Navegando por Palavras-chave "Viroses"
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- ItemSomente MetadadadosCaracterizacao genetica de rinovirus humano em amostras de pacientes imunocompetentes e imunodeprimidos com suspeita de infeccao respiratoria(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Silva, Ellen Ricci Monteiro da [UNIFESP]Os rinovirus humanos (HRV) sao os principais causadores do chamado resfriado comum, e o agente mais frequente causador de infeccoes do trato respiratorio superior. Esses virus tem sido relacionados com quadros respiratorios mais graves. A disseminacao de ferramentas como o sequenciamento genetico e a analise filogenetica permitiram que estudos caracterizassem novas especies de HRV. Em 2006, foi identificada uma especie de HRV ainda nao reconhecida, descrita mais tarde como rinovirus C. Estudos associam o HRV C com a maior necessidade de oxigenioterapia em criancas chiadoras. No Brasil, os dados apontam para uma prevalencia importante de HRV em populacoes distintas, no entanto, ate o momento, poucos estudos nacionais de epidemiologia molecular deste virus estao sendo realizados. Em pacientes adultos imunodeprimidos, os HRV sao associados com exacerbacao de asma e pneumonia. Em pacientes internados com doenca respiratoria grave com a suspeita de infeccao por Influenza H1N1 2009 descartada, o HRV tem sido frequentemente encontrado. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrencia de HRV em duas populacoes distintas, uma composta por pacientes imunocompetentes e outra composta por pacientes imunodeprimidos, avaliar possiveis relacoes clinico-epidemiologicas em pacientes infectados e avaliar associacao de desfecho clinico grave com a ocorrencia deste agente e suas especies. Foram coletadas amostras de duas populacoes de pacientes atendidos no complexo Hospital São Paulo, a primeira composta por pacientes adultos em programa de Transplante de Celulas Tronco Hematopoieticas (TCTH u 2008/2009), e a segunda por pacientes com suspeita de infeccao pelo virus Influenza H1N1 ocasionador da pandemia do ano de 2009 (SII u 2009/2010). Foram incluidas 400 amostras, sendo 202 TCTH e 198 SII. Foram coletados dados clinico-epidemiologicos e dados de desfecho clinico grave, internacao em UTI e obito. A amplificacao dos genes do HRV foi realizada atraves da RT-PCR, seguida de sequenciamento genetico e analise filogenetica. A media da idade dos pacientes TCTH foi de 45 anos e mediana de 48 (18-80 anos). A media de idade da populacao SII foi de 16 anos e mediana de tres anos (22 dias-91 anos). A deteccao geral de HRV nas amostras analisadas foi de 21% (84/400). O HRV foi detectado em 11% (22/202) dos pacientes TCTH, e 31% (62/198) nos pacientes SII. Com relacao a analise filogenetica foi encontrada a seguinte distribuicao: 54,6% (42/77) HRV A; 11,7% (9/77) HRV B e 33,8% (25/77) HRV C. Nao foi encontrada associacao de HRV e suas especies com nenhum dado clinico-epidemiologico avaliado. Tambem nao foi encontrada relacao ente especies de HRV e desfecho clinico grave. As diferentes especies de HRV nao diferiram entre si com relacao a gravidade, em pacientes imunossuprimidos ou nao, co-infectados ou nao, ao contrario do que ja foi relatado na literatura. A dificuldade de estudos com modelos animais, e a avaliacao da carga viral em secrecoes respiratorias apontam para a necessidade do delineamento de outras ferramentas para o entendimento de uma das viroses respiratorias mais frequentes na especie humana
- ItemSomente MetadadadosCaracterização molecular do genoma completo do Vírus da Hepatite Delta.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Cicero, Maira Ferreira [UNIFESP]; Komninakis, Shirley Vasconcelos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A Hepatite Delta e uma doenca negligenciada, apesar de poder causar a hepatite fulminante, que por sua vez pode evoluir para a insufiCiência hepatica e morte em 80% dos pacientes. No Brasil, este virus e encontrado frequentemente na regiao Amazonica. O Virus da Hepatite Delta e o unico agente subviral humano que tem estado de dependencia com outro virus, pois para que o seu ciclo se complete ele precisa receber a protecao externa fornecida pelo envelope do Virus da Hepatite B. O unico tratamento disponivel e feito com o Interferon Alfa peguilado, porem com resultados limitados e intensos efeitos colaterais. O uso do papel filtro confere vantagens, pois esse procedimento e menos invasido para o paciente, requer um treinamento minino do coletor, alem de permitir que o transporte das amostras seja feito em envelopes pelo correio. Objetivo: caracterizar a epidemiologia da infeccao na regiao Amazonica do Brasil e pesquisar a presenca de particulas virais recombinantes entre os diferentes subtipos do HDV presentes na regiao. Metodologia: As amostras foram aplicadas e transportadas em papel filtro, seu processamento foi feito fazendo a purificacao do RNA, seguida pela amplificacao por PCR do genoma completo do virus, sequenciamento e construcao da arvore filogenetica. Resultados: Foram analisadas 48 amostras, o tamanho do genoma variou de 1671 ate 1680 nucleotideos. Foi encontrada a delecao de 45 aminoacidos na regiao codificadora do HDAg em uma amostra. Os dominios do HDAg mais conservados foram os do sinal de empacotamento viral, o de ligacao com o RNA e a ribozima. A sequencia coiled-coil, o sinal de localizacao nuclear e regiao nao codificante foram os dominios mais divergentes. A partir da analise da arvore filogenetica todas as amostras foram classificadas como genotipo 3, sem a presenca