Práticas parentais de mães de crianças com e sem constipação intestinal funcional

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2014-10-24
Autores
Galano, Juliana [UNIFESP]
Orientadores
Morais, Mauro Batista de Morais [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To assess the parenting practices of mothers of children with functional chronic constipation and compare them to parenting practices of mothers of children without constipation. Methods: Case-control study, with 58 mothers and their children (29 mothers of children with functional chronic constipation and 29 paired controls, based on children?s gender and age). The constipation group was recruited at a pediatric gastroenterology unit and the control group in two public schools in the city of São Paulo. Constipation was classified according to the Rome III Criteria. Parenting practices were assessed through the Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU)and the Parenting Dimensions Inventory (PDI-S); children?s mental health problems were assessed through the Strenghts and Difficulties Questionnaires; mothers? anxiety and depression symptoms were assessed through the Self-report Questionnaire. The association between constipation and parenting practices were assessed through multiple linear regressions. Results: There was no difference regarding maternal mental health problems between the constipation and control groups (55,2% vs. 41.2%; p=0.29). Mothers of children with functional chronic constipation showed less control practices (17.55±3.95) than the mothers in the control group (20.31±4.89, p=0.03). Constipated children scored higher for hyperactivity (48.2%, p=0.05) and anxiety/depression symptoms (62.1%, p=0.06) in comparison with the control group (24.1% and 37.9% respectively). Children with functional chronic constipation suffered more severe punishment than controls (20,6% against 3,4%, p=0,05). Conclusions: Mothers of constipated children show less control practices in comparison with mothers of children without constipation, such practices are associated with hyperactivity symptoms and constipation.
Objetivo: Avaliar práticas parentais de mães de crianças com constipação intestinal funcional, comparando-as a práticas parentais de mães de crianças sem constipação. Métodos: Estudo de caso-controle, com 58 mães e seus filhos (29 mães de crianças com constipação intestinal funcional e 29 controles pareados com base no sexo e idade das crianças). O grupo constipação foi constituído em ambulatório de gastroenterologia pediátrica e o grupo controle em escolas públicas da cidade de São Paulo. Constipação foi classificada de acordo com Critério de Roma III. Práticas parentais foram avaliadas por meio do Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU)e Parenting Dimensions Inventory (PDI-S); o Questionário de Capacidades e Dificuldades avaliou problemas de saúde mental das crianças; o Self-report Questionnaire avaliou sintomas de ansiedade e depressão das mães. A associação entre CIF e práticas parentais foi avaliada por meio de análise de regressão linear múltipla. Resultados: Problemas de saúde mental maternos não diferiram entre os grupos (55,2% no grupo constipação e 41,2% no grupo controle, p=0,29). Mães de crianças com constipação intestinal funcional exercem menos controle (17,55, de um total possível de 30; DP=3,95) do que mães do grupo controle (20,31±4,89; p=0,03). Crianças com constipação apresentaram mais sintomas de hiperatividade (48,2%,p=0,05) e sintomas de ansiedade e depressão (62,1%, p=0,06) em relação aos controles (24,1% e 37,9% respectivamente). Crianças com constipação intestinal funcional sofrem mais punições físicas severas do que crianças sem constipação (20,6% versus 3,4%, p=0,05). Conclusões: Mães de crianças constipadas exercem menos práticas de controle em relação a mães de crianças sem constipação, tais práticas estão associadas a sintomas de hiperatividade e constipação nas crianças.
Descrição
Citação
GALANO, Juliana. Práticas parentais de mães de crianças com e sem constipação intestinal funcional. 2014. 95 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.