Navegando por Palavras-chave "Transtorno do Espectro Autista (TEA)"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A presença de crianças com deficiência na educação infantil(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Silva, Analice Santos; Freitas, Marcos Cezar de; http://lattes.cnpq.br/6855478178963979O trabalho descreve a experiência de uma estagiária em um programa de inclusão em escolas municipais de São Paulo, focando na prática da educação inclusiva com uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O conceito de "Educação Inclusiva" na prática escolar é um processo contínuo e, por vezes, desafiador. Após o final do século XIX, as escolas passaram a adotar métodos homogêneos, apesar das diferenças individuais entre os alunos. A motivação para explorar a inclusão na educação infantil surgiu de um estágio na Prefeitura de São Paulo, em parceria com o CIEE. Durante o estágio em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), foram levantadas questões sobre inclusão versus acessibilidade, e a complexidade de integrar crianças com necessidades especiais, como a Cecília, uma menina com TEA. O estágio revelou que, embora a escola ofereça recursos físicos e pedagógicos adaptados, como rampas e salas de recursos especializadas, a inclusão efetiva vai além das adaptações físicas. A rotina e a interação social são fundamentais para a integração, e a inclusão de Cecília exigiu uma abordagem personalizada para suas necessidades específicas. A experiência destacou a importância de uma formação contínua para os profissionais de educação e a necessidade de adaptar o currículo para atender às diferenças individuais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Escolas especiais exclusivas para estudantes autistas: ações e tensões políticas e práticas no estado de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-29) Paixão, Tatiana Sampaio; Carvalho, Maria de Fátima; http://lattes.cnpq.br/1875338693729537; http://lattes.cnpq.br/5679807040067074Essa pesquisa problematiza a incidência da matrícula e a permanência de estudantes com autismo em escolas especiais exclusivas no estado de São Paulo. Disserta sobre como as políticas subsidiam e constituem a escolarização de estudantes autistas e como os professores que atuam na escola especial exclusiva compreendem a inclusão e a pessoa autista. Trata-se de uma discussão relevante sobre práticas que ocorrem em todo o país e que encontram, no estado de São Paulo, maior visibilidade e onde o papel do estado e das instituições parceiras/conveniadas tensiona o desenvolvimento do projeto político pedagógico de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. O trabalho tem como aporte teórico-metodológico a psicologia histórico-cultural e contribuições do Círculo de Bakhtin, com destaque às contribuições vigotskianas sobre a educação e desenvolvimento das pessoas com deficiência com base na compreensão do desenvolvimento humano como processo social e da linguagem como atividade constitutiva do sujeito. O enfoque histórico-cultural é base da discussão sobre os modos de significação do autismo e a ele somam-se estudos de pesquisadores brasileiros da educação especial sobre o caráter histórico de construção do conhecimento dessa modalidade, de políticas e práticas de educação especial e inclusiva, das compreensões do autismo e do papel social da escola frente às políticas de inclusão. Trata-se de pesquisa conduzida em abordagem qualitativa que integra revisão bibliográfica de produções acadêmicas sobre o tema (2000- 2022), estudo dos documentos reguladores das políticas públicas no âmbito da educação especial propostas pela Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo de 2000 até 2021, bem como a discussão de seus desdobramentos em termos de definição do autismo e, finalmente, em princípios e argumentos pedagógicos que respaldam a prática de uma escola especial conveniada com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para o atendimento exclusivo de estudantes no transtorno do espectro autista através da análise de entrevistas semiestruturadas realizadas com professoras. A produção dos dados integra a análise de documentos regulatórios (das esferas federativa e estadual paulista) e as entrevistas semiestruturadas, realizadas com oito professores de uma escola especial exclusiva, e apontam para os modos de entendimento do autismo, de educação de autistas e das orientações legais (ação das instâncias políticas e jurídicas) e pedagógicas para continuidade das escolas especiais exclusivas, bem como para o direcionamento dos estudantes autistas ao atendimento exclusivo. Os dados analisados permitem explicar a relação entre esses fatores e as formas de atendimento escolar especial exclusivo como de retroalimentação, destacando o impacto do respaldo legal para a perpetuação, na escola exclusiva, de modos excludentes de conceber e intervir com vistas ao desenvolvimento educacional desses