Bacharelado Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia do Mar

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    Acesso aberto (Open Access)
    Malacofauna de praia arenosa em Santos/SP
    (Universidade Federal de São Paulo, 2017) Honda, Fabio Luiz [UNIFESP]; Yokoyama, Leonardo Querobim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8665461712861520; http://lattes.cnpq.br/4220365954924414; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Ambientes litorâneos de praias arenosas agregam diversas populações de organismos marinhos expostos aos impactos abióticos e bióticos representando áreas de transição entre o continente e oceano. A hipótese evolutiva do surgimento da vida a partir do ambiente marinho possibilita traçarmos associações entre vários compartimentos ecológicos em busca de respostas através dos serviços ambientais e as relações antropicas. A influência do sedimento bem como todo dinamismo envolvendo os compartimentos bentônicos e pelágico durante as ações hidrodinâmicas induzem adaptações metabólicas e comportamentais na macrofauna existente bem como os hábitos alimentares e capacidade de sobrevivência a predação e competição. Os moluscos desempenham funcionalidades específicas nos compartimentos tanto bentônicas como pelágicos através da ciclagem de nutrientes ou elementos químicos. Este censo temporal possibilitou observar espécies abundantes coletadas compreendendo padrões de dinâmica populacional e as variáveis abióticas respectivamente.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Análise da intrusão salina no estuário de Santos (SP) com foco no rio Diana
    (Universidade Federal de São Paulo, 2017) Young, Vitor Fontes [UNIFESP]; Torres, Ronaldo José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5776197357433580; http://lattes.cnpq.br/2061907730125148; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Apesar de existirem varias defini es, o presente trabalhos aborda um estu rio como um ambiente costeiro de transi o onde as guas do mar fazem contanto com as guas doces dos rios proveniente da descarga continental. Em um estu rio, a diferen a de salinidade entre as guas faz com que a gua do rio, menos densa, escoe sentido ao oceano sobre uma camada inferior de gua salgada, que se movimenta preferencialmente do oceano para o interior, dando origem ao fen meno conhecido como intrus o salina. Muitas pesquisas tem se desenvolvido usando a intrus o salina de um estu rio, principalmente em estu rios com algum grau de estratifica o em suas guas. Apesar da grande import ncia ambiental e econ mica que possui o estu rio de Santos (SP), n o existem muitas pesquisas realizadas fora de seus canais principais. O presente trabalho se prop s a estudar a intrus o salina em um de seus bra os, conhecido como rio Diana, e para isso foram realizados duas campanhas de levantamento de dados. Utilizando uma sonda multiparam trica foram coletados os valores de salinidade e outros par metros ao longo do rio em dias de diferentes condi es de mar (enchente e vazante). Os dados obtidos foram trabalhados em um software de analise num rica para produ o de um se es de salinidade, que foram utilizadas como feramente para compreens o dos fen menos f sicos que ocorrem no rio. Foi constatado no presente trabalho a influencia da mar e da descarga fluvial na intrus o salina do rio. Por fim o rio Diana foi classifica quanto ao grau de estratifica o de suas guas, sendo considerado como !moderadamente ou parcialmente estratificado.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Avaliação histomorfométrica e biomarcadores de estresse oxidativo em órgãos reprodutores de ratos machos expostos a doses supra fisiológicas de manganês
    (Universidade Federal de São Paulo, 2017) Santiago, Marcella da Silva Araujo [UNIFESP]; Perobelli, Juliana Elaine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2047233951021632; http://lattes.cnpq.br/8226230963005626; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O manganês (Mn) é um dos elementos químicos mais encontrados na Terra, ocorrendo principalmente na forma de pirolusita (MnO2). É utilizado na indústria química, na fabricação de permanganato de potássio e hidroquinona, de fertilizantes e ração de animais, tintas, resistências elétricas, fogos de artifício, dentre outros. Sua conversão em sais solúveis contribui para a contaminação de rios e mares.É um metal considerado essencial para a fisiologia dos mamíferos, porém tóxico quando em doses altas, sendo as principais fontes de intoxicação a mineração e a indústria siderúrgica. Nesse contexto, o presente estudo avaliou os riscos da exposição a níveis suprafisiológicos de manganês sobre parâmetros reprodutivos e biomarcadores de estresse oxidativo de ratos machos adultos. Ratos machos adultos da linhagem Wistar (n=24) foram distibuídos em três grupos (n=8/grupo): C (controle, recebeu apenas o veículo, solução salina a 0,9%); Mn1 (recebeu cloreto de manganês, MnCl2, na dose de 5 mg/Kg de peso corpóreo); Mn2 (recebeu cloreto de manganês, MnCl2, na dose de 15 mg/Kg de peso corpóreo). Os tratamentos foram aplicados diariamente por via intraperitonial, do dia pós-natal (DPN) 90 ao 120, periodo no qual os animais foram avaliados quanto à evolução do peso corpóreo. No DPN 120 foram eutanasiados para avaliação dos parâmetros de interesse.Houve redução do peso corpóreo dos animais do grupo Mn2, além de redução no peso absoluto do epidídimo e próstata dos animais dos grupos Mn2 e Mn1, quando comparados ao C. Ademais, o tratamento induziu aumento na porcentagem de túbulos seminíferos anormais nos animais Mn1 e Mn2, com ocorrência vacúolos no epitélio, células acidófilas e focos de degeneração. No ducto epididimário, observamos redução de espermatozoides e presença de células na luz. Quando à avaliação de estresse oxidativo, houve um aumento na atividade da Glutationa Peroxidase no epidídimo do grupo Mn2 em relação ao C. Os resultados obtidos mostram que, nessas condições experimentais, o manganês exerceu acentuada toxicidade reprodutiva, comprometendo a histoarquitetura das gônadas dos animais estudados, indicando prejuízo grave à saúde reprodutiva dos ratos, provavelmente devido a desregulação do status androgênico dos animais expostos ao Mn.