Short-Form 36 e escala de auto-estima Rosemberg/UNIFESP-EPM em pacientes com oftalmopatia de graves na fase inativa

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Data
2006
Autores
Magalhães, Carlos Henrique de Toledo [UNIFESP]
Orientadores
Pereira, Max Domingues [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Introdução: A oftalmopatia de Graves é doença auto-imune crônica capaz de causar alterações visuais e estéticas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e auto-estima dos pacientes com oftalmopatia de Graves na fase inativa. Métodos: Foram avaliados 30 pacientes portadores de oftalmopatia de Graves na fase inativa, eutireoideanos, com idade variando entre 26 e 65 anos, média 43 + 11,0 anos, denominado grupo estudo e 39 indivíduos que não apresentavam oftalmopatia de Graves, com idade variando entre 18 e 67 anos, média de 41 + 13,4 anos, selecionados na população geral denominado grupo controle. A gravidade da oftalmopatia foi avaliada pela classificação NO SPECS, o que permitiu distribuir os pacientes em subgrupos: Leve (2a, 30-a, 40-a) constituído por 18 pacientes (60%) e Moderado (2b, 3bc, 4bc) constituído por 12 pacientes (40%). Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o instrumento Shortform 36 e para avaliar a auto-estima foi utilizada a escala de auto-estima Rosenberg/UNIFESP-EPM. Ambos os instrumentos foram aplicados por meio de entrevista. Os valores dos escores de qualidade de vida e auto-estima nos dois grupos estudados foram comparados utilizando o teste não paramétrico de Mann-Whitney. O mesmo teste foi aplicado para comparar os resultados obtidos no grupo de pacientes estudados considerando a gravidade da oftalmopatia. O nível de significância foi fixado em 0,05 ou 5%. Resultados: Observou-se pior qualidade de vida dos pacientes nos seguintes domínios do SF-36: aspectos físicos (p=0,028), estado geral de saúde (p=0,001), vitalidade (p=0,000), aspectos sociais (p=0,005), saúde mental (p=0,009). Não houve diferença entre os pacientes leves e moderados. Em relação à auto-estima, não houve diferença com significância estatística entre os pacientes com oftalmopatia de Graves e os indivíduos do grupo controle (p=0,058). Não houve diferença dos resultados em relação à auto-estima entre os pacientes leves e moderados, (P= 0,271) Conclusões: Os pacientes com oftalmopatia de Graves leve e moderada na fase inativa apresentaram pior qualidade de vida nos domínios: aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade, aspecto social, saúde mental e não apresentaram alteração da autoestima. Não houve diferença na qualidade de vida e auto-estima entre os subgrupos leve e moderado.
Descrição
Citação
MAGALHÃES, Carlos Henrique de Toledo. Short-Form 36 e escala de auto-estima Rosenberg /UNIFESP-EPM em pacientes com oftalmopatia de Graves na fase inativa. 2006. 133 f. Dissertação (Mestrado) – Escola Paulista de Medicina, Universidade-Federal de São Paulo. São Paulo, 2006.