Navegando por Palavras-chave "Tecnologias em Saúde"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliações de Tecnologias em Saúde (ATS): sua relação com bem-estar e a saúde dos cidadãos brasileiros(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-01) Lemos, Leonardo D’Angelo Martins; Scriptore, Dra. Juliana Souza; Moraes, Matheus Cardoso; http://lattes.cnpq.br/9761891817848308O conceito de bem-estar pode ser definido pela qualidade do “estado” de uma pessoa, composto pelo sentido constitutivo de “indivíduo”. Tomou-se a saúde como um fator crucial no bem-estar dos indivíduos, tendo os indicadores de saúde essenciais para avaliar o estado de saúde das populações e a qualidade dos serviços de saúde ofertados. Sendo assim, esse estudo tem como objetivo explorar a Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) empregada no Brasil. As ATS são construídas através de análises políticas e de custo-efetividade, com objetivo de estudar as implicações clínicas, sociais, éticas e econômicas do desenvolvimento e do uso das tecnologias em saúde. Dessa forma, realizou-se um estudo exploratório e descritivo sobre as ATS no Brasil, entre 2015 e 2022, abordando seu desenvol-vimento, além de sua estrutura de avaliação atual, com base na análise dos relatórios gerados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) e em artigos científicos. Como resultado, foram analisadas 719 demandas de ATS, sendo que cerca de 70% passaram para etapa de recomenda-ção. Dentre estas, aproximadamente metade foram incorpora-das e 34% não foram incorporadas. Além disso, cerca de 14% desse conjunto foi decido para exclusão e 1% para não exclu-são. No quesito de categoria, cerca de 78% foram classificadas como medicamentos, 14% como procedimentos e 8% como produto/equipamentos médicos. Já no critério de origem, as demandas internas representaram cerca de 56,5% de todas as demandas e as externas representaram 43,5%. Conclui-se que a criação da Conitec representa um amadurecimento e evolu-ção da Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde. Contudo, ainda se faz necessário melhorar a divulgação e a transparência dos dados utilizados pela Comissão, para pro-mover a metodologia de ATS usada atualmente no Brasil, evidenciando que seu emprego é usado para conquistar solu-ções tecnológicas seguras, acessíveis e custo-efetivas.