Fístula arteriovenosa para hemodiálise utilizando a transposição da veia basílica no antebraço

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Data
1997
Autores
Reicher, Marcello Erich [UNIFESP]
Orientadores
Burihan, Emil [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
No periodo de Setembro/1992 a Julho/97 realizamos em 29 pacientes 31 fistulas com a tecnica de transposicao da veia basilica do antebraco e anastomose no terco distal da arteria radial. Dos 29 pacientes, 16 (55,2%) eram do sexo feminino e 13 (44,8%) do sexo masculino, com media de idade de 43,6 anos. Desses pacientes, 6 (20,7%) eram portadores de insufiCiência cardiaca congestiva e 22 (75,9%) eram portadores de hipertensao arterial sistemica. Obtivemos uma percentagem cumulativa de perviedade, pelo metodo do produto-limite de KAPLAN & MEIER (1958), de 86,6% no primeiro ano e 49,7% no segundo ano, sendo que os melhores resultados foram obtidos com os pacientes do sexo masculino, principalmente, quando avaliados apos os 18 meses de pos-operatorio, sendo estes dados estatisticamente significantes (p=0,01). Em nosso estudo nao observamos nenhum caso de trombose precoce (antes de 3 meses de pos operatorio).Observamos 15 casos de trombose tardia (5 casos tendo como a principal causa a hipotensao e em 10 casos sem causa definida). Concluimos ser a fistula arterio venosa com transposicao da veia basilica no antebraco e anastomose no terco distal da arteria radial uma via de acesso de grande utilidade, devendo ser realizada antes da utilizacao de veia subaponeuroticas ou substitutos vasculares, biologicos ou sinteticos. Esta tecnica produz uma fistula arterio venosa cujo fluxo e presumivelmente baixo (assim como uma fistula radio-cefalica em punho) acarretando menor sobrecarga ao coracao. Sendo assim acreditamos dever ser mais enfatizada a sua utilizacao no meio dos cirurgioes vasculares
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1997. 69 p.