Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo sobre o efeito do frutooligossacarídeo na constipação intestinal em lactentes

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2016-12-15
Autores
Souza, Daniela da Silva [UNIFESP]
Orientadores
Morais, Mauro Batista de [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To assess the prevalence of constipation and its relation with the type of feeding and food intake among infants. Methods: 568 infants were assessed. Constipation was characterized by the elimination of hard stools associated with one of the following: painful or difficulty defecation, lumpy, cylindrical shape with cracks or thick cylindrical shape stools and frequency of bowel movements < 3 times per week. Type of feeding was classified in breastfeeding plus complementary feeding, mixed breastfeeding and artificial feeding. A pediatric feeding questionnaire was used to assess food intake. Results: Constipation was observed in 18.0% (n=102) of the infants. Breastfeeding plus complementary feeding was more frequent among the infants without constipation, however it was not statistical significant (p=0,116). In 75.4% of the infants who mixed fed and artificial fed the substitute for breast milk was cow?s milk. The intake of main baby food twice a day was more frequent among the infants without constipation, yet the difference was not statistical significant (p=0,062). The intake of greens, vegetables and beans (p=0,424; p=0,413; p=0,621, respectively) was similar in the infants with or without constipation, however the intake of fruits was lower among the infants without constipation (p=0,004). Conclusion: Intestinal constipation was not related to type of suckling. The intake of greens, vegetables, and beans was similar in infants with and without intestinal constipation, however, the intake of fruits was higher among the infants without constipation. The intake of main baby food twice a day may be associated with lesser occurence of constipation.
Objetivo: Avaliar a prevalência de constipação intestinal e sua relação com tipo de aleitamento e consumo de alimentos em lactentes. Métodos: Foram avaliados 568 lactentes. Constipação intestinal foi caracterizada pela eliminação de fezes duras associada com uma das seguintes características: dor ou dificuldade ao evacuar, fezes com formato de cíbalos, cilíndrica com rachaduras ou cilíndrica espessa, e frequência evacuatória < 3 vezes na semana. O tipo de aleitamento foi classificado como aleitamento materno mais alimentos complementares, aleitamento misto e aleitamento artificial. Um questionário de frequência alimentar foi utilizado para avaliar o consumo de alimentos. Resultados: Constipação intestinal foi observada em 18,0% (n=102) dos lactentes. Aleitamento materno mais alimentação complementar foi mais frequente nos lactentes sem constipação intestinal, mas não houve significância estatística (p=0,116). Em 75,4% dos lactentes em aleitamento misto e artificial o substituto para o leite materno utilizado foi o leite de vaca. O consumo da papa principal duas vezes ao dia foi mais frequente nos lactentes sem constipação intestinal, porém a diferença não foi estatisticamente significante (p=0,062). O consumo de verduras, legumes e feijão (p=0,424; p=0,413; p=0,621, respectivamente) foi semelhante nos lactentes com e sem constipação intestinal, porém o consumo de frutas foi menor nos lactentes com constipação intestinal (p=0,004). Conclusão: Constipação intestinal não se relacionou com tipo de aleitamento. O consumo de verduras, legumes e feijão foi semelhante nos lactentes com e sem constipação intestinal, no entanto, lactentes sem constipação intestinal apresentarm maior consumo de frutas. O consumo de papa principal duas vezes ao dia pode estar associado a menor ocorrência de constipação intestinal.
Descrição
Citação
SOUZA, Daniela da Silva. Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo sobre o efeito do frutooligossacarídeo na constipação intestinal em lactentes. 2016. 141 f. Tese (Doutorado em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.