a apresentar contrações ordenadas e uma teve perda da contratilidade. Com relação à evolução do padrão de contratilidade, 10 (38%) pacientes não alteraram o padrão (grupo A), 13 (50%) apresentaram modificação positiva da contratilidade (grupo B) e três tiveram perda da contratilidade (grupo C). Volume uterino, localização dominante dos miomas, índice miomamiométrio e padrão de necrose do nódulo miometrial não foram estatisticamente significantes na comparação entre os grupos de padrão de evolução. Conclusão: A EMUT pode estar relacionada à melhora no padrão de contratilidade uterina. Volume uterino, localização dos miomas, índice miomamiométrio e padrão de necrose do mioma não parecem ter relação com a evolução do padrão de contratilidade uterina.
Objetivo: Avaliar o impacto da embolização de miomas uterinos (EMUT) na contratilidade uterina utilizando sequências ultrarrápidas de ressonância magnética (cineRM). Método: Este estudo prospectivo incluiu 26 pacientes, entre 30 e 41 anos (média de 36 anos), com miomas uterinos sintomáticos submetidos à EMUT. As pacientes realizaram RM com técnicas de cineRM antes e 6 meses após a EMUT. Na cineRM, a contratilidade foi classificada como ausente, presente ordenada ou presente desordenada. As pacientes foram divididas em três padrões de evolução da contratilidade após a EMUT: padrão inalterado (grupo A), modificação favorável de padrão (grupo B) e perda da contratilidade (grupo C). Foram avaliadas também as seguintes variáveis: volume uterino, localização dominante dos miomas, índice miomamiométrio (predominância de miométrio versus predominância de miomas) e padrão de necrose do nódulo miometrial dominante. Resultados: Das 26 pacientes, oito (30,7%) não apresentavam contratilidade antes do procedimento e 18 (69,2%) apresentavam algum tipo de contratilidade; das últimas, 11 (61%) foram caracterizadas como ordenadas e sete (39%) como desordenadas. Após a EMUT, as oito pacientes inicialmente sem contratilidade passaram a apresentar contrações, cinco ordenadas e três desordenadas. Das 11 que inicialmente apresentavam contratilidade ordenada, nove permaneceram ordenadas e duas apresentaram perda da contratilidade. Das sete pacientes que inicialmente apresentavam contratilidade desordenada, uma se manteve desordenada, cinco passaram a apresentar contrações ordenadas e uma teve perda da contratilidade. Com relação à evolução do padrão de contratilidade, 10 (38%) pacientes não alteraram o padrão (grupo A), 13 (50%) apresentaram modificação positiva da contratilidade (grupo B) e três tiveram perda da contratilidade (grupo C). Volume uterino, localização dominante dos miomas, índice miomamiométrio e padrão de necrose do nódulo miometrial não foram estatisticamente significantes na comparação entre os grupos de padrão de evolução. Conclusão: A EMUT pode estar relacionada à melhora no padrão de contratilidade uterina. Volume uterino, localização dos miomas, índice miomamiométrio e padrão de necrose do mioma não parecem ter relação com a evolução do padrão de contratilidade uterina.