Navegando por Palavras-chave "Sistema de aprendizagem em saúde"
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- ItemRestritoPercepções dos residentes acerca do programa de residência mutiprofissional em saúde da família e comunidade(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Manjon, Kleber [UNIFESP]; Poletto, Patrícia Rios [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7170962317109623; http://lattes.cnpq.br/5691171287711468Introdução: A formação profissional na área da saúde tornou-se objeto de frequentes reflexões, face à importância de profissionais de saúde habilitados para suprirem as demandas do SUS. Ações que visam modificar o ensino tradicional e tecnicista justificam-se na busca por uma formação com efetiva participação do aluno nos serviços de saúde, construindo vínculos entre instituições e pessoas, gerando cenários de resolução de problemas inerentes ao cotidiano das equipes de saúde. Nesse debate, ganha força a implantação de processos de ensino e aprendizagem mais dialógicos e críticos, que tragam a compreensão da importância da construção de conhecimento com o intuito de transformação social, pavimentando o caminho para atingirmos um SUS universal, integral e equânime. Neste sentido, os programas de residência multiprofissional se desenham como uma convocação para a formação de profissionais de saúde no e para o SUS, ao tornar possível o processo de ensino-aprendizagem na integração ensino-serviço-comunidade, articulados aos princípios da educação interprofissional, promovendo aprendizagem colaborativa e pautada pelas diretrizes do SUS. Objetivo: identificar e analisar a percepção dos residentes a respeito de suas próprias experiências ao longo do processo formação. Método: Trata-se de um estudo de campo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando como instrumento para obtenção dos dados um questionário próprio “tipo Likert”, submetido para avaliação e aperfeiçoamento por juízes especialistas e com experiências nessa ferramenta, e duas rodas de conversa, as quais ocorreram por vídeoconferência. Resultados: Evidenciou-se, nos dados do questionário e nas falas dos residentes durante as rodas de conversa, a existência de dúvidas quanto ao processo avaliativo, a importância da presença e qualificação do preceptor para os processos de aprendizagem, a importância da integração e dos processos de trabalho com os demais membros da equipe para ações efetivas no processo do cuidado, além das reverberações à saúde do residente e suas próprias perspectivas em relação ao futuro profissional. Considerações Finais: Dar voz aos residentes trouxe relatos e reflexões potentes nas interfaces do processo de ensino e aprendizagem e relações residentes-preceptores-equipe multiprofissional, permeando todo o processo desse terreno fértil para a formação profissional, que são as Residências Multiprofissionais em Saúde, as quais seguem com enorme potencial de formar e transformar trabalhadores, saúde e sociedade. O investimento no recurso humano, a garantia de espaços de escuta e fala efetivos para todos os atores, bem como a constante reorganização dos processos organizacionais e avaliativos parecem apresentar-se potentes para consolidação das Residências Multiprofissionais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Práticas profissionais mediadas por tecnologia no cuidado ao usuário da atenção primária durante a pandemia da COVID-19: revisão integrativa e desenvolvimento de trilhas de aprendizagem(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-26) Conceição, Weslen de Sousa da [UNIFESP]; Rossit, Rosana Aparecida Salvador [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3333865775403342; http://lattes.cnpq.br/5349398504622356Em 2020, diante da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde instituiu em caráter emergencial a Portaria nº 467, de 20 de março de 2020, que introduziu diretrizes regulatórias e operacionais para a telemedicina e suas áreas como atendimento pré-clínico, apoiar atendimento, consultas, monitoramento e diagnóstico mediados por Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). O estudo parte do questionamento sobre a implementação da Telessaúde na Atenção Primária à Saúde (APS), reconhecendo que a prática em saúde envolve uma dimensão intrínseca do cuidado, abrangendo abordagens sensíveis às subjetividades dos indivíduos, promovendo relações empáticas e estabelecendo vínculos, bem como valorizando princípios éticos e troca de conhecimento. O escopo deste trabalho é analisar as práticas de Telessaúde na APS durante o contexto da pandemia de Covid-19 por meio de uma revisão integrativa, e desenvolver caminhos de aprendizagem em Telessaúde para a Educação Continuada dos profissionais da APS. Esta pesquisa adota abordagem exploratório-descritiva, com análise de dados qualitativos estruturada como Revisão Integrativa e desenvolvimento de produto educacional. A questão de pesquisa foi norteada pela estratégia PICO: “Quais práticas profissionais mediadas pela tecnologia foram empregadas para cuidar dos usuários na APS durante a pandemia da Covid-19?” A busca referente ao período 2019-2023, resultou em 776 publicações que foram avaliadas por dois avaliadores independentes com revisão em duplo cego, resultando em 14 artigos selecionados após aplicação de critérios de inclusão com base nos objetivos da pesquisa. O fluxo metodológico PRISMA (Page et al., 2021) foi utilizado para orientar a identificação e seleção dos estudos. A análise aprofundada dos estudos levou à extração dos dados e à organização da síntese em um quadro sinóptico. Da análise de conteúdo emergiram quatro categorias: 1) Telessaúde para Comunicação; 2) Telessaúde para Gestão de Informação e Dados; 3) Telessaúde para Expandir o Acesso na APS; e, 4) Telessaúde para Colaboração entre profissionais e serviços. Para as competências digitais, utilizou-se o Quadro Europeu de Competência Digital para Cidadãos (DigComp 2.0), que permitiu identificar quatro competências: 1) Interação através de tecnologias digitais; 2) Colaboração através de tecnologias digitais; 3) Proteção de dados pessoais e privacidade; 4) Gestão de dados, informação e conteúdo digital. Os resultados e discussões decorrentes da revisão integrativa serviram de base para a criação das Trilhas de Aprendizagem (TA), iniciativa que visa fomentar competências digitais em atividades práticas de serviços de saúde por meio da implementação de processos educativos específicos. As TA desenvolvidas configuraram-se como uma Produção Educacional classificada como protótipo de um Curso de Formação Profissional contendo atividades de capacitação criadas e organizadas no formato autoinstrucional visando contribuir para a valorização contínua dos profissionais da APS no cenário da Telessaúde.