Navegando por Palavras-chave "Southwest Atlantic"
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- ItemEmbargoProdução de Carbonato de Cálcio (CaCO3) por Mussismilia hispida (Verril, 1902) na região subtropical do Sudoeste do Atlântico(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-02) Oliveira, Luiz de Souza [UNIFESP]; Pereira-Filho, Guilherme Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1211745530577271; http://lattes.cnpq.br/5258773324892469; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os corais são organismos capazes de sintetizar carbonato de cálcio (CaCO3) para construção do seu esqueleto calcário. Por meio de sua estrutura, formam habitats de alta complexidade bentônica, promovendo assim um ambiente de alta biodiversidade e produtividade marinha. Porém, nas últimas décadas, esses organismos vêm sofrendo uma perda drástica em sua cobertura a nível mundial, tendo como principais ameaças o aquecimento e a acidificação dos oceanos. Apesar disso, há indícios de que a região do Sudoeste do Atlântico (SOA) se mostra como um refúgio frente a essas ameaças globais, onde os corais nessa região apresentam maior resistência à eventos de anomalia térmica, estando menos suscetíveis ao branqueamento e mortalidade em massa. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo estimar a produção de carbonato de cálcio na região subtropical do Sudoeste do Atlântico. Foi identificado que a taxa média de crescimento de Mussismilia hispida na região de estudo é de 4,3 ± 1 mm/ano-1 e a produção CaCO3 é de cerca de 1,21 ± 0,5 kg m2 ano-1. Esses valores estão bem próximos as taxas de ambientes recifais de regiões tropicais, como Indo-Pacífico e Caribe, que se encontra em menores latitudes que apresentam condições ambientais ideais para crescimento e calcificação de corais, mostrando que há uma produção de CaCO3 significativa por M. hispida, mesmo estando em uma região subtropical. Quanto a densidade de colônias, mesmo sofrendo com um dos eventos de anomalia térmica mais intensos registrados nos últimos anos, não houveram alterações significativas ao longo do tempo, o que reafirma a ideia de que a região do subtropical do SOA como um refúgio frente às mudanças climáticas. Portanto, mesmo em uma região de elevada latitude, pôde-se identificar uma alta taxa de crescimento, levando a entender que M. hispida apresenta uma importante atuação na produção de CaCO3 para essa região subtropical.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Short-term movements and habitat preferences of sailfish, Istiophorus platypterus (Istiophoridae), along the southeast coast of Brazil(Sociedade Brasileira de Ictiologia, 2014-12-01) Mourato, Bruno Leite [UNIFESP]; Carvalho, Felipe; Musyl, Michael; Amorim, Alberto; Pacheco, Jose C.; Hazin, Humberto; Hazin, Fábio; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); University of Florida School of Forest Resources and Conservation; Pelagic Research Group; Instituto de Pesca; Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Pesca e AquiculturaPop-up satellite archival tags (PSATs) were deployed on four sailfish, Istiophorus platypterus, in the coastal waters of Rio de Janeiro State in southeast Brazil during January and February of 2009 (sailfish I and II) and between November 2010 and January 2011 (sailfish III and IV). The total number of days monitored (i.e., time that the tags remained attached) were 12 (sailfish I), 51 (sailfish II), 16 (sailfish III) and 43 days (sailfish IV). The results indicate a clear pattern of vertical habitat utilization with the majority of the time spent concentrated near the uniform sea surface layer occupying a relatively narrow temperature range. Despite the clear preference for epipelagic surface waters, sailfish regularly undertook vertical excursions into deeper waters (>50 m) within three to six hour intervals. Most Probable Tracks (estimated from raw geolocations using the state-space Kalman filter model) and linear displacements suggested that tagged sailfish did not move significant distances from the tagging site. In brief, our report provides information regarding the biology of sailfish in the southwestern Atlantic and how vertical distributions during the day and night are influenced by water temperature and how this information can improve sailfish stock assessments in southwestern Atlantic Ocean.