Hemorragia pós-operatória em 397 adenotonsilectomias realizadas nos Hospitais Geral de Pirajussara (HGP) e Hospital Estadual de Diadema (HED) / UNIFESP-EPM

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Data
2004-12-01
Autores
Dib, Gabriel Cesar [UNIFESP]
Kosugi, Eduardo Macoto [UNIFESP]
M. Neto, Júlio [UNIFESP]
Antunes, Marcos L. [UNIFESP]
Morales, Douglas S. R. [UNIFESP]
Guilherme, Arnaldo [UNIFESP]
Fukuda, Yotaka [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Adenotonsillectomy is a common procedure in otorhinolaryngology, and it is recommended for tonsil and adenoid hypertrophy. Hemorrhage is the most common complication of this procedure. In this study, we present the incidence of postoperative hemorrhage following adenotonsillectomy carried out at Hospital Geral de Pirajussara (HGP) and Hospital Estadual de Diadema (HED), whose purpose was to identify cases of bleeding. STUDY DESIGN: Historic transversal cohort. MATERIAL AND METHOD: We analyzed 397 patients who underwent adenoidectomy, tonsillectomy and adenotonsillectomy. Adenotonsillectomy represented 91.7% of all surgeries. Patients were aged 2 to 39 years. Preoperative tests were conducted in all patients, with weekly follow-up up to the first month after surgery. RESULTS: 397 surgeries were performed in the hospitals (HGP and HED), 364 adenotonsillectomies (91.7%), 16 tonsillectomies (4.03%) and 17 adenoidectomies (4.28%). There were 5 cases of postoperative bleeding, 3 of which occurred in the early postoperative period and 2 in the middle postoperative period. There were no reports of bleeding in late postoperative period. The incidence of hemorrhage was 1.37% (5 out of 364 cases). CONCLUSION: Postoperative hemorrhage possibly results from poor surgical technique and blood clotting disorder in some patients.
As adenotonsilectomias são cirurgias freqüentes na especialidade de otorrinolaringologia, e sua principal indicação é a hipertrofia das tonsilas palatinas e faríngeas. Sua complicação mais comum é a hemorragia. Em nosso trabalho apresentamos a incidência de hemorragia pós-operatória das adenotonsilectomias realizadas no Hospital Geral de Pirajussara (HGP) e Hospital Estadual de Diadema (HED), objetivando a identificação das causas de sangramento. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal historica. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 397 pacientes submetidos a cirurgias de adenoidectomias, tonsilectomias palatinas e adenotonsilectomias. Estas últimas representaram 91,7% do total. A idade dos pacientes variou de 2 a 39 anos. Foi realizada triagem pré-operatória através de exames laboratoriais em todos os pacientes e os mesmos foram acompanhados em retornos semanais até o primeiro mês de pós-operatório. RESULTADOS: Foram realizadas nos dois hospitais (HGP e HED) 397 cirurgias, sendo 364 adenotonsilectomias (91,7%), 16 tonsilectomias palatinas (4,03%) e 17 adenoidectomias (4,28%). Houve 5 casos de sangramento no pós-operatório, sendo 3 no período imediato e 2 no período mediato. Não ocorreu nenhum caso de hemorragia no período tardio. A incidência de hemorragia, portanto, foi de 1,37% (5 casos em 364). CONCLUSÃO: a hemorragia pós-operatória parece estar relacionada com a dificuldade técnica da cirurgia e alterações da hemostasia encontradas em alguns pacientes.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 70, n. 6, p. 757-760, 2004.