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- ItemSomente MetadadadosAvaliação teórica da aptidão do reumatologista brasileiro em reumatologia intervencionista(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-07-29) Landa, Aline Teixeira de [UNIFESP]; Miranda, Roberto Dischinger Miranda [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: a reumatologia intervencionista está presente no dia-a-dia do reumatologista, seja com procedimentos simples ou complexos. No entanto, não existem estudos que avaliem a aptidão do reumatologista brasileiro nessa sub-especialidade. Objetivos: 1- Descrever a aptidão do reumatologista brasileiro em reumatologia intervencionista; 2- Avaliar a associação entre a aptidão dessa população em reumatologia intervencionista e variáveis demográficas e de treinamento em sua formação; 3- Identificar variáveis associadas ao maior perfil intervencionista. Material e Método: Foi realizado um estudo de corte transversal com 500 reumatologistas brasileiros participantes de congressos de reumatologia da Sociedade Brasileira de Reumatologia selecionados aleatoriamente e subsequentemente. Os participantes foram avaliados através de questionário auto-aplicável constituído por duas partes: Uma com avaliação de dados demográficos e de formação em reumatologia, vínculo universitário e prática em consultório, e outra com avaliação do treinamento, prática e conhecimento em reumatologia intervencionista. Foram avaliadas associações entre as duas partes do questionário. Considerou-se uma significância estatística de 5%. Resultados: 463 participantes tiveram seus dados analisados. A média de idade foi de 40,2 anos (±11,2). A porcentagem de participantes com título de especialista, mestrado e doutorado foi, respectivamente, 64%, 23,1% e 12,4%. A maioria dos participantes (81,5%) declarou ter recebido treinamento em reumatologia intervencionista durante a residência médica/especialização; 70% realizavam infiltrações periarticulares (IPA) e 78% realizavam infiltrações intra-articulares (IIA). A amostra foi dividida em três grupos: não intervencionista, pouco intervencionista e muito intervencionista. Quando comparado ao grupo considerado intervencionista, o grupo não intervencionista teve maior média de idade (42 x 39,7 anos, p=0,04), menor proporção de vínculo universitário (p=0,03), menor histórico de treinamento (p<0,001), menor tempo de treinamento (p<0,001), maior proporção de formados na região Sudeste (p<0,001), menor proporção de formados na região Sul (p=0,001), e maior proporção de graduados na década de 1980 a 1989 (p=0,01). Quando comparado ao grupo pouco intervencionista, o grupo muito intervencionista teve maior proporção de reumatologista de adultos (p=0,001), maior proporção de vínculo universitário (p=0,18), maior tempo de treinamento (p<0,001), maior prática de procedimentos mais complexos (p<0,001), menor proporção de graduados, formados e com consultório privado na região Sudeste (p=0,01, p=0,001, e p=0,029, respectivamente) e maior proporção de graduados, formados e com consultório privado na região Sul (p<0,001, p<0,001 e p=0,006, respectivamente). Foram variáveis preditoras do reumatologista pertencer ao subgrupo muito intervencionista no Brasil: realizar IIA axiais (OR:7,4, p<0.001), biopsia sinovial (OR: 5,75, p=0,043), IIA guiadas por imagem (OR:4,16, p<0,001), viscossuplemetação (OR:3,41, p<0,001), lavagem articular (OR:3,22, p=0,019), biópsia de glândula salivar (OR:2,16, p=0.034) e ter tido tempo de treinamento maior que 6 (seis) meses (OR:2,16, p=0,008). Conclusões: A maioria dos reumatologistas brasileiros realiza procedimentos em reumatologia, sendo as IIA mais comuns que as IPA. Realizar procedimentos invasivos mais complexos, viscossuplementação e ter tido treinamento maior que 6 (seis) meses em reumatologia intervencionista foram variáveis associadas ao maior perfil intervencionista.