Navegando por Palavras-chave "TEPT"
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- ItemSomente MetadadadosAspectos neuropsicológicos em adolescentes vítimas de violência sexual com TEPT(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-13) Silva, Fernanda Mary Rodrigues Gomes Da [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijo De [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Summary: Objective: To evaluate the impact of PTSD as a result of sexual violence in adolescents aged 14 to 17 years, to verify if specific PTSD symptoms and subjective perception of traumatic experience are associated with cognitive impairment. Method: 28 adolescents with a history of sexual violence in the last six months, with a mean age of 14.96 (± 1.07) and 11 healthy volunteers with a mean age of 16.18 (± 1.08), matched by education (p = 0.299) were submitted to neuropsychological assessment and PTSD scales. Results: Comparison between the groups shows that the patient group presents poorer performance in global cognition, verbal learning, short-term verbal memory, audioverbal attention, visuospatial working memory, slowed processing speed, impaired target stimuli identification, higher incidence of errors. Patients have slowness in automatic, voluntary tasks, inhibitory control, and cognitive flexibility. There is a moderate correlation between PTSD severity and cognitive processing speed, as well as intrusive symptoms with attentional impairments and inhibitory control, negative mood and cognition symptoms, and the ability to concentrate and cognitive processing speed. The perception of traumatizing events was not associated with any specific cognitive deficit. Conclusion: PTSD patients have motor and cognitive slowing in automatic and voluntary tasks that directly impact attention, learning, verbal memory and executive functions. The most frequently observed cognitive changes showed a moderate correlation with the severity of PTSD and intrusive and negative symptoms of mood and cognition.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do tratamento com neuropeptídeo Y em um modelo de vulnerabilidade ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático induzido pela privação materna(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-18) Silva, Nathalia Novaes Duarte da [UNIFESP]; Suchecki, Deborah [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0735654567907174; http://lattes.cnpq.br/6433361591494859O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é caracterizado por alterações comportamentais e neurobiológicas ocasionadas por um evento traumático. Sintomas de ansiedade e depressão e uma resposta fisiológica desregulada de cortisol são observados nos pacientes com este transtorno. As adversidades na infância, como perda de cuidados parentais, podem aumentar a vulnerabilidade para o desencadeamento de TEPT. Ademais, as concentrações de neuropeptídeo Y (NPY), considerado um importante fator de resiliência ao estresse, estão reduzidas em pacientes com TEPT. Entretanto, é difícil estabelecer relações de causa e consequência em estudos transversais com seres humanos e modelos animais podem auxiliar a estabelecer se a redução do NPY é um biomarcador de vulnerabilidade ao transtorno ou consequência do evento traumático. Em um estudo anterior, mostramos que a privação materna por 24 h no dia pós-natal (DPN) 3 (PM3), um modelo de negligência extrema, induz comportamentos do tipo ansioso e depressivo e redução da imunorreatividade do NPY na amígdala e hipocampo dorsal. Portanto, o objetivo deste trabalho foi testar a efetividade do tratamento preventivo com NPY, administrado logo após um evento traumático, em ratos machos e fêmeas adultos submetidos à PM3. Este tratamento foi comparado ao tratamento com veículo e Diazepam (DZP), um ansiolítico clássico que não é eficiente para tratar TEPT. O projeto foi realizado em dois experimentos: Experimento 1: Escolha de melhor dose para o tratamento com NPY. Ratos Wistar machos foram submetidos ao trauma por imersão em água (Underwater trauma – UWT) no DPN 63 e tratados com veículo (água destilada) ou NPY nas doses de 60 µg/kg ou 75 µg/kg, por 3 dias consecutivos, via intraperitoneal (i.p). Trinta dias depois, os animais foram avaliados em um teste de auto-cuidado e um teste de ansiedade (labirinto em cruz elevado – LCE). Experimento 2: Efeitos do tratamento farmacológico com NPY ou DZP em comportamentos do