de recombinacao inter-genotipica, houve a presenca de clusters que caracterizam a origem das amostras, ambos com bootstrap de 100%, o que pode indicar que houve um efeito fundador nesses dois locais. Consideracoes finais: Este e o primeiro estudo com o HDV, ate o presente momento, onde as amostras foram aplicadas e transportadas em papel filtro, alem de ser o trabalho com o maior numero de genomas completos sequenciados e analisados. Na regiao estudada ha uma quantidade significativa de tribos indigenas, o que caracteriza o HDV-3 como genotipo circulante; alem de que neste local ocorre o isolamento geografico entre as populacoes, o que dificulta a Introdução de diferentes genotipos do VHD, diminuindo dessa forma a probabilidade da ocorrencia de recombinacao. Esses dados confirmam os resultados do trabalho que classificou todas as amostras como genotipo 3, sem haver a presenca de recombinacao entre subtipos do HDV na populacao da regiao estudada
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação da infecção pelo Bocavírus Humano em pacientes de diferentes grupos de risco(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-03-31) Caccia, Elaine Regina Baptista [UNIFESP]; Bellei, Nancy Cristina Junqueira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The Human Bocavirus (HBoV) is a recently discovered parvovirus isolate from human respiratory secretions. Published reports pointed to detection rates from 1.3% to 19%. Limited data is available from Southern hemisphere circulation and, particularly in Brazil, there are some reports with a high incidence in children. We investigated samples from children and adults and other risk groups for respiratory diseases with acute respiratory infection. Five hundred thirty four samples collected from seven different risk groups between 2001 and 2008 were investigated for DNA HBoV by in house PCR adapted from Allander (2005). In general, 3% of children (8/264) and 0.4% of adults (1/270) were HBOV positive: 2.4% (3/127) of children from day care, 4.8% (5/103) of children with congenital heart disease, 0.9% of adult bone marrow transplant (1/112), but none of the health care workers (83), adult renal transplantation patients (31) and community patients in the emergency department (44 adults and 34 children). Commonly observed symptoms were runny nose, cough and fever which were usually observed in more than 50% of cases positive for HBoV. The three children with heart disease had mild infection but four co-infected patients with Rhinovirus had dyspnea and wheezing. These data suggest that HBoV infection among adults, including immunocompromised patients is not relevant. Children co-infection is highly observed and this fact highlights the need for better assessment of the HBoV role in the pathogenesis of symptomatic patients.
- ItemSomente MetadadadosO papel do laboratório de virologia clínica no apoio a um serviço de transplantes renais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Granato, Celso Francisco Hernandes [UNIFESP]
- ItemEmbargoPrevalência e fatores de risco associados à sibilância em lactentes no primeiro ano de vida em Belém - Pará - Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-01-26) Prestes, Elaine Xavier [UNIFESP]; Solé, Dirceu [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: determinar a prevalência e fatores de risco para sibilância, sibilância recorrente e asma em lactentes de Belém, Pará, Brasil. Métodos: estudo transversal que utilizou o questionário escrito do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactentes (EISL) para pais de lactentes de 12 a 15 meses, nas Unidades Básicas de Saúde de Belém, por ocasião de vacinação, entre maio e agosto de 2006. Utilizou-se o Teste t de Student ou Mann-Whitney para variáveis contínuas e teste Qui-quadrado para as categóricas, estimação da razão de chances (RC), com intervalo de confiança de 95%, e ajuste de modelo de regressão logística para avaliar fatores de risco com nível de significância de 5%. Resultados: participaram do estudo 3.024 crianças. A prevalência de sibilância foi 46,1%, de sibilância recorrente 21,9% e asma 10,1%. Os fatores de risco para sibilância no primeiro ano de vida foram: ter infecções de vias aéreas; ser exposto ao fumo na gestação; ser do gênero masculino; ter história familiar de asma, rinite e dermatite atópica; ter tido o primeiro resfriado antes dos cinco meses de idade; ter dermatite atópica; morar em local com poluição atmosférica. Ter o esquema de vacinação atualizado e maior número de pessoas em casa foi identificado como fator de proteção. Os fatores de risco para sibilância recorrente foram: gênero masculino, infecção de vias aéreas, infecção de vias aéreas antes dos cinco meses de idade, ser da raça negra, exposição à poluição atmosférica, história familiar de asma e rinite, dermatite atópica pessoal. Ter o calendário vacinal atualizado e ter seis meses de idade ou mais na primeira infecção foram fatores de proteção. Os fatores de risco para asma foram: ter mais de três episódios de infecções de vias aéreas; ser exposto ao fumo na gestação; ter história familiar de asma; morar em local com poluição atmosférica. Conclusão: a prevalência de sibilância, sibilância recorrente e asma em lactentes de Belém são elevadas e os fatores de risco associados a elas apontam para fatores genéticos, exposição a infecções de vias aéreas, fumo e poluição do ar. A educação dos pais em relação à sibilância e a capacitação de pediatras poderão diminuir a morbidade da doença sibilante e os custos com serviços de saúde.