estudantes, configurando-se a existência dessas escolas como oposição e retrocesso frente aos avanços representados por novos modelos de explicação do autismo e políticas e práticas de inclusão educacional. Os resultados evidenciam a tensão que caracteriza o atendimento educacional dos estudantes autistas, a polarização existente entre a escola especial exclusiva e as políticas e práticas educacionais de educação especial em perspectiva de educação inclusiva e os correlatos modos de significação do autismo e, como consequência, do estudante autista, modos constituídos nesses lócus educacionais como resultantes de fatores políticos, jurídicos e pedagógicos, histórica e socialmente produzidos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A inclusão escolar de alunos com Transtorno do Espectro Autista: análise de produções da Revista “Educação Especial” (2010-2020)(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-19) Borgo, Allana Júlia Martins [UNIFESP]; Martins, Edna; http://lattes.cnpq.br/1795407379797629Nos últimos anos, o aumento no número de estudantes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem gerado uma maior demanda por recursos educacionais especiais. Isso inclui a necessidade de salas de aula inclusivas, materiais adaptados e maior investimento na formação de professores. Diante deste cenário, o objetivo deste trabalho foi identificar produções acadêmicas referentes à inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), visando explorar e analisar como tem ocorrido a inclusão de crianças no contexto escolar, destacando suas implicações práticas, desafios e benefícios. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e quantitativo que enfocou os modos de definição do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seu impacto sobre a educação escolar de crianças presentes nessas produções científicas. A pesquisa bibliográfica envolveu a busca por produções do campo da educação, referentes ao período 2010-2020 e foi realizada a partir de artigos publicados na “Revista Educação Especial”. O estudo constatou a existência de pesquisas que fazem referência ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sua relação com aspectos da educação de crianças, abordando questões relacionadas com a formação de professores, às adaptações curriculares e às estratégias pedagógicas no contexto escolar, além da importância do apoio familiar nesse processo. Assim, as considerações elaboradas pelos autores nos permitem refletir sobre o tema e a emergência de pesquisas educacionais que apontam para o âmbito da inclusão escolar e para a construção de outras formas de pensar a escolarização de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que promovam ações para criar um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo para todos os alunos, independentemente de suas características e necessidades específicas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Outras formas de ser estudante em sala de aula: alunos autistas e inclusão escolar(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Túlio, Sarah Sales; Dias, Marian Ávila; http://lattes.cnpq.br/9676199805492735Este trabalho tem como principal objetivo identificar a forma como escolas, em especial, professores da rede municipal de educação de São Paulo realizam o processo de inclusão de alunos autistas. Partimos da hipótese de que estruturalmente a escola possui um ideal de aluno, e que ao longo do trabalho de incluir alunos significativamente diferentes de tal modelo, a escola possui a expectativa e deposita seus esforços no sentido de que tais alunos correspondam a este ideal. Participaram da pesquisa quatro professoras de uma escola da prefeitura da cidade de São Paulo através da realização de entrevistas semi–estruturadas com as mesmas. As respostas ao instrumento utilizado serviram de base para identificarmos as expectativas de tais profissionais a respeito de alunos autistas, bem como suas percepções sobre o tipo ideal de aluno. Os resultados da pesquisa demonstraram indicativos de que a escola, enquanto estrutura, ainda se vê presa a padrões de comportamento que refletem ideias tradicionais de um “aluno ideal”, com expectativas fortemente relacionadas à aspectos como manter silêncio, possuir boa comunicação verbal, permanecer sentado, entre outros comportamentos. As entrevistas com as professoras revelam desafios significativos no acolhimento de alunos autistas em ambientes escolares. A resistência em aceitar comportamentos autísticos, como a presença de estereotipias, revela a persistência de preconceitos entre os professores, influenciando atitudes que podem resultar em práticas segregadoras.