Navegando por Palavras-chave "Transmissão vertical de doença infecciosa"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação das medidas de profilaxia da transmissão vertical do vírus HIV e da sífilis(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-20) Holzmann, Ana Paula Ferreira [UNIFESP]; Barbosa, Dulce Aparecida [UNIFESP]; Silva, Carla Silvana de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/5393988286775602; http://lattes.cnpq.br/1924137485244907; http://lattes.cnpq.br/2393906738746122; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To describe and evaluate actions aimed at preventing vertical transmission of HIV and morbidity and mortality of congenital syphilis. Methods: Retrospective cohort study performed at two maternity hospitals in the city of Montes Claros, MG. The population was composed by women diagnosed with syphilis and HIV infection during pregnancy, childbirth or puerperium, who received care at the maternity wards from 2014 to 2017 and their respective newborns. The variables of interest were mainly collected from clinical records and typed in a database created with Epidata version 3.0 program and later transferred to SPSS version 19.0, where a descriptive analysis of the data was performed. Results: A total of 250 parturients/ postpartum women diagnosed with syphilis and 46 with diagnosis of HIV were enrolled in the study, in addition to 233 live births exposed to syphilis and 46 exposed to HIV infection. The coefficient of HIV and syphilis detection in pregnant women during the period was 1.9 cases / 1000 and 10.4 / 1000 live births, respectively. The incidence rate of congenital syphilis was 11.9 / 1000 live births. The maternity hospitals care evaluation revealed that the management of syphilis was inadequate in 54% of the cases in parturients and 74,2% in newborns. The main reasons for inadequate management of puerperal women were the lack of referral for ambulatorial treatment continuity (65,2%), while for newborns, the reasons were lack of disease notification. Significant association with maternal management was found in the variables: case of syphilis reported during pregnancy (p = 0.036), parturient / puerperal VDRL titration (p <0.001), number of previous abortions (p = 0.006), treatment of partner prescribed at maternity (p <0.001) and duration of labor (p <0.001). Concerning the management of the newborn, the following independent variables were associated with the outcome: long bone RX realization (p = 0.001), Congenital Syphilis definition criterion (p = 0.006), case report (p <0.001), and length of birth (p <0.001). In regard to prevention of vertical HIV transmission, management was considered inadequate in 30 parturients / puerperae cases (65.2%) and in 14 newborns (30.4%). The main reasons for management inadequacy in women were nonachievement of lactation inhibition (53.3%) and the lack of counseling and consent for the HIV test (56,6%). On the other hand, neonate management failure was mainly due to late use of zidovudine oral solution (50.0%) and nonprescription of nevirapine, when there was such indication (28.6%). Conclusion: These results indicate that hospital health care professionals do not follow all Health Ministry recommendations. They also demonstrate the need for investments aimed at training and raising awareness among health professionals involved in care.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Carga viral durante a gestação como fator de risco para transmissão materno fetal do vírus da imunodeficiência humana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Senise, Jorge Figueiredo [UNIFESP]; Castelo Filho, Adauto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Determinar a relação entre carga viral durante a gestação e transmissão materno fetal (TMF) do HIV. Método: Estudo de Coorte retrolactivo que incluiu todas as gestantes atendidas em dois centros do Brasil (Hospital Ipiranga e UNIFESP) de 1999 a dezembro de 2006. A gestação foi dividida em três períodos, antes de 14 semanas, de 14 a 276/7 e a partir de 28 semanas. O período periparto também foi computado. A maior carga viral em cada período foi considerada como carga viral de exposição para cada gestante. Resultados: Foram estudadas 613 gestantes, sendo que 63 foram excluídas da análise devido abandono do pré-natal (33), abortamento (11), óbito fetal (10) e falta de informação sobre carga viral ou tratamento anti-retroviral (9). Não houve TMF do HIV nestas 9 mulheres excluídas. A taxa de TMF do HIV foi de 0,54%(3/550 IC 95% 0,11- 1,58%). Os recém nascidos não foram amamentados. A mediana de carga viral a qual as gestantes ficaram expostas no período anterior a 14ª. semana foi 10.000 cópias/ml(P25-75 990 – 54.900 cópias/ml), de 14 a 276/7 foi 7.900 cópias/ml(P25-75 547,75 – 42625 cópias/ml) e a partir de 28 semanas menor que 400 cópias/ml(P25-75 < 400 – 4870 cópias/ml) A mediana de carga viral periparto foi menor que 400 cópias/ml P25- 75 <400 - <4000 cópias/ml) A TMF do HIV para gestantes expostas a mais de 1.000 cópias/ml durante as primeiras 14 semanas de gestação 0,49%(2/404; IC 95% 0,06 – 1,77), não foi diferente daquelas expostas a cargas virais menores ou iguais a 1.000 cópias/ml foi 0%(0/134;) [p=1].De forma semelhante de 14 a 276/7 semanas a taxa de transmissão foi similar nos grupos, com carga viral menor (0%; 0/151) e maior/igual (0,51% ; 2/392; IC 95% 0,06 – 1,84%) a 1.000 cópias/ml (p=1) A taxa de transmissão das mulheres expostas a cargas virais iguais ou maiores que 1.000 cópias/ml a partir de 28 semanas e no periparto foram 0,93% (2/214, p=0,51) e 2,44%(2/82, p=0,023) respectivamente. Conclusões: A transmissão intra-útero do HIV parece não ser influenciada pela carga viral durante as primeiras 28 semanas de gestação.
