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- ItemAcesso aberto (Open Access)O Mundo do Trabalho na Graduação Médica: a visão dos recém-egressos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-05-26) Macedo, Douglas Henrique de [UNIFESP]; Batista, Nildo Alves [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O desenvolvimento tecnológico após a Revolução Industrial fez com que a prática médica fosse calcada num modelo tecnicista em detrimento ao modelo humanista. Em virtude disto, muito se tem discutido sobre a influência das Humanidades e das Ciências Biomédicas no processo de formação médica. No entanto, a visão econômica e trabalhista do exercício profissional do médico, numa dimensão individual, foi negligenciada. Este estudo se propôs a responder a questão: A graduação prepara os futuros médicos para lidarem com as influências das variáveis econômicas e trabalhistas do Mundo do Trabalho sobre o seu exercício profissional? Para tal foi realizado um estudo quanti-qualitativo com residentes médicos recémegressos de vários cursos de Medicina do Brasil. Num primeiro momento, 26 residentes responderam questões fechadas acerca da presença desta temática durante a graduação e dos aspectos trabalhistas e econômicos do exercício profissional. Num segundo momento, 10 residentes foram entrevistados, a fim de aprofundar a temática da pesquisa. Os dados quantitativos foram dispostos em gráficos, tabelas e quadros, e os dados obtidos da entrevista foram submetidos a uma análise de conteúdo. As 276 unidades de registro obtidas neste momento e os resultados obtidos na primeira fase foram agrupados em três partes: preparação, visão atual e expectativa em relação aos aspectos econômicos do exercício profissional. Nós verificamos que houve uma carência da temática durante a graduação em virtude do tradicionalismo educacional, de uma inércia (discente e institucional) e de uma supervalorização de áreas tecnicistas. Quando houve contato, ele foi tangencial tanto no currículo informal, quanto no formal. Uma maior profundidade da temática no currículo formal esteve restrita a disciplinas eletivas. Os residentes referiram que saem da graduação com dificuldades para interagir com a temática. Eles também constataram que há a necessidade de se abordar tal temática durante a graduação, não necessariamente na forma de disciplina. Ao entrar no mercado de trabalho, os residentes tiveram dificuldades em caracterizar as diversas formas de inserção no mercado e a tipologia da tributação. Além disto, eles reconhecem que a Residência Médica é um momento, onde se pode corrigir esta deficiência. Ao caracterizar o mercado de trabalho, os recém-egressos identificaram a dificuldade da prática exclusiva como profissional liberal, a necessidade da multiplicidade de vínculos trabalhistas, a carga excessiva de plantões no início da carreira, a ênfase na prática especializada da profissão médica e a possibilidade de queda da qualidade dos formandos em virtude do aumento recente na oferta de vagas nas escolas médicas. Os residentes associaram a maior remuneração com especialização, atividade em consultório e realização de procedimentos. Eles apresentaram uma boa expectativa em relação à remuneração laboral, apesar de relatarem dificuldades em estabelecer metas profissionais a médio e longo prazo. A fase da aposentadoria, de certa forma, foi negligenciada pelos residentes, embora tivessem se posicionado a favor de uma reflexão sobre o tema no início da carreira. Acreditamos que alguma forma de aproximação sistematizada do estudante de Medicina com os aspectos econômicos e trabalhistas do Mundo do Trabalho é inevitável para que ocorra um início da carreira mais consciente por parte do médico recém-formado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O significado de saúde e doença para o aluno de medicina ao longo da graduação(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-09-29) Lerman, Tatiana Gottlieb [UNIFESP]; Blay, Sergio Luis [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The concepts of medical students about health and illness in the early graduation depends on your knowledge and past experiences as well as the degree of contact with medical practice and the reality that surrounds this issue. The aim of this study was to understand the vision of health and illness that pervades the minds of future doctors and delineate the relationships established between the notion of health and illness, the school curriculum, personal experiences and trajectory of social and professional student throughout the course. It was conducted a qualitative study, using a psychosocial questionnaire and semi-structured interviews with students from first, third and sixth year 2008 the Federal University of São Paulo (UNIFESPEPM). The material was subjected to content analysis. The experiences and personal characteristics of each participant, as well curricular and extracurricular experiences, and the hidden curriculum influence both the vision they hold for health and disease as their career choice. We can note certain coldness in the doctor-patient relationship, and greater distrust of patients throughout the course. Students graduating demonstrate a need to protect the feelings aroused by the experiences during the medicine course. It is clear that students have the knowledge of global and human care patients. However, it seems that they know cognitively, but emotionally they could not put it into practice. This issue would be linked to fact that they are having difficulty contacting these aspects in themselves.