PPG - Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência do grau de dor na efetividade da injeção intra-articular de hexacetonide de triancinolona em pacientes com osteoartrite de joelhos: um estudo de coorte(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-08) Lucena, Germana [UNIFESP]; Furtado, Rita [UNIFESP]; Natour, Jamil [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4969546467649519; http://lattes.cnpq.br/2730509275129464; http://lattes.cnpq.br/4221975556669836Introdução: A osteoartrite (OA) é um distúrbio que envolve articulações móveis, caracterizado por estresse celular e degradação da matriz extracelular iniciada por micro e macro lesões que ativam repostas de reparo mal adaptativas, incluindo vias pró-inflamatórias de imunidade inata. A dor constitui seu principal sintoma, causando enorme impacto funcional aos pacientes. A infiltração intra-articular (IIA) com corticosteroides, como o hexacetonide de triancinolona (HT), tem sua efetividade comprovada, é intervenção presente em todas as recomendações detratamento e procedimento muito realizado na prática clínica. No entanto, não existem estudoscontrolados que avaliem o efeito da dor articular prévia ao procedimento na efetividade da IIA com HT em pacientes com OA de joelho. Objetivos: Comparar, entre pacientes com baixo nível e alto nível de dor articular no joelho, a efetividade da IIA com HT em pacientescom OA nessa articulação quanto à melhora da dor, função, porcentagem de melhora e qualidade de vida. Material e Métodos: Foi realizado estudo de Coorte prospectivo em pacientes com OA de joelhos captados dos ambulatórios da Disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo 3 UNIFESP. Os pacientes foram divididos em Grupo Menor Dor [escala visual analógica de dor (EVA 0-10cm) ao movimento f 5] e Grupo Maior Dor (EVA de dor ao movimento g 8), ambos com 35 pacientes, pareados para sexo, idade, Índice de Massa Corpórea e Classificação Radiológica de Kelgreen and Lawrence (KL). Os pacientes foram submetidos a uma única IIA com 40mg (2ml) de HT no joelho mais sintomático pelo mesmo reumatologista e submetidos à avaliação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do envolvimento cardíaco por ressonância magnética cardíaca e correlação com a vasculopatia periférica em pacientes com esclerose sistêmica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-30) Martins, Lucas Victória de Oliveira [UNIFESP]; Kayser, Cristiane [UNIFESP]; Uellendahl, Marly Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0863493357778622; http://lattes.cnpq.br/7532183424281965; http://lattes.cnpq.br/8039150196982500Introdução/Objetivo: A esclerose sistêmica (ES) é uma doença reumática imunomediada cuja fisiopatogênese é composta por vasculopatia, autoimunidade com inflamação e fibrose generalizada com manifestações clínicas como fenômeno de Raynaud por envolvimento da microcirculação periférica e envolvimento cardíaco (ECES). O envolvimento da microcirculação periférica pode ser avaliado pela capilaroscopia periungueal (CPU) que visualiza alterações anatômicas da rede capilar relacionadas à ES, como dilatação e desvascularização capilar. O EC-ES pode ser avaliado por diferentes métodos, incluindo a ressonância magnética cardíaca (RMC) que avalia morfologia e função cardíaca e, especialmente, alterações cardíacas associados à vasculopatia, inflamação ou fibrose da ES. O objetivo deste estudo foi avaliar alterações na RMC com protocolo de estímulo frio em pacientes com ES e controles e correlacionar alterações do EC-ES por RMC com alterações anatômicas da microcirculação periférica por CPU. Métodos: 40 pacientes com ES e 10 controles saudáveis pareados por idade e sexo realizaram RMC com protocolo de estresse térmico por estímulo frio. Foram avaliados morfologia e função cardíaca, global longitudinal strain de ventrículo esquerdo (GLS-VE) e ventrículo direito (GLS-VD), perfusão qualitativa por defeitos perfusionais pós-frio, perfusão quantitativa por myocardial blood flow (MBF) em repouso e estresse, myocardial perfusion reserve (MPR) (razão entre MBF estresse por MBF repouso), fibrose miocárdica por lesões de realce tardio (RT) e envolvimento pericárdico. Os pacientes com ES realizaram CPU para avaliação da densidade capilar avaliada pelo número médio de alças capilares/mm, escore de desvascularização e padrão SD (scleroderma) tardio. Resultados: Os pacientes com ES tinham idade média de 51 ± 12,0 anos, em sua maioria do sexo feminino (95%), e com forma difusa (52,5%). Trinta (75%) pacientes