- ItemSomente MetadadadosPrevalência do HTLV-1/2 em gestantes e perfil imunológico de crianças expostas por via vertical(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Sequeira, Carina Guilhon [UNIFESP]; Succi, Regina Célia de Menezes [UNIFESP]Objetivo: avaliar alteracoes de marcadores do sistema imune de criancas expostas ao HTLV por via vertical. A determinacao da taxa de prevalencia da infeccao pelo HTLV-1/2 nas gravidas submetidas a exames sorologicos durante o pre-natal foi objetivo secundario avaliado. Metodos: 13.382 gravidas atendidas em unidades basicas de Saúde no Estado do Para realizaram, durante o pre-natal, triagem sorologica para os seguintes agentes infecciosos: Toxoplasmose, Rubeola, Citomegalovirus, Hepatite B e Hepatite C, Sifilis, HIV-1/2 e HTLV-1/2. Gestantes com teste reagente anti-HTLV foram selecionadas para o presente estudo, sendo submetidas a confirmacao de resultado por Western Blot (WB). Dados pessoais e demograficos foram obtidos de questionario, e utilizados para descrever o perfil epidemiologico relacionado com infeccao pelo HTLV. Desta avaliacao inicial, a pesquisa entao prosseguiu com foco nos filhos de maes identificadas durante o pre-natal como sendo infectadas pelo HTLV-1/2, afastadas as outras infeccoes investigadas. Em 26 criancas, a transmissao mae-filho da infeccao pelo HTLV-1/2 foi investigada por meio de PCR, e avaliadas as populacoes de celulas NK, linfocitos B, linfocitos T CD4+, linfocitos T CD8+ e linfocitos T CD8+CD38+ atraves de citometria de fluxo. O perfil imunologico obtido foi comparado com referencia baseada na idade cronologica dos individuos. O grupo de criancas foi tambem avaliado considerando-se a condicao de aleitamento materno: (i) amamentados ou nao; e entre os amamentados (ii)por mais ou menos de seis meses. Resultados: A soroprevalencia para HTLV-1/2 em mulheres gravidas no Estado do Para, avaliada pelo teste de ELISA foi de 0,32% (43/13.382 gestantes); HTLV foi confirmado em 41/43 gravidas atraves de Western Blot, sendo identificado HTLV-1 em 39/41 (95.35%) gestantes e HTLV-2 em 01/41 (2.43%); em uma gestante (2.43%) nao possivel identificar o tipo viral. O perfil demografico das portadoras do HTLV foi de: mulheres com idade entre 20-40 anos (idade media de 27,8 ±7,6 anos; 78,4%); residentes da capital Belem, (67,6%); e com nivel medio educacional (56,8%). Outras variaveis mais frequentemente relatadas com a infeccao pelo HTLV foram: inicio da atividade sexual entre 12-18 anos de idade (64,9%) e ter sido amamentada por mais de seis meses (51,4%). Co-infeccoes (sifilis e HIV) foram encontradas em 10,81% (4/37) dessas gestantes. Nenhuma das 26 criancas expostas por via vertical foi identificada como infectada, utilizando PCR para HTLV. Variacoes em relacao aos valores normais para a idade das populacoes de celulas NK, linfocitos B, linfocitos CD4+, linfocitos TCD8+ e linfocitos TCD8+CD38+ foram observadas e nao estiveram associadas ao tipo de aleitamento e ao periodo de aleitamento materno. Diminuicao da percentagem de celulas com fenotipo CD8+CD38+ foi observada em 21/26 criancas avaliadas (80,8%). Criancas amamentadas tiveram valores mais baixos de CD38+ do que aquelas nao amamentadas (p=0,028). Correlacao negativa foi observada entre idade e celulas com fenotipo CD8+CD38+. Conclusoes: A prevalencia de infeccao por HTLV em gravidas no Estado do Para, como em outros estudos nacionais, confirma a endemicidade dessa virose em nosso pais. Criancas expostas ao HTLV por transmissao vertical apresentam alteracoes do perfil imunologico dos linfocitos. Os achados desse estudo podem ser interpretados como um epifenomeno decorrente da exposicao ao virus, sem necessariamente refletir imunidade especifica. Eventos clinicos e imunologicos subsequentes devem ser avaliados em coortes com maior numero de criancas expostas ao virus
- ItemAcesso aberto (Open Access)Taxa de transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana e fatores de risco em serviço especializado(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Hoffmann, Izabel Cristina [UNIFESP]; Barros, Sonia Maria Oliveira de Barros [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5820695851779109; http://lattes.cnpq.br/7754993847681958; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Conhecer a taxa de transmissão vertical do HIV no Hospital Universitário de Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul e delinear os fatores de risco implicados na transmissão vertical nas crianças expostas ao HIV. Método: Estudo transversal de 198 casos de feto/criança exposta ao HIV durante a gestação. O instrumento de pesquisa foi elaborado com base nas variáveis: sociodemográficas; exposição materna ao HIV; período