Navegando por Palavras-chave "morfina"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosAvaliação do efeito analgésico da associação de magnésio com morfina na dor de pacientes com câncer: estudo clínico randomizado duplo-cego(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-07-31) Baaklini, Luis Gustavo [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko Sakata [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objectives: The aim of this study was to evaluate if the association of Mg enhances the analgesic effect of morphine in cancer pain. Methods: The study was prospective, randomized, double-blinded, and comparative with placebo. There were studied 40 patients, with more than 18 years, of both genders, with cancer pain, using morphine (third analgesic step recommended by WHO). There were excluded patients with hypersensitivity to drugs, and pregnant. Group 1 patients received oral 656,6mg magnesium sulfate twice daily; group 2 patients received placebo twice a day, in identical capsules. All patients received morphine as needed. Acetaminophen was associated at doses of 2 to 3 g / day (every 4 to 6 h). Adjuvant drugs could be used when indicated. Pain intensity was evaluated by numerical scale from zero to 10 in the first consultation and after 1, 2, 3, and 4 wk. The patient noted the intensity of pain and side effects in a file. The functional performance of Karnofsky (KPS) and the quality of life by QLQ-C30 were evaluated in the 1st consultation and after 4 wk. Results: There was no difference between groups in pain intensity, doses of morphine, functional performance, quality of life and side effects. There was a significant reduction in pain intensity in both groups. There was a increased dose of morphine in G2. Conclusions: The association of magnesium sulfate (656,6mg) to morphine in cancer patients did not improve the analgesic effect, functional performance and quality of life; and did not reduce the side effects; but promoted less need to increase the dose of morphine.
- ItemSomente MetadadadosManipulações experimentais de um fenômeno dopaminérgico: uma análise etológica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-02-20) Trombin, Thais Fernanda [UNIFESP]; Frussa Filho, Roberto Frussa Filho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A sensibilização comportamental tem sido extensivamente utilizada como modelo animal de dependência química. Caracteriza-se por um aumento progressivo de algumas respostas comportamentais induzidas por drogas de abuso, como a morfina, após sua administração repetida ou única. A sensibilização comportamental pode ser dividida ainda em duas fases: indução e expressão, que apresentam diferentes substratos neuronais. Especificamente no que diz respeito à sensibilização comportamental induzida por injeção única de morfina, demonstramos previamente que esta pode ser influenciada por diversos fatores, como o grau de novidade ambiental a que os animais são expostos quando estão sob efeito desse opiáceo. O primeiro objetivo desta Tese de Doutorado foi estender a caracterização dos efeitos da novidade ambiental, quer no período de indução, quer no período de expressão, sobre a sensibilização comportamental induzida por uma injeção única de morfina em camundongos. Para tanto, no primeiro bloco de experimentos (experimentos 1 a 3), realizamos o protocolo de sensibilização comportamental induzida por injeção única de morfina, expondo os animais à novidade ambiental na indução e/ou na expressão desse fenômeno. Demonstramos que uma única injeção de morfina pode promover o desenvolvimento de sensibilização comportamental avaliada pela hiperlocomoção de camundongos em campo aberto, quando expostos sob uma combinação de fatores: presença de novidade ambiental na fase de indução associada à ausência de novidade na fase de expressão, independentemente do pareamento ambiental. O segundo objetivo desta Tese de Doutorado foi verificar com mais profundidade os mecanismos envolvidos na ação permissiva da novidade sobre a indução da sensibilização comportamental por injeção única de morfina. Para tanto, no segundo bloco de experimentos (experimentos 4 a 6), avaliamos o papel do efeito ansiogênico/ estressor da novidade ambiental por meio de um pré-tratamento com o benzodiazepínico midazolam e avaliamos o papel do arousal da novidade, mediado pela transmissão noradrenérgica, por meio do pré-tratamento com o antagonista de receptores a1-adrenérgicos prazosin ou com o antagonista de receptores b-adrenérgicos propranolol. Demonstramos a importância do componente ansiogênico/estressor da novidade na fase de indução, uma vez que a administração de midazolam impediu o desenvolvimento da sensibilização comportamental à morfina. Além disso, observamos que os receptores a1- e b-adrenérgicos desempenham papéis opostos no desenvolvimento da sensibilização comportamental induzida por uma única injeção de morfina. Enquanto tal fenômeno é inibido pelo pré-tratamento com prazosin, ele é potencializado pelo pré-tratamento com propranolol. Concluímos que a sensibilização comportamental induzida por injeção única de morfina é um fenômeno multifacetado, havendo uma complexa interação entre a novidade ambiental, os efeitos recompensadores da morfina, a fase da sensibilização e diferentes sistemas de neurotransmissão.