tipo-TEPT. Ninhadas de ratos Wistar machos e fêmeas foram distribuídos nos grupos controle (CTL) e PM3. No dia 74, as ninhadas foram designadas NPY ou DZP; 1 macho e 1 fêmea (par) foram treinados a nadar por 1 min por 6 dias (UWT-) e três pares nadaram por 5 dias e no 6º dia foram submergidos por 45 s. Nas ninhadas DZP, após o trauma, um par recebeu veículo e dois pares, DZP (2 mg/kg de peso) por 3 dias consecutivos. Nas ninhadas NPY utilizamos o mesmo delineamento, mas o tratamento foi com NPY 75 µg/kg. Trinta dias depois do trauma, todos os animais, exceto os não-testados (NT) foram avaliados como no Experimento 1. Os resultados do Experimento 1 mostraram que NPY 60 µg/kg teve efeito ansiogênico, embora não tenha se detectado diferença estatística entre os grupos. Os resultados preliminares do Experimento 2 mostraram que, independente do grupo, as fêmeas expressam mais comportamentos de auto-cuidado. No LCE, as fêmeas ambularam mais e permaneceram mais tempo nos braços abertos do que machos. O tratamento com Diazepam ou NPY teve efeito ansiolítico em alguns parâmetros do LCE. Esses resultados mostram que ambos os tratamentos parecem ter efeito benéfico em comportamentos de ansiedade pós-trauma.
- ItemSomente MetadadadosImpacto da violência sexual nas funções executivas em mulheres com Transtorno de Estresse Pós-Traumático: fatores de risco e proteção(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-02-28) Emygdio, Nathalia Balloni [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijo De [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To evaluate the impact of posttraumatic stress disorder (PTSD) on women victims of sexual violence on executive functions as flexibility, inhibitory control, working memory, and prospective memory. Methods: We evaluated 46 women victims of sexual violence with PTSD (PTSD+) and 51 women who did not experience sexual violence and did not have any psychiatric diagnosis (CTRL). All participants were administered the Clinician-Administered PTSD Scale (CAPS), the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), the Life Events Checklist (LEC), the Peritraumatic Dissociative Experience Questionnaire (PDEQ), the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI), the Digit Span subtest of Wechsler Adult Intelligence Scale – 3rd edition (WAIS-III), the Spatial Span subtest of Wechsler Memory Scale – 3rd edition (WMS-III), the Wisconsin Card Sorting Test, the Five Digit Test (FDT), the Prospective Memory subtest of Brief Neuropsychological Assessment Instrument (NEUPSILIN) and the Stroop Test. Results: PTSD+ group had a worse performance compared to CTRl group in all neuropsychological functions assessed: flexibility, inhibitory control, working memory, and prospective memory. The data also show that educational level and the intelligence quotient (IQ) are protective factors for the development of dissociative symptoms in PTSD. Conclusions: This study is essential to know the cognitive deficits associated with PTSD and to think neuropsychological rehabilitation strategies so that these women can resume their activities of daily living without harm.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores inflamatórios em mulheres vítimas de abuso sexual com transtorno de estresse pós-traumático(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-27) D'Elia, Ana Teresa de Campos Delfino [UNIFESP]; Mello, Andrea de Abreu Feijó de [UNIFESP]; Juruena, Mário Francisco Pereira; http://lattes.cnpq.br/8747163333191071; http://lattes.cnpq.br/5024373026936383; http://lattes.cnpq.br/5797173906467599Introdução: A violência sexual é um dos eventos traumáticos com maior risco para o desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que é caracterizado por uma resposta biológica disfuncional ao estresse marcada pelo desequilíbrio do eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HPA), atividade imune alterada e mudanças na estrutura e no funcionamento cerebral. O TEPT está altamente relacionado a níveis aumentados de marcadores inflamatórios, maior comorbidade com doenças clínicas e prejuízo funcional importante. Objetivo: A presente tese objetiva investigar anormalidades em níveis de marcadores inflamatórios e hormônios do eixo HPA em mulheres que sofreram violência sexual e desenvolveram TEPT em dois momentos, no início do quadro e um ano depois. Além de comparar se há diferença em relação aos níveis hormonais e marcadores