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Parâmetros termofísicos da reciclagem de polímeros para filamento de impressora 3D no desenvolvimento de uma extrusora automática de baixo custo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-28) Germano, Lívia Helen Chaves [UNIFESP]; Curi, Murilo Vinhando [UNIFESP]; Bertelli, Felipe [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4813725257951168; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Os materiais poliméricos constituem uma classe de materiais extremamente empregada em diversos utensílios do dia a dia. Seu baixo custo é atrativo e seu uso muitas vezes é desenfreado, gerando um grande volume de resíduos e danos ambientais. Quando se pensa em ambientes costeiros e marinhos, após descarte incorreto, sua fragmentação como microplásticos acaba sendo confundido como alimento para diversas classes de animais. Neste contexto, é necessário repensar seu uso desenfreado e propor reciclagens alternativas para uma economia circular. Diversos autores apresentam na literatura a criação de extrusoras que reciclam garrafas PET - tereftalato de polietileno para produção de filamentos para impressão 3D, pois estas são do tipo termoplásticos e podem ser reaproveitadas por reciclagem mediante rotas de aquecimento. No entanto, nem sempre as informações de processamento apresentadas podem ser verificadas devido à vasta quantidade de espessuras de garrafas encontradas no comércio, sendo que para cada uma o controle adequado para conformação em filamentos tem que ser preciso. Neste trabalho de conclusão de curso, foi desenvolvida uma extrusora de baixo custo para a fabricação de filamentos poliméricos para impressoras 3D, detalhando de forma clara o passo a passo da montagem e indicando os parâmetros de temperatura e velocidade mais adequados, permitindo que outros autores possam construir suas próprias extrusoras e estimular o uso desta rota tecnológica de reciclagem. Foram apresentados os parâmetros utilizados durante a impressão de componentes em uma impressora 3D convencional, a fim de comparar parâmetros operacionais e a qualidade da impressão. A análise dos testes realizados revelou que a fabricação de filamentos para impressoras 3D com essa extrusora é possível e representa uma alternativa viável economicamente, embora ainda seja necessário aprimorar alguns aspectos para corrigir dificuldades encontradas na impressão e na emenda dos filamentos.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Caracterização morfométrica e funcional de diatomáceas e dinoflagelados de ambientes costeiros do Estado de São Paulo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-06) Espanga, Isabella Moreira [UNIFESP]; Barrera-Alba, José Juan [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8344948488470601; http://lattes.cnpq.br/8386430547651176; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O fitoplâncton é composto por microrganismos unicelulares e coloniais fotossintetizantes que constituem a base da téia trófica. A variação na comunidade fitoplanctônica apresenta consequências ambientais que requerem atenção principalmente em ambientes costeiros como o litoral do Estado de São Paulo, por ser uma região de alta atividade antrópica, propenso a ter níveis variados de contaminantes, poluentes e nutrientes, consequentemente gerando perturbação nos níveis de fitoplâncton. O estudo das variações do fitoplâncton no ambiente têm sido tradicionalmente baseado na diversidade taxonômica. Entretanto, nas últimas décadas têm sido desenvolvidas abordagens de agrupamento por traços funcionais e morfométricos, a fim de entender estratégias adaptativas da comunidade em relação às condições ambientais. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar e aplicar tal abordagem em diatomáceas e dinoflagelados da região costeira do litoral paulista. Dentre as amostras analisadas, foram obtidos dados morfométricos, a partir da abordagem de formas geométricas associadas , indivíduos distribuídos em 9 táxons de diatomáceas e 3 táxons de dinoflagelados, permitindo determinar a correspondente S/V (razão superfície e volume) e MDL (máxima dimensão linear). Quando representado o S/V frente a MDL*S/V, os táxons foram divididos em 4 grupos, enquanto 3 táxons ficaram isolados. Os grupos 1 (Odontella spp e Melosira spp) e 3 e (Pleurosigma spp, Prorocentrum spp e Podolampas spp), respectivamente, em conjunto dos táxons Amphisolenia spp e Coscinodiscus spp apresentaram os menores valores para S/V (<0,5µm-1 ), enquanto os táxons Asterionellopsis glacialis e Amphisolenia spp apresentaram os valores mais altos de MDL*S/V (>100). Entretanto, ao aplicar as estratégias ecológicas C-S-R, foi possível observar a maioria dos táxons sendo enquadrados como S-estrategistas e R-estrategistas, enquanto apenas 2 táxons se classificaram como C-estrategistas. Baseado na análise funcional, os táxons analisados foram divididos em 7 grupos funcionais, sendo 4 destes enquadrados como R-estrategistas, aptos para viver em ambientes túrbidos, e os outros 3 grupos se caracterizam como S-estrategistas, apresentando alta eficácia nutricional. Assim, foi possível classificar os organismos tanto do ponto de vista morfométrico quanto funcional, oferecendo resultados quanto às suas estratégias adaptativas e respostas à variações ambientais, podendo suplementar estudos tradicionais da comunidade fitoplanctônica da região.