Navegando por Palavras-chave "Vulnerabilidade a desastres"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil epidemiológico e prevalência da infecção pelo HIV em usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade de Montes Claros, Minas Gerais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Holzmann, Ana Paula Ferreira [UNIFESP]; Barros, Sonia Maria Oliveira de [UNIFESP]; Vaz, Maria José Rodrigues [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8717776817297771; http://lattes.cnpq.br/5820695851779109 ; http://lattes.cnpq.br/2393906738746122Introdução: Face à complexidade e à diversidade dos problemas suscitados pela epidemia do HIV/aids, a oferta de testes sorológicos acompanhada do aconselhamento tornou-se uma das mais importantes estratégias para a sua prevenção e diagnóstico precoce. Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico dos usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento de Montes Claros e determinar a prevalência da infecção pelo HIV nessa população. Método: Estudo observacional, transversal e documental, realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Montes Claros, com dados referentes ao período de dezembro de 2006 a março de 2009. A população de estudo foi constituída por 1904 usuários do serviço que seguiram os critérios de seleção. Para organização e análise estatística dos dados foi utilizado o programa Statistical Package for Social Science (SPSS) 15.0 e considerado nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: 74% dos usuários foram atendidos na rotina do serviço e 26% em atividades itinerantes (18,8% em presídios e 7,2% no Centro de Socialização de Menores). A maioria é do sexo masculino, solteira, de cor parda/negra, concluiu de 8 a 11 anos de estudo e reside em Montes Claros . A média de idade foi de 28,7 anos e a prevenção o principal motivo para realização do teste anti-HIV. Quanto às variáveis comportamentais relacionadas ao último ano, a maioria informou uso de drogas lícitas e ou ilícitas, teve parceiro sexual único e não usou preservativo de forma consistente. A principal via de exposição ao HIV foi a sexual e a prevalência de soropositividade foi de 1,57%, no período. A análise estatística mostrou diferenças significativas entre os grupos populacionais para a maioria das variáveis, sendo assim, a análise prosseguiu somente com a população denominada como "geral" (1409 sujeitos), atendida na rotina do serviço. Nesse grupo, observou-se diferenças significativas (p<0,005) entre os sexos, evidenciando que há um maior percentual de solteiros e de pessoas que usaram drogas entre os homens. Os homens tiveram um número maior de parcerias sexuais, mas, por outro lado, usaram mais preservativo nas relações que as mulheres. Os motivos para não usar preservativo com parceria eventual foram distribuídos de forma semelhante entre os sexos. Em relação à parceria fixa, "a confiança" e "não gostar do preservativo", para os homens e o fato do "parceiro não aceitar", para as mulheres, influenciaram significativamente na decisão de não usarem preservativo. A prevalência de soropositividade foi de 2% e a proporção entre os sexos foi de 1:1. As variáveis idade, uso de preservativos, doença sexualmente transmissível e transfusão sanguínea se associaram de forma significativa à infecção pelo HIV. Conclusão: Os resultados encontrados apresentaram similaridades com outros serviços, acompanhando, de uma forma geral, as tendências nacionais. Homens se engajaram mais em condutas de risco, porém as mulheres se infectaram na mesma proporção. A prevalência do HIV encontrada no período estudado assemelhou-se a maioria dos CTA brasileiros.