tinham CPU com padrão não-SD tardio e 10 (25%) com padrão SD tardio. Não houve diferença na comparação dos parâmetros de morfologia e função cardíaca, GLS-VE, GLS-VD, MBF repouso, MBF estresse e MPR na RMC entre pacientes com ES e controles. A maioria dos pacientes com ES (55%) apresentaram alteração cardíaca por EC-ES na RMC. Foram descritas alterações associadas à vasculopatia em 15/40 (37,5%), como defeitos perfusionais induzidos por frio (5%) e MPR < 1,0 (13/34, 38,2%), e associadas à fibrose em 10/40 (20%), como GLS-VE < 14%, RT e falência biventricular em 12,5%, 10% e 10%, respectivamente, dos pacientes. O grupo SD tardio apresentou maior massa indexada de VE (p <0,01), menor GLS-VE (p<0,01), maior frequência de GLS-VE < 14% (p=0,01), de derrame pericárdico moderado/importante (p=0,04) e de RT (p=0,01) na RMC quando comparados com o grupo não-SD tardio. Em relação a alterações relacionadas à perfusão, escore de desvascularização foi significantemente maior nos pacientes com MPR < 1,0 em comparação aqueles sem MPR < 1,0 (1,77 ± 1,04 versus 1,00 ± 1,00, respectivamente; p=0,04). O padrão SD tardio e número médio de alças capilares/mm < 3,0 foram associados com um maior risco para alterações relacionadas à fibrose na RMC (OR = 9,00; IC95% 1,61 – 50,3 e OR = 15,0; IC95% 2,05 – 110, respectivamente). O padrão SD tardio foi também associado a um maior risco para derrame pericárdico moderado/importante (OR = 12,4; IC95% 1,12 – 138). Conclusões: Alterações cardíacas por EC-ES na RMC são frequentes em pacientes com ES. A presença de maiores graus de desvascularização capilar que é característica do padrão SD tardio e número médio de alças capilares/mm reduzido foi associada com diversas alterações na RMC relacionadas à vasculopatia ou fibrose no EC-ES. Alterações na microcirculação periférica avaliadas pela CPU podem refletir o EC-ES, desta maneira, sugerindo que a CPU possa ser um potencial biomarcador para EC-ES.
- ItemEmbargoCoorte de validação de instrumento preditor de classe histológica proliferativa em pacientes com nefrite lúpica: estudo LUCAS (Lupus Nephritis Class Assessment System)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-12) Araújo Júnior, Antônio Silaide de [UNIFESP]; Reis Neto, Edgard Torres dos [UNIFESP]; Sato, Emilia Inoue [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3499771191085824; http://lattes.cnpq.br/0609475627779236; http://lattes.cnpq.br/7066315505869744Introdução: A nefrite lúpica (NL) é uma das principais causas de morbimortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), sendo a biópsia renal o padrão ouro para o diagnóstico e para guiar o tratamento. Estudos apontam discordância entre parâmetros clínicos e laboratoriais e classe histológica da NL. Assim, o desenvolvimento e validação de instrumentos de predição de classe histológica são importantes, especialmente quando a biópsia renal não estiver disponível ou houver alguma contraindicação ao procedimento. Objetivos: Validação de instrumento de predição de classe histológica da NL classe III ou IV(±V) versus classe V, baseado em parâmetros clínicos e laboratoriais, previamente desenvolvido. Secundários: Avaliar a sensibilidade, especificidade, acurácia e valores preditivos positivo e negativo do instrumento, com diferentes pontos de corte para a contagem de hemácias na urina; em primeiro episódio versus recidiva de NL; e, em classes III ou IV sem classe V associada versus classe V; correlacionar os parâmetros clínicos e laboratoriais com índices de atividade (IA) e cronicidade (IC) na biópsia renal. Pacientes e métodos: Estudo retrospectivo, transversal, com análise de prontuário de 196 pacientes com LES submetidos a biópsia renal entre janeiro de 2010 e janeiro de 2024. A validação do instrumento foi realizada através da análise da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, acurácia, razão de verossimilhança positiva e negativa. Análise estatística: associações entre duas variáveis categóricas através dos testes de Qui-Quadrado ou exato de Fisher; normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov; e, comparação de média entre os grupos através do teste t de Student ou Mann-Whitney. P<0,05 foi considerado significante. Resultados: Entre os 196 pacientes incluídos, 81,6% eram do sexo feminino, 60,2% não caucasianos e a idade média no momento da biópsia era de 31,2±10,4 anos. Trinta pacientes apresentaram classe III, 104 classe IV, 36 classe V e 26 classes mistas (7 classe III+V e 19 classe IV+V). Os valores médios de creatinina sérica e