Thyroid stimulating hormone levels in cord blood are not influenced by non-thyroidal mothers' diseases

Data
2000-09-07
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: Screening programs not only offer the opportunity to trace and treat almost all cases of congenital hypothyroidism but also mean large savings to the health system. However, carefully planned strategies are necessary to extend their benefits and reduce costs. OBJECTIVE: To determine the possible influence of maternal diseases that affect maternal-fetal placenta dynamics on primary thyroid stimulating hormone (TSH) screening for congenital hypothyroidism. DESIGN: Prospective non-randomized clinical trial with at least 3 months of follow-up. SETTING: A public university referral center [CAISM/Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of Campinas, Campinas, SP]. PARTICIPANTS: 415 neonates divided into 5 groups: eighty-three infants born from cardiac mothers; 98 from mothers that had toxemia; 54 of the mothers had diabetes mellitus; 40 were HIV positive and 140 had no diseases. INTERVENTION: All newborns had cord blood samples collected on filter paper at birth. MAIN MEASUREMENTS: TSH was measured from dried blood spots using a homemade immunofluorescence assay (sensitivity in dried blood spots = 0.1 mU/L). RESULTS: There was no significant difference in the mean TSH levels among the 5 groups. Moreover, TSH levels were around 5 mU/L in 48% of the newborns, indicating that our region is severely deficient in iodine. CONCLUSIONS: Our results indicate that primary TSH screening programs using cord blood are not affected by maternal diseases. We suggest that, besides its technical advantages over heel punctures with T4 primary approaches, neonatal screening using primary cord blood TSH may also be used as a monitoring tool for evaluation and control of iodine deficiency disorders (IDD).
CONTEXTO: Os programas de detecção precoce trazem economias ao sistema de saúde e oferecem a oportunidade de rastrear e tratar precocemente casos de hipotiroidismo congênito. OBJETIVO: Determinar influências de doenças que afetam a dinâmica materno-fetal-placentária sobre programas de detecção precoce de hipotiroidismo congênito que se baseiam na dosagem do hormônio tirotrófico (TSH). TIPO DE ESTUDO: Ensaio clínico prospectivo não-randomizado com, ao menos, três meses de seguimento. LOCAL: Centro Universitário Público de Referência - Centro de Atendimento Integrado a Saúde da Mulher (CAISM). PARTICIPANTES: 415 recém-nascidos de 5 grupos de parturientes: 83 crianças eram filhas de mães cardiopatas; 98 de mães com toxemia gravídica; 54 de mães diabéticas; 40 de mães portadoras de imunodeficiência adquirida (HIV); e 140 de mães hígidas. PROCEDIMENTOS: Todos os recém-nascidos tiveram amostras de sangue de cordão umbilical coletadas em papel de filtro ao nascimento. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Dosagem de TSH em sangue coletado em papel de filtro usando um ensaio imunofluorométrico próprio (sensibilidade em manchas de sangue seco = 0.1 mU/L). RESULTADOS: Não encontramos diferença na média de TSH dos 5 grupos. Além disso, os níveis de TSH estavam acima de 5 mU/L em 48% dos bebês, sugerindo que nossa região é severamente deficiente em iodo. CONCLUSÕES: Nossos resultados demonstram que programas de detecção precoce de hipotiroidismo congênito, que utilizam primariamente TSH, não são afetados por doenças maternas não-tiroidianas. Sugerimos que, além das vantagens técnicas sobre a punção de calcanhar com dosagem primária de T4, os programas de detecção precoce que utilizam primariamente TSH de cordão umbilical também podem ser usados como instrumento de avaliação e controle da carências de iodo.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 118, n. 5, p. 144-147, 2000.
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