inflamatórios entre dois grupos de pacientes com TEPT que receberam tratamento com sertralina ou psicoterapia. Método: 58 mulheres com TEPT em decorrência de violência sexual com intervalo máximo para inclusão de seis meses após o trauma, foram comparadas a 44 controles saudáveis. No momento de triagem para entrada das pacientes no estudo (momento 1), foi aplicado um questionário sociodemográfico e foram aplicados os seguintes instrumentos: Entrevista Neuropsiquiátrica internacional (MINI), Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de TEPT Administrada pelo Clínico (Clinician Administered PTSD Scale-CAPS-5), além da dosagem sérica de ACTH, IL-1β, IL-6, TNF-α, MCP-1, PCR e cortisol salivar. As pacientes foram randomizadas para receber tratamento com sertralina ou psicoterapia interpessoal (IPT) por 14 semanas, quando foram reaplicados o BDI, BAI e CAPS-5 (momento 2). O seguimento se deu por um ano, com o tratamento usual, conforme a necessidade. Os instrumentos BDI, BAI e CAPS-5 foram reaplicados e os mesmos exames foram coletados ao final de um ano (momento 3). Este estudo visou avaliar os momentos 1 e 3. Resultados: Cinquenta e seis pacientes apresentaram TEPT e episódio depressivo, segundo a MINI. No momento 1, os níveis de ACTH no grupo com TEPT foram maiores quando comparados ao grupo controle. Essa diferença foi proporcional à viii gravidade do TEPT, avaliada pela CAPS-5 (p=0,026) e também pela subescala D, que avalia sintomas negativos do humor (p=0,045), e proporcional à gravidade dos sintomas depressivos avaliados pela BDI (p<0,0001). Os níveis de cortisol medidos às 22 horas foram maiores para o grupo TEPT comparado ao grupo controle (p=0,037). Na avaliação inicial, não houve diferença significativa entre os marcadores inflamatórios das pacientes comparadas às do grupo controle. Ao final de um ano, houve aumento significativo dos níveis dos marcadores inflamatórios no grupo de pacientes comparadas ao grupo controle, IL-1β (p<0,0001), MCP-1 (p<0,0001), TNF-α (p<0,0001) e PCR (p<0,0001) e níveis de cortisol (p=0,046). Houve melhora significativa dos sintomas depressivos (p<0,001) e de TEPT (p<0,001), independentemente do grupo de tratamento após um ano. Conclusão: A maioria da amostra com TEPT apresentou sintomas depressivos concomitantes aos sintomas de TEPT, o que pode ser considerado parte de uma psicopatologia relacionada a trauma, especificamente ao trauma de violência sexual, sugerindo uma variabilidade fenotípica inter-indivíduo. A essa especificidade psicopatológica pode-se implicar um funcionamento peculiar do eixo HPA, que se apresenta hiperestimulado e com funcionamento mais semelhante ao modelo de transtorno depressivo maior, com maiores níveis de cortisol, observado principalmente após um ano. O aumento dos marcadores inflamatórios após um ano, mesmo com a melhora dos sintomas, pode indicar que o TEPT em decorrência de violência sexual em mulheres evolui com alterações inflamatórias persistentes, que expõem essas mulheres a um maior risco de doenças crônicas e inflamatórias, muitas vezes relacionadas a um pior prognóstico clínico e mortalidade precoce. Este estudo traz novas perspectivas para o conhecimento atual da neurobiologia do TEPT e contribui para o estímulo de desenvolvimento de novas abordagens que possam atuar nesse desfecho.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Revisão sistemática para estudar a eficácia de terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes abusadas sexualmente com transtorno de estresse pós-traumático(Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2010-01-01) Passarela, Cristiane de Medeiros [UNIFESP]; Mendes, Deise Daniela [UNIFESP]; Mari, Jair de Jesus [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)BACKGROUND: Posttraumatic stress disorder (PTSD), one of the possible consequences of sexual abuse of children and adolescents, may be found in about 40% to 50% of the cases. OBJECTIVES: Conduct a systematic review of studies investigating the use of cognitive behavioral therapy (CBT) for the treatment of sexually abused children and adolescents with PTSD. METHODS: A search for randomized clinical trials that evaluated PTSD in children and adolescents from 1980 to February 1, 2006 was conducted in the following databases: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch), and PILOTS. References in all clinical trials selected were hand-searched. RESULTS: Of the 43 