proteinúria foram de 1,8±1,5 mg/dL (TFG 71,3±42,2 mL/1,73 m²) e de 3,4±2,7g/24horas, respectivamente, e o SLEDAI de 16,3±7,0. Sexo, idade, etnia e tempo de doença foram semelhantes nas coortes de desenvolvimento e validação. Na coorte de validação encontramos sensibilidade de 90,6%, especificidade de 66,7 %, valor preditivo positivo de 92,4 % com acurácia de 86,2%, em predizer a classe histológica III ou IV(±V) versus classe V, sendo a especificidade pouco inferior à coorte de desenvolvimento (80,0% versus 66,7%). Não houve diferença no desempenho do instrumento, quando considerados os valores de hemácias > 5.000/mL, > 10.000 /mL ou > 20.000 /mL; primeiro episódio versus recidiva de nefrite e classes III ou IV sem classe V associada. Encontramos maior IA histológica renal naqueles com presença de hemácias na urina. Houve fraca correlação negativa do IA com TFG (rS= -0,302; p=0,001) e fraca correlação positiva com creatinina (rS= 0,300; p=0,001) e uma correlação moderada positiva do IC com a creatinina (rS= 0,477; p<0,001) e correlação moderada negativa com a TFG (rS= -0,475; p<0,001). Conclusões: A validação do instrumento de predição de classe histológica proliferativa demonstrou desempenho semelhante ao encontrado na coorte de desenvolvimento, sem diferença da acurácia do instrumento com diferentes pontos de corte de hemácias na urina e na avaliação de primeiro episódio de nefrite ou recidiva. A presença de hemácias na urina se correlacionou com índices de atividade, enquanto os índices de cronicidade apresentaram correlação fraca negativa com a TFG e creatinina sérica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo com PET-CT com Fluordeoxiglicose-F18 e dosagens de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-α, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com arterite de Takayasu para avaliação de atividade de doença(Universidade Federal de São Paulo, 2011-04-28) Arraes, Anne Elizabeth Diniz [UNIFESP]; Sato, Emilia Inoue [UNIFESP]; Lima, Eduardo Nobrega Pereira; Souza , Alexandre Wagner Silva; http://lattes.cnpq.br/2111673774887970; http://lattes.cnpq.br/3499771191085824Objetivos: Objetivo primário: Avaliar a intensidade de captação do FDG-F18 no PETCT e os níveis séricos de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com arterite de Takayasu (AT); Objetivos secundários: Verificar possível associação entre intensidade de captação do FDG-F18 no PET-CT e sinais clínicos de atividade da doença; Comparar os níveis séricos de IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-18, TNF, MMP-3 e MMP-9 em pacientes com AT com e sem atividade clínica da doença e controles; Comparar os níveis séricos de IL2, IL-6, IL-8, IL12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9, VHS e PCR com a intensidade de captação do FDG-F18 no PET-CT em pacientes com AT. Métodos: Estudo transversal. Foram realizadas avaliações clínica, laboratorial (níveis de VHS, PCR, IL-2, IL-6, IL-12, IL-8, IL-12, IL-18, TNF-, MMP-3 e MMP-9) e de imagem (exame PET-CT FDG-F18, no qual foram avaliados os valores máximos de captação - SUVmáx- nas paredes da aorta e seus principais ramos). Foram realizados 38 protocolos de avaliação em 36 pacientes. Serviram como controles laboratoriais 36 voluntários sem doenças inflamatórias, pareados por sexo e faixa etária com os pacientes. Exames de 6 indivíduos sadios foram utilizados como controles para o PET-CT. Resultados: Os níveis de TNF- foram maiores nos pacientes com AT que nos controles, mas não diferiram entre pacientes ativos e inativos. A IL-6 apresentou níveis maiores nos pacientes que nos controles, e nos pacientes ativos em relação aos inativos. Os níveis de MMP-3 foram maiores nos pacientes que nos controles, sem diferença entre ativos e inativos. Não houve diferença dos níveis dos demais marcadores inflamatórios entre os pacientes com AT e controles. Os valores de SUVmáx foram maiores nos pacientes com AT que nos controles para o PET-CT, com forte tendência a maiores valores nos pacientes ativos em relação aos inativos. Houve tendência à associação da atividade clínica e SUVmáx ≥ 1,3. Os níveis de TNF-α foram maiores nos pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 em relação aos controles e aos pacientes com SUVmáx < 1,3. Os níveis de IL-6 foram maiores nos pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 que nos controles, com tendência a maiores níveis naqueles que nos pacientes com SUVmáx < 1,3. Não houve diferença dos níveis das demais citocinas, MMP-9, VHS ou PCR entre os pacientes com