PPG - Ensino de Ciências e Matemática

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    Acesso aberto (Open Access)
    As Histórias em Quadrinhos no ensino da matemática
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-28) Silva, Ana Luiza Ribeiro da [UNIFESP]; Testoni, Leonardo André [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1385972728034443
    Este trabalho visou concatenar a importância das Histórias em Quadrinhos (HQs) com o ensino da matemática, respaldando-se no letramento matemático e importância da contextualização. A metodologia dispôs de pesquisa de cunho teórico que se apoia na análise documental, desse modo, contou com levantamento bibliográfico, análise de livros didáticos (LD), como também, a elaboração de uma História em Quadrinhos sobre Função exponencial e Matemática financeira seguida de uma proposta de aplicação. Além disso, almejou-se, a questão da categorização dos quadrinhos, classificações de acordo com seus respectivos objetivos pedagógicos, expondo a necessidade de uma nova categoria de contextualização, de modo a agregar, principalmente, para com o ensino da matemática visando a aprendizagem significativa por parte discente. As Histórias em Quadrinhos, bem como, gêneros semelhantes, estão trivialmente presentes na sociedade contemporânea, posto isso, nota-se forte familiaridade dos alunos para com os quadrinhos, tornando-os um recurso pedagógico em potencial para serem utilizados em sala de aula. Para, além disso, a possibilidade de trabalhar temas diversos, o lúdico e a catarse viabilizam, também, o letramento matemático, foco da pesquisa. Concomitante a isso, a dissertação contou com a apresentação dos indicadores do letramento matemático, correlacionando-o com a alfabetização científica (AC) e, também, destacando e evidenciando sua presença através do levantamento desses indicadores em Histórias em Quadrinhos encontradas em livros didáticos. Portanto, as Histórias em Quadrinhos e suas características no ensino da matemática podem auxiliar na promoção do letramento matemático, além de serem indispensáveis na atualidade, colaborando para a construção de um ambiente de aprendizagem divertido, possibilitando a quebra do pensamento de que aprender matemática depende de um processo mecânico.
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    Embargo
    Todo paciente que você vê é uma lição muito maior que a doença que sofreu: uma análise da percepção sobre ciências de alunos fora de tratamento oncológico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-25) Silva, Jailson Alves da [UNIFESP]; Rosalen, Marilena Aparecida de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4999365849570415; http://lattes.cnpq.br/1842148474502844
    Esta dissertação está inserida no debate educacional sobre a percepção dos conceitos em Ciências de alunos/pacientes fora de tratamento oncológico atendidos no ambiente escolar hospitalar do hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer do Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (GRAACC-IOP-UNIFESP). Por meio de referenciais teóricos da área, busca-se compreender o conjunto de características relacionadas com os conceitos em Ciências aprendidos por esses alunos, como também as necessidades, interesses e motivações para o ensino de Ciências nesse ambiente escolar hospitalar, sendo nesse caso, um desdobramento de trabalho de conclusão de curso. A relevância dessa temática justifica-se na ideia de que o ensino de Ciências precisa ser planejado para ir além dos conceitos subjetivos de Ciências, avançando para leitura da sua linguagem, compreendendo a sua estrutura sintática e discursiva por meio de atividades práticas e de uma linguagem acessível para uma melhor assimilação dos conteúdos. Assim, o objetivo deste trabalho é conhecer e analisar a percepção dos alunos, que estiveram em tratamento oncológico, sobre estudar Ciências, buscando entender quais os significados atribuídos as Ciências por esses alunos. Para alcançar esse objetivo optou-se por uma pesquisa de campo qualitativa e descritiva no setor da EMAE – Escola Móvel/Aluno Específico e da clínica do Cfort – Clínica fora de tratamento no Hospital do GRAACC. Destaca-se que a proposta foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP e do Hospital do GRAACC. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados: análise de documentos oficiais da Escola Móvel; observação de aulas de Ciências; entrevista com alunos da clínica do Cfort. A análise ocorreu por meio da triangulação de dados. Como resultados foi possível destacar a importância das ciências para os alunos entrevistados e de como o ambiente hospitalar facilitou os estudos, uma vez que estes alunos tinham interesse em entender mais sobre sua doença e do seu tratamento.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Percepções e conhecimentos de professores de educação básica sobre transgênicos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-05) Souza, Raquel Marques de [UNIFESP]; Gouw, Ana Maria Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3359786303402164; https://lattes.cnpq.br/0573926292689123
    A biotecnologia é uma área de pesquisa científica com grande expansão mundial nos últimos anos. Nesse cenário, torna-se cada vez mais necessário o conhecimento dessa temática para a compreensão de situações cotidianas, como os diversos estudos em tratamentos de doenças, a manipulação e a modificação de alimentos pela indústria. Atualmente, as discussões acerca da temática transgenia são de interesse de diversos países, visto que o conhecimento de parte de sua população sobre essas novas tecnologias é limitado. Partindo do pressuposto que é no ambiente escolar que a construção do conhecimento do cidadão se inicia de maneira preponderante, optou-se por investigar as percepções dos professores em relação aos riscos dos transgênicos e da biotecnologia, seus conhecimentos e sua prática pedagógica em relação ao tema. Neste sentido, este estudo teve como objetivo investigar as percepções de professores do ensino básico acerca dos transgênicos por meio de um questionário. O instrumento de coleta de dados foi elaborado em formato de resposta fechada, utilizando uma escala Likert de 5 pontos, disponibilizado na plataforma do Microsoft Forms. O objetivo do instrumento foi abordar as percepções e conhecimentos acerca dos transgênicos, bem como investigar as atitudes em relação ao tema e as fontes de informação mais confiáveis para os participantes. A coleta de dados ocorreu entre junho e julho de 2023, utilizando o formulário online, com a participação de cento e quatro professores atuantes nas redes pública e privada do estado de São Paulo. A amostra incluiu docentes com formação inicial nas áreas: Ciências da Natureza e Matemática, Ciências Humanas e Linguagens, conforme o padrão de divisão nas redes de ensino. Na análise estatística dos dados, foi empregado o software Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics), versão 26.0, para realizar uma análise descritiva com base na observação dos dados estatísticos. Conforme os resultados, há consenso entre os professores de que o conhecimento sobre os alimentos transgênicos é relevante para a formação de cidadãos críticos. Este estudo aponta que os professores não se sentem preparados para lecionar sobre a temática, e declararam que tampouco costumam abordar o tema em suas aulas. Neste sentido, se faz necessário a ampliação do debate sobre o papel dos transgênicos de forma a contemplar os professores da educação básica, de forma a qualificar a formação dos estudantes desta etapa da escolaridade.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Tecnologias digitais no ensino de química: potencialidades e dificuldades em contexto pandêmico (Covid-19)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-29) Silva, Érica Regina [UNIFESP]; Rosalen, Marilena Aparecida de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4999365849570415; https://lattes.cnpq.br/0159851176823277
