Navegando por Palavras-chave "Seletividade alimentar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A atuação fonoaudiológica em dificuldades alimentares: revisão narrativa de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Mena, Deborah Helena Pires [Unifesp]; Ferlin, Flávia [Unifesp]; http://lattes.cnpq.br/9580080241599017; http://lattes.cnpq.br/3312715211333467Introdução: O primeiro contato do bebê com a alimentação é por meio do leite materno, que é fundamental para que o bebê cresça e se desenvolva durante os primeiros meses de vida de forma saudável. Nas primeiras semanas de vida, o bebê se alimenta de forma instintiva, porém após esse período ele deverá aprender a comer, e esse aprendizado se dá por etapas, conforme for introduzido os alimentos. Durante esse período de aprendizagem, o bebê pode apresentar dificuldades alimentares que levarão os pais a buscar ajuda para que essas crianças se alimentem corretamente. Objetivo: Descrever a importância da contribuição do profissional de Fonoaudiologia na atuação das dificuldades alimentares e demonstrar como sua atuação se complementa aos demais profissionais, colaborando para a solução dessa dificuldade. Método: Revisão narrativa, os artigos foram selecionados dos bancos de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, além de sites de busca e livros. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre janeiro de 2007 à fevereiro de 2023 que tratassem de dificuldades alimentares em crianças e correlacionarem a fonoaudiologia. Resultados: Na PUBMED, Scielo e Google Acadêmico, com as palavras chaves, foram encontrados 608 artigos, dos quais foram selecionados 31 artigos, que atingiram os critérios estabelecidos. Além disso, também foram incluídas 4 publicações não científicas e 2 livros. Conclusão: Após revisão narrativa, fica evidenciado que o fonoaudiólogo tem um papel fundamental no tratamento das dificuldades alimentares e é o profissional que tem o conhecimento necessário das estruturas envolvidas na alimentação, sendo parte essencial na equipe multidisciplinar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamentos relacionados à seletividade alimentar de estudantes do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-24) Nassar, Gabriela [UNIFESP]; Lima, Larissa [UNIFESP]; Bandoni, Daniel Henrique [UNIFESP]; Aragi, Juliana Cesário [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7269765479873905; http://lattes.cnpq.br/6104429791974852; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A adolescência é caracterizada por significativas mudanças físicas e emocionais, que influenciam diretamente os hábitos alimentares. Durante essa fase, as escolhas alimentares são guiadas por diversos fatores. Objetivos: Caracterizar socioeconomicamente os estudantes do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e avaliar seus comportamentos relacionados à seletividade alimentar associados à variáveis como sexo, raça/cor e características socioeconômicas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo, que utilizou um questionário eletrônico para coleta de dados, analisando-os estatisticamente através do teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: A partir das análises dos comportamentos relacionados à seletividade alimentar ligado às variáveis, foi verificado que 42,3% das meninas e 27,5% dos meninos relataram recusar alimentos por características como cheiro e sabor. Além disso, 33,9% dos estudantes do grupo branco/amarelo possuem pais que controlam sua alimentação, enquanto esse número é de 24,6% para o grupo indígena/pardo/preto. Notou-se também que estudantes de classes sociais mais altas têm alimentação mais controlada e variada, enquanto aqueles de classes sociais mais baixas apresentaram maior aceitação de novas preparações. Conclusão: Foi possível identificar uma prevalência de comportamentos relacionados à seletividade alimentar entre os adolescentes estudantes do IFSP. Manifestados pela recusa de alimentos por cheiro, sabor e aparência, inapetência ao longo do dia e preferência por grupos alimentares específicos. A análise da variável de diferentes classes sociais revelou um padrão com as classes mais altas relatando uma alimentação variada, com controle parental sobre as refeições e ainda assim preferindo consumir sempre os mesmos alimentos, enquanto classes mais baixas relataram baixa variedade nas refeições, boa aceitação de novas preparações e baixa preferência por algum grupo alimentar específico. Esse pode ser um possível fator determinante do comportamento dos adolescentes, apesar da necessidade de outros fatores que influenciam o desenvolvimento da seletividade alimentar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os desafios da alimentação de crianças com transtorno do espectro do autismo: uma revisão integrativa(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-05) Ferrari, Mariana Cardoso [UNIFESP]; Frutuoso, Maria Fernanda Petroli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4750299902344077; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Descrever e analisar as diferentes abordagens com relação à alimentação de crianças com TEA para além de questões estritamente nutricionais que envolvem a restrição alimentar e aspectos fisiológicos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir da busca de artigos científicos publicados em periódicos indexados, utilizando as bases de dados SciELO e LILACS. Os critérios de seleção foram: estudos qualitativos em língua portuguesa e inglesa, de acesso aberto e disponíveis na íntegra, realizados em cenário brasileiro e publicados entre os anos de 2010 e 2022. Resultados: A análise de seis artigos apontou a utilização de estratégias lúdicas multissensoriais, como brincadeiras, jogos, oficinas culinárias, envolvendo o alimento e o estímulo da criatividade, espontaneidade e curiosidade. As crianças interagiram com o alimento: cheirando, lambendo, olhando, tocando, provando ou comendo, configurando caminhos para descoberta e a construção de estratégias para o manejo da alimentação que invistam na sensorialidade destas crianças. Soma-se a isso os aspectos de sociabilidade e desenvolvimento motor que foram juntamente trabalhados e o alimento como mediador de conexões, permitindo que as crianças construam vínculos por meio da alimentação. Conclusão: Os estudos apontam que compreender a alimentação de crianças autistas pode ir além de uma perspectiva exclusivamente nutricional e que atividades de cuidado e de educação alimentar e nutricional de caráter processual e participativo, envolvendo estratégias lúdicas e coletivas são caminhos potentes para o manejo da alimentação dessas crianças.