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transtorno do espectro autista e a medicalização da educação: o que dizem as professoras(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-15) Monteiro, Milena Correa Galvão de Castro Renno; Dias, Marian Ávila de Lima; http://lattes.cnpq.br/9676199805492735; http://lattes.cnpq.br/0063487905205379Resumo Este trabalho busca compreender o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no campo da educação escolar. Parte de uma contextualização histórica de sua etiologia, das principais mudanças em seus modos de reconhecimento e diagnóstico, trazendo as contribuições da psicanálise para uma compreensão do papel da educação diante da formação deste indivíduo bom como as contribuições de Foucault para pensar sobre a disciplinarização dos corpos na escola fazendo uma reflexão sobre o modelo escolar que ainda hoje impera sobre a educação brasileira, abordando os estigmas e preconceitos que permeiam a vida escolar e cidadã de uma pessoa com deficiência. Também foi aplicado um questionário a 38 professoras da educação básica visando compreender como é a relação das professoras com o aluno com TEA, como compreendem a sua presença e participação em sala de aula. As respostas evidenciam uma contradição no discurso destas profissionais que, ao mesmo tempo em que referem-se ao saber médico como fundamental para guiar sua conduta perante esse aluno, diante de um laudo médico afirmam não ter condições de trabalhar adequadamente com ele por não terem “formação”. De outra parte, as professoras percebem aspectos positivos na inclusão desses alunos na sala de aula, mencionando principalmente aspectos ligados à socialização entre alunos que passam a demonstrar mais respeito às diferenças. No que se refere a está relação entre professores e a inclusão de alunos com TEA é possível observar uma visão positiva, mas desafios ao efetivá-la, caminhando para uma patologização do ensino na qual o laudo tem um papel muito importante e ao mesmo tempo limitador dentro da sala de aula. Palavras chave: Autismo, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Educação Básica, Estigma e Preconceito.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Vai dar tudo certo” Uma perspectiva interacional de encontros de Atendimento Educacional Especializado em formato on-line voltado para estudantes autistas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-08) Baldan, Rosana Kelly [UNIFESP]; Cruz, Fernanda Miranda da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5963332154182390; https://lattes.cnpq.br/5232344530590443O objetivo desta pesquisa é descrever interações entre uma estudante com transtorno do espectro do autismo (TEA), uma familiar, que é mãe da estudante, e uma professora durante encontros de atendimento educacional especializado (AEE), realizados de forma on-line, durante a pandemia de Covid-19. Tais descrições servem para compreender os procedimentos utilizados pelas participantes ao produzirem conjuntamente ações pelo uso da linguagem e levarem adiante as atividades em que se engajam, levando em conta sua organização em termos de turnos de fala, mas também da dimensão corporal, física e espacial que constitui tais interações. O contexto de implementação emergencial de aulas e atividades escolares em formato on-line é discutido a partir de uma análise interacional de ordem microanalítica, voltada para ações sociais construídas pelos participantes em suas interações face-a-face. As questões de pesquisa tiveram como tópicos norteadores: a) novas configurações interacionais e espaciais das aulas on-line na Pandemia; b) os vários papéis interacionais ocupados pela mãe e c) a participação engajada da estudante com TEA. Metodologicamente, procedeu-se a uma revisão bibliográfica produzida entre 2020-2022 sobre os impactos da pandemia de Covid-19 para o ambiente e as rotinas escolares de estudantes com TEA. Em seguida, foi gerado um corpus linguístico interacional de 5 horas de gravações em vídeo de aulas de AEE em uma escola municipal de São Paulo, de agosto a dezembro de 2020. Os dados em vídeo foram transcritos a partir das convenções de transcrição GAT2 (SELTING et. al., 2016) e Mondada (2019). O trabalho de visualização dos vídeos foi feito com subsídio do software ELAN. Os dados foram analisados a partir de abordagem multimodal da interação humana orientada pelos estudos da Análise da Conversa (GOODWIN, 2010; MONDADA, 2016, 2019; KANITZ; GARCEZ, 2020; GARCEZ, 2008), uma perspectiva teórico-metodológica voltada para análise de interações situadas no aqui e agora. As análises forneceram elementos para a discussão sobre como as interações nas aulas on-line de AEE aconteceram entre mãe, estudante com TEA e professora. De forma mais específica, as análises mostraram como as participantes lidaram, internacionalmente, com problemas técnicos práticos (como manejo de compartilhamento de telas) e com a emergência de estados emocionais (como choros e estresse) durante a interação. Esta pesquisa discutiu ainda a participação de figuras parentais nas aulas; papéis sociais e interacionais negociados e ocupados por essas participantes. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisas da UNIFESP (CEP nº: 47261421.9.0000.5505).