studies initially selected, only three met inclusion criteria. The following comparisons were found in the studies: CBT to treat child and family member versus no treatment (waiting list); CBT to treat only child, only parents, or both versus community care; and trauma-focused CBT versus child-centered therapy (CCT). Results for CBT treatment of PTSD were better than no treatment (waiting list) (p < 0.05), community care (p < 0.01) and CCT (p < 0.01). The comparison of child-only CBT and family CBT (parents or caretakers and children) did not reveal any significant differences in efficacy, and both showed significant improvement of symptoms. A meta-analysis was conducted to compare the efficacy of CBT (child-only and family) versus no treatment (waiting list and community care) in the remission of patients who completed treatment. Remission rates in treatment and control groups were 60% and 20%, and this difference in favor of CBT was statistically significant (RR = 0.51; 95%CI 0.29-0.88; p = 0.02). No controlled studies were found that compared CBT and pharmacotherapy. DISCUSSION: Treatment with CBT reduces PTSD symptoms in sexually abused children and adolescents, with no differences between therapy with only the victim or with the victim and a family member. No studies compared CBT and pharmacotherapy or the efficacy of combined treatments.
- ItemEmbargoTranstorno de estresse pós-traumático entre universitários brasileiros no retorno das aulas presenciais durante a pandemia de Covid-19(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-30) Silva, Luciana Oliveira Taliano da [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; Tucci, Adriana Marcassa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6278405456405903; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/9895166806287809Uma experiência que ameaça a si mesmo ou a uma pessoa próxima pode ser caracterizada como um evento estressor. Ao longo da história, a população mundial tem enfrentado diversas exposições a estressores traumáticos. O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) se caracteriza pela presença de sinais e sintomas relacionados à vivência de situações traumáticas e estressantes. A pandemia da COVID-19 tem sido descrita como um evento potencialmente traumático/estressor, que gera impactos negativos em diversos aspectos da sociedade, incluindo na saúde mental dos indivíduos, e muitos estudos sobre saúde mental e a pandemia vêm sendo desenvolvidos. Recentemente a saúde dos estudantes universitários tem sido investigada principalmente devido às mudanças ocorridas no período de pandemia, o que levou a um aumento de doenças neuropsiquiátricas. O presente estudo teve como objetivo investigar a presença de TEPT em estudantes universitários da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) do Campus Baixada Santista, no retorno das aulas presenciais durante o período de pandemia COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, no qual foram utilizados os seguintes instrumentos para a coleta de dados: questionário sociodemográfico, World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Check List de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PCL-5), Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI). Quatrocentos e dois universitários participaram do estudo e concordaram com o termo de consentimento livre e esclarecido. Nossos resultados mostraram uma frequência de resposta do gênero feminino (77,3%), declaração do desejo de trancamento em algum semestre (57,6%) e a definição do estado de saúde mental “média” (50,8%) ou “ruim” (40,1%). Em relação à qualidade de vida dos estudantes foi observado um baixo escore para os quatro domínios avaliados: físico (2,8 ± 0,5), psicológico (3,0 ± 0,7), relações sociais (3,3 ± 0,9) e meio ambiente (3,4 ± 0,6). A avaliação de qualidade do sono mostrou má qualidade do sono em 57,3% da amostra e foi verificado a presença de distúrbio do sono em 33,6% dos estudantes. Os traumas na infância e ou adolescência mais relatados foram abuso emocional e negligência emocional, contudo com baixo nível de exposição aos traumas. Em relação ao risco de TEPT, 52,9% dos estudantes participantes apresentaram critérios para o desenvolvimento do transtorno. Os resultados sugerem que os estudantes da UNIFESP Campus Baixada Santista estão com sua saúde mental afetada, com alto risco de desenvolvimento de TEPT e alta frequência distúrbios do sono.