Navegando por Palavras-chave "Territorio"
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- ItemEmbargoArte, território e direitos humanos: ressonâncias da dança no cotidiano das adolescentes na Região Noroeste de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-20) Freitas, Luiza Pires [UNIFESP]; Liberman, Flávia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8790313628912498; http://lattes.cnpq.br/3220275913088589; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Entendendo ser dever do Estado garantir o direito à cultura - respeitando as múltiplas formas de se fazer arte - este estudo propõe articular arte, direitos humanos e Terapia Ocupacional. Busca investigar como as experiências em dança popular, a partir das oficinas do Instituto Arte no Dique, promovem experiências potentes e a democratização do acesso a espaços de arte e cultura em regiões vulneráveis, defendendo a deselitização de espaços culturais e modos de produção artística. Objetivo: Analisar alguns impactos das aulas de dança no cotidiano das adolescentes que frequentam o Instituto Arte no Dique sob uma perspectiva de direitos sociais. Método: Pesquisa qualitativa com observações de campo e entrevistas semiestruturadas com 3 alunas de 11 a 14 anos. Resultados e Discussão: A pesquisa destaca a importância das aulas de dança no fortalecimento de vínculos e na maior participação em atividades sociais locais, como as 'Batalhas de Tik Tok'. Destaca a importância da ocupação de espaços públicos para socialização e aponta possíveis ações da Terapia Ocupacional neste contexto. Ressalta como os papéis familiares e o cotidiano influenciam a participação nas aulas e na experiência da dança. Destaca também a importância da ocupação de espaços de arte na Baixada Santista, proporcionando experiências que promovem mudanças no cotidiano das alunas, aproximando-as de uma dimensão cultural enriquecedora que produz reflexão, expressividade e possibilita “um lugar” potente e criativo no mundo.
- ItemEmbargoO Programa “Alegra Centro” e seus impactos no cotidiano de residentes do bairro Vila Nova, através da perspectiva do Direito à Cidade(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-12) Freitas, Bárbara Beatriz Diniz Gomes de [UNIFESP]; Bianchi, Pamela Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5871384066503541; http://lattes.cnpq.br/0518155649222369; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Com a urbanização, as cidades tornaram-se palcos para a disputa de poder, então, enquanto elas possibilitam que a classe média alta e alta exerçam a cidadania e o bem-estar, a classe média baixa e a baixa se encontram em uma posição de violência ao serem impossibilitadas de usufruir da função social de melhoria de qualidade de vida e de acesso a bens, serviços, direitos e possibilidades de vivência que as cidades deveriam proporcionar. Atualmente, os bairros centrais de Santos têm passado por obras - financiadas pelo poder público e privado - com o intuito de revitalizar a cidade. A revitalização tem ocorrido em detrimento da vontade do governo de valorizar a cidade a ponto de transformá-la em cidade global, porém, ao atender os interesses dos atores privados, os objetivos sociais coletivos e equitativos ficam em segundo plano, como o desenvolvimento de atitudes e metodologias democráticas, incluindo discussões públicas, participação e envolvimento social e a transparência, ou seja, o direito à cidade é negado. Assim, a presente pesquisa buscou compreender como o processo de revitalização de Santos tem impactado o cotidiano dos residentes do bairro Vila Nova. Com isso, realizou-se uma pesquisa exploratória e qualitativa, cuja produção de dados foi dividida em duas fases: 1) Observação do Território, que constou com a aproximação e análise do território de maneira propositiva e crítica; 2) Entrevistas semi-estruturadas, aprofundando o entendimento da relação do participante com as obras da revitalização. A partir da análise dos dados produzidos, os resultados foram divididos em três categorias: Caracterização do território e políticas públicas, onde foi-se abordado a territorialidade do bairro e a desassistência do poder público; Diálogo entre prefeitura e população, sobre o aspecto da troca de informações, porém, com falta da participação ativa no desenvolvimento do projeto e da obra em si; e Impactos cotidianos, retratado através do acúmulo de pó e lama nas casas, lojas e calçadas, dificuldade de exercer a vida cotidiana nos espaços públicos e perda de renda, por conta do fechamento da lojas, devido o bloqueio das ruas. Assim, compreende-se que grandes obras públicas, sem a participação social, afetam a territorialidade e impactam negativamente as pessoas que habitam o território, o que poderia ser evitado a partir das tecnologias sociais que a Terapia Ocupacional Social tem disponível.
- ItemEmbargoUm olhar reflexivo sobre as vivências territoriais e o viver em Santos sob a perspectiva de pessoas em grave sofrimento psíquico(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-02) Peixoto, Michelle Horacio [UNIFESP]; Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1186084305231587; https://lattes.cnpq.br/9771897514974811; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo deste estudo é compreender os desdobramentos de experiências territoriais de indivíduos em sofrimento psíquico grave na cidade de Santos, sob a perspectiva do cuidado em liberdade em diálogo com a Reforma Psiquiátrica. Sua construção deu-se a partir de histórias narradas pelos participantes do projeto de extensão da Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, “Trajetórias: Protagonismo de usuários de serviço de saúde mental nas ações de ensino-aprendizagem em saúde”, o qual firma o compromisso da universidade com o território ao proporcionar um espaço de escuta e troca dos saberes sobre saúde mental, incentivando o encontro de alunos e usuários de diferentes Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Diante disso, utilizou-se da metodologia qualitativa, a fim de esclarecer conceitos e ideias reveladas pelos próprios participantes. A partir da análise de dados produzida e articulação com estudos acerca de referenciais teórico-críticos que discutem o cuidado em território em oposição ao cuidado institucional encontrou-se os temas centrais destacados em três eixos temáticos: 1) A singularidade do sofrimento; 2) A construção do cuidado em rede em oposição ao cuidado institucional; 3) Território enquanto espaço de existência e amplitude de vida. Ao final, pode-se afirmar a necessidade do incentivo à promoção de saúde a partir de uma rede ampliada que zele pelos direitos e bem-estar do indivíduo em sofrimento psíquico.