Navegando por Palavras-chave "Screening program"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)O carcinoma de mama triplo-negativo como tumor não rastreável em comparação aos demais subtipos imunoistoquímicos: um estudo transversal(Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-18) Silva, Morgana Domingues da [UNIFESP]; Nazário, Afonso Celso Pinto [UNIFESP]; Ferreira, Vanessa Sanvido Monteiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8626524039311947; http://lattes.cnpq.br/0266384667983727; http://lattes.cnpq.br/8659375299306840Objetivo: Comparar a forma de apresentação ao diagnóstico (por exame clínico ou exame imaginológico) dos tumores de mama triplo-negativo com os demais subtipos imunoistoquímicos. Métodos: Trata-se de estudo transversal que avaliou dados referentes à forma de apresentação dos carcinomas de mama ao diagnóstico (exame clínico ou achados de exames de imagem de rastreamento), subtipo imunoistoquímico, grau histológico e tamanho do tumor, em pacientes diagnosticadas e referenciadas para o serviço de Mastologia do Hospital São Paulo – Unifesp, em São Paulo – Brasil, no período entre 2012 e 2021, por análise de dados de prontuário destas pacientes. Resultados: Entre os 699 carcinomas invasivos diagnosticados, 246 pacientes foram diagnosticadas com perfil luminal A (35,2%), 257 luminal B (36,8%), 58 luminal B HER-2+ (8,3%), 26 HER-2 enriquecido (3,7%) e 112 triplo-negativo (16%). Os carcinomas triplo-negativos apresentaram maior taxa de diagnóstico por exame clínico (86,6%), 6,65 vezes mais chances de serem diagnosticados por exame clínico que os luminais A, além de apresentarem maior tamanho de lesão. Os subtipos triplo-negativo e HER-2 enriquecido apresentaram os piores cenários de estádio clínico ao diagnóstico. Entre os tumores diagnosticados por exame de rastreamento, os pertencentes ao grupo luminal A associaram-se a nódulos vistos em imagem (em 45,1%) e os subtipos luminal B e luminal B HER-2+ ao aparecimento de microcalcificações. Não houve casos de triplo-negativos envolvendo microcalcificações em nossa amostra. As assimetrias foram mais comuns nas imagens de tumores luminais B HER-2+. Na análise multivariada, observou-se que apenas o grau histológico e o valor do Ki-67 estão relacionados com a forma de diagnóstico. Tumores com grau histológico 2 ou 3 apresentam maior chance de serem diagnosticados por exame clínico e não serem rastreáveis em relação ao grau histológico 1. Quanto ao Ki-67, o seu aumento de 1 ponto percentual acarreta um aumento de 1,3% na chance de achado no exame físico. Não houve correlação dos receptores hormonais e HER- 2 com a chance do tumor não ser rastreável. Conclusões: os carcinomas de mama subtipo triplo-negativo apresentam maior risco de diagnóstico por exame clínico em comparação aos demais subtipos imunoistoquímicos e, portanto, tendem a não serem rastreáveis. Parâmetros como Ki-67 e grau histológico elevados apresentam correlação com essa tendência.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Thyroid stimulating hormone levels in cord blood are not influenced by non-thyroidal mothers' diseases(Associação Paulista de Medicina - APM, 2000-09-07) Ward, Laura Sterian; Kunii, Ilda Shizue [UNIFESP]; Maciel, Rui Monteiro de Barros [UNIFESP]; Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)CONTEXT: Screening programs not only offer the opportunity to trace and treat almost all cases of congenital hypothyroidism but also mean large savings to the health system. However, carefully planned strategies are necessary to extend their benefits and reduce costs. OBJECTIVE: To determine the possible influence of maternal diseases that affect maternal-fetal placenta dynamics on primary thyroid stimulating hormone (TSH) screening for congenital hypothyroidism. DESIGN: Prospective non-randomized clinical trial with at least 3 months of follow-up. SETTING: A public university referral center [CAISM/Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of Campinas, Campinas, SP]. PARTICIPANTS: 415 neonates divided into 5 groups: eighty-three infants born from cardiac mothers; 98 from mothers that had toxemia; 54 of the mothers had diabetes mellitus; 40 were HIV positive and 140 had no diseases. INTERVENTION: All newborns had cord blood samples collected on filter paper at birth. MAIN MEASUREMENTS: TSH was measured from dried blood spots using a homemade immunofluorescence assay (sensitivity in dried blood spots = 0.1 mU/L). RESULTS: There was no significant difference in the mean TSH levels among the 5 groups. Moreover, TSH levels were around 5 mU/L in 48% of the newborns, indicating that our region is severely deficient in iodine. CONCLUSIONS: Our results indicate that primary TSH screening programs using cord blood are not affected by maternal diseases. We suggest that, besides its technical advantages over heel punctures with T4 primary approaches, neonatal screening using primary cord blood TSH may also be used as a monitoring tool for evaluation and control of iodine deficiency disorders (IDD).