    Em 2020, as aulas presenciais foram suspensas e os professores e as instituições escolares tiveram que se adaptar às aulas remotas emergenciais devido a pandemia de SARS-CoV2 (COVID-19), por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Esta pesquisa se propôs a analisar e compreender como foi a apropriação de TICs, principalmente em relação às tecnologias digitais, por professores de química do Ensino Médio, como ferramenta pedagógica a partir de uma abordagem comparativa do ensino antes da pandemia, durante o ensino remoto emergencial e após o retorno das aulas presenciais no processo educativo. Esse método comparativo também nos ajudou a compreender de forma mais aprofundada os problemas enfrentados pelos docentes, em escolas públicas e particulares, nos âmbitos sociais, estruturais e até emocionais e quais foram as estratégias adotadas pelos professores para minimizar os impactos na educação. Para isso, este estudo contou com duas etapas. Na primeira etapa, foi aplicado um questionário por meio do Google Forms para 47 professores de química do ensino médio de vários estados brasileiros, sendo que 3 professores aceitaram participar da segunda etapa da pesquisa. A segunda etapa, por sua vez, consistiu na realização de uma entrevista semi-estruturada para coleta de depoimentos conforme os objetivos da pesquisa. A partir dessas etapas, temos que: em geral, os docentes já haviam utilizado as TICs no processo educativo antes da pandemia, porém, devido à falta de estrutura em algumas escolas ou pela dificuldade que o docente enfrentava em utilizar algum tipo de TIC, o uso de tecnologias ocorria com menos frequência do que o desejado. No entanto, os resultados nos mostram que mesmo já tendo determinada experiência com uso de TICs, ter que se adaptar ao universo de aulas remotas emergenciais foi um desafio para esses professores. Mesmo assim, os docentes se mostraram empenhados em buscar por novas TICs desenvolvidas para o ensino de química e de ciências, além disso, fizeram novas descobertas que mudaram sua prática pós pandemia levando-os a aumentar a frequência de uso das TICs em sala de aula, bem como a variedade de ferramentas. O uso de TICs, no ensino de química, foi usado pelos professores, principalmente, para ajudar no entendimento de conceitos abstratos ou na demonstração de experimentos.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Explorando a energia nuclear no Ensino Médio: um mapeamento de pesquisas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-23) Caetano, Eduardo Ferreira [UNIFESP]; Pommer, Wagner Marcelo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4262149292744127; http://lattes.cnpq.br/0336450184606642
    O objetivo deste trabalho foi realizar um mapeamento do tema da Energia Nuclear em teses e dissertações acadêmicas brasileiras de 2011 a 2021, envolvendo a Física Nuclear no Ensino Médio. Realizou-se uma fundamentação pedagógica e científica para situar o tema da Energia Nuclear no âmbito da proposta curricular do Ensino Médio. Para a abordagem metodológica, utilizou-se o Estado da Arte, escolhendo-se, dentre 22 pesquisas (1 tese e 21 dissertações) do banco MNPEF (2023) e CAPES (2023). O ato de mapear as documentações tem obtido espaço no meio acadêmico, argumento que nesta pesquisa foi utilizado para identificar e analisar algumas articulações entre a temática da Energia Nuclear e as possibilidades de adaptação para o ensino na Educação Básica. Como resultados da pesquisa, identificou-se que a região Sudeste possui a maior concentração de trabalhos, com 64% da produção. Outro elemento de destaque foi que 82% das produções tiveram o foco científico na área da Física. Foi constatado que o sujeito de pesquisa mais recorrente são estudantes do Ensino Médio, representando 82%, e o objeto de pesquisa mais frequente foi a sequência didática, com abrangência de 91%. As principais abordagens teóricas dos estudos foram Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), com 36%, seguido da aprendizagem significativa, com 18%. A compilação das principais contribuições sobre o conteúdo, métodos e o porquê do ensino de Física Nuclear na Educação Básica evidenciou que, no geral, na categoria ‘o que ensinar’, os resultados mais frequentes apontam para os tópicos de radiação (68%), aplicações da energia nuclear e radiação (55%), benefícios e riscos associados (50%) e acidentes nucleares (45%). Na categoria ‘como ensinar’, despontam as estratégias do uso de vídeos (73%), levantamento dos conhecimentos prévios (63%), exposição oral dos alunos (50%) e o uso de textos (50%). Por fim, na categoria ‘o porquê ensinar’, fornecem uma série de razões e justificativas, mas pode-se resumir a tornar cidadãos mais críticos e conscientes em um mundo cada vez mais moldado pela ciência e pela tecnologia. Verificou-se a ausência de pesquisas que utilizaram a transposição didática de Chevallard (2000).