gestacional; intercorrências durante a gestação; manejo durante o parto; e cuidados com a criança exposta ao HIV. Critérios de inclusão: fichas de notificação/investigação e prontuários clínicos das gestantes HIV e de suas crianças expostas ao HIV. Critérios de exclusão: todos os abortos e natimortos das gestantes HIV registrados no período de 2008 a 2012. A pesquisa foi guiada pela questão: Quais foram os fatores de risco para a transmissão vertical HIV e sua taxa? A coleta dos dados ocorreu de julho a dezembro de 2013. Os dados foram processados de forma eletrônica, a partir da construção de um banco de dados com base no software Epi Info, versão 7.0, e submetidos à análise estatística. Resultados: A taxa de transmissão vertical foi de 2,4%, três crianças foram infectadas por transmissão vertical do HIV. Os fatores associados foram: a inclusão da notificação tardia das gestações; não uso da terapia antirretroviral durante a gestação; não realização de pré-natal; a não realização de exames de detecção de carga viral e contagem de células TCD4+; e intercorrências obstétricas e clínicas maternas. No entanto, o fator de risco com significância estatística foi o uso de drogas injetáveis ilícitas pelas gestantes. Conclusão: Evidenciou-se uma taxa de transmissão vertical do HIV acima de 1%, i.e., superior à recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Este resultado evidência a necessidade de melhorar o controle das ações de profilaxia da transmissão do HIV em gestantes no pré-natal, pré-parto, parto, puerpério e nas crianças expostas, desde a qualidade das informações na notificação até o desfecho do caso.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transmissão vertical do HIV em população atendida no serviço de referência em Maceió - Alagoas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-08-25) Rodrigues, Sueli Teresinha Cruz [UNIFESP]; Barros, Sonia Maria Oliveira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: the evolution of the Acquired Immunodeficiency Syndrome epidemic in Brazil brought a challenge to control the Human Immunodeficiency Virus (HIV) vertical transmission. The vertical or mother-child transmission of HIV is a route exposure which has multiple causes and the influence of factors associated with transmission of the virus varies according to the studied populations. Objectives: to identify the HIV vertical transmission rate in a reference service unit in the municipality of Maceió - Alagoas in a four-year period, to evaluate the maternal and fetal factors involved in the HIV vertical transmission and to identify pre-natal care, at delivery and birth follow-up actions related to the reduction of vertical transmission. Method: observational descriptive transversal retrospective study, evaluating 102 medical records of HIV positive women and their exposed children assisted by a specialized service unit in a four-year-time period. Results: Approximately 6.6% of children were infected, their mothers were aged 20 to 39 years and 66.6% had low formal education level, 40% did not attend any kind of pre-natal care service, 16.7% of their partners were unaware of their serologic condition; 5.9% of these women had sexual intercourse with multiple partners. Mothers of 75% of the infected children did not undergo prophylaxis with antiretroviral (ARV) and viral load test during pre-natal care. There was a higher percentage of children who did not initiate the prophylaxis with antiretroviral in the infected groups and a tendency for a higher percentage (50.0%) that was breastfed in the same group (p- 0.058). There was a higher percentage of women (84.10%) who used ARV during childbirth and children (91.5%) who started prophylaxis with ARV within the first 24 hours in the non-infected group. Conlusion: it was observed that the incidence of HIV vertical transmission in the reference service unit in the municipality of Maceió - Alagoas in a four-year-time period selected for the study (January 2002 to December 2006) was 6.6%. Those infected children did not have the opportunity for prophylaxis of HIV vertical transmission, which ratifies the urgency of an increase in the anti-HIV tests availability for pregnant women and supervision of the actions. Concerning the vertical HIV transmission, actions that address education, mainly of the young people and the use of condom during sexual intercourse are still fundamental. By means of such actions as well as prophylaxis of the vertical transmission, even if it is not possible to eliminate HIV infection in the pediatric population, we will, at least, transform such conditions in a matter of lesser extent, potentially controlled by the Public Health Department.