SUVmáx ≥ 1,3 ou <1,3. Conclusões: A concentração do FDG-F18 está aumentada na parede das artérias dos pacientes com AT e tende a ser mais intensa com atividade clínica da doença. O aumento de IL-6, TNF-α e MMP-3 foi associado ao diagnóstico de AT, mas apenas a IL-6 pode ser associada à atividade clínica da doença. Valores de SUV máx ≥ 1,3 apresentaram tendência à associação com a atividade clínica e com aumento de IL-6 e associação significativa com maiores níveis de TNF-. Sumarizando, as citocinas mais relevantes para avaliação da atividade da doença foram IL-6 e TNF- α e a intensidade de concentração do FDG-F18 no PET-CT pode vir a ser um instrumento útil no manejo dos pacientes com AT, mas deverá ser analisado com cautela, em conjunto com demais dados clínicos e laboratoriais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O impacto de polimorfismos de receptores e da via de ativação de glicocorticoides na evolução de pacientes com arterite de Takayasu – estudo retrospectivo observacional(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-16) Peron Filho, Faustino [UNIFESP]; Souza, Alexandre Wagner Silva de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7033230017001241; http://lattes.cnpq.br/6082926553907107Introdução: A arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite sistêmica granulomatosa e crônica, de etiologia indefinida, e que acomete em grandes vasos, como a aorta e seus ramos principais, bem como as artérias pulmonares. O tratamento da AT é feito principalmente com o uso de glicocorticoides (GC) em altas doses, este medicamento tem efeito pleiotrópico e, assim, pode causar diversos eventos adversos (EA). Há polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) do gene dos receptores de GC ou de enzima do seu metabolismo que levam ao impacto funcional da proteína codificada. Dessa forma, dependendo do SNP presente, pode haver maior ou menor efeito dos GC. Objetivos: Esse estudo tem por finalidade avaliar a influência de determinados SNP dos genes HSD11B1, FKBP5 e NR3C1 na eficácia e toxicidade da terapia com GC de pacientes com AT. Pacientes e métodos: Foi realizado estudo do tipo coorte retrospectivo em pacientes com AT que cumprirem os critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia para AT de 1990. Foi realizada a genotipagem para detectar os SNP de interesse, utilizando a técnica de Sanger. Foram investigados os seguintes SNP: rs11119328 do gene HSD11B1, rs1360780 do gene FKBP5 e os SNP, N363S (rs56149945), Bcll (rs41423247), TthIIII1 (rs10052957), ER22/23EK (rs6189 e rs6190) e rs6198 (9ß) do gene NR3C1. Associações entre variáveis relacionadas à evolução da AT e variáveis relacionadas a eventos adversos ao uso de GC foram analisadas quanto à presença dos SNP dos genes HSD11B1, FKPBP5 e NR3C1, assim como quanto aos haplótiplos (HT) mais prevalentes do gene NR3C1. Resultados: Foram incluídos 81 pacientes com AT. A frequência do SNP rs11119328 foi de 33,33%, enquanto a frequência dos SNP Bcll, 9β, ER22/23EK, TthIIII1 e de N363S do gene NR3C1 foi de 37.0%; 19.7%; 3.7%; 41.3% e 1,23%, respectivamente. Portadores do SNP rs11119328 do gene HSD11B1 e rs1360780 do gene FKBP5 não apresentaram diferenças quanto aos parâmetros avaliados no estudo. A presença do SNP 9β do gene NR3C1 se associou com maior frequência de eventos adversos da corticoterapia, de ganho ponderal e ser fator de risco independente para desenvolver eventos arteriais isquêmicos. O uso de agentes biológicos nos indivíduos com AT portadores da variante do SNP BcIl foi um fator de risco independente para a progressão lesões arteriais por método de imagem. Diabetes foi uma variável independente para o desenvolvimento de eventos arteriais isquêmicos em pacientes com AT. A frequência dos SNP ER22/23EK e N363S do gene NR3C1 foi baixa, ao ponto de não ser possível realizar análises estatísticas relacionadas a esses SNP. O HT3 do gene NR3C1 teve associação com maior mediana de eventos adversos e maior risco de ganho peso Conclusões: Os SNP rs11119328 do gene HSD11B1, rs 1360780 do gene FKBP5 e os SNP TthIIII1, 9β e Bcll do gene NR3C1 são comuns em pacientes com AT, porém somente a presença do polimorfismo 9β e BcIl tiveram associação com os desfechos clínicos e somente o 9β com eventos adversos associados atribuídos aos GC nos pacientes com AT. O Haplótipo 3 este associado com maior mediana de eventos adversos e maior risco de ganho de peso. Diabetes foi um fator de risco independente para a o desenvolvimento de eventos arteriais isquêmicos em pacientes com AT.