Navegando por Palavras-chave "Síndrome de DiGeorge"
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- ItemSomente MetadadadosAvaliação citogénetica e molecular em portadores de cardiopatia conotruncal isolada e em portadores do espectro clínico da síndrome da deleção 22q11.2(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Belangero, Sintia Iole [UNIFESP]; Melaragno, Maria Isabel de Souza Aranha [UNIFESP]Introdução: A síndrome da deleção 22q 11.2 é a mais freqüente síndrome de microdeleção humana. O fenótipo é altamente variável e é caracterizado por defeitos cardíacos, principalmente do tipo conotruncal, dismorfias faciais, insuficiência velofaríngea, hipoparatireoidismo, hipoplasia de timo, dificuldade de aprendizado e retardo mental. Objetivo: Investigar alterações cromossômicas e a deleção 22q 11.2 quanto à sua presença, origem parental, tamanho e mecanismo de formação. Correlacionar os achados citogenéticos e moleculares como o fenótipo dos pacientes. Material e métodos: Vinte e nove pacientes portadores do espectro clínico da síndrome da deleção 22q 11.2 ou de cardiopatia conotruncal isolada foram estudados por meio de citogenética clássica (com bandamento G), de citogenética-molecular (com hibridação in situ por tluorescência - FISH) e de técnicas moleculares (com 13 diferentes marcadores polimórficos de DNA). Os pais e avós dos pacientes também foram estudados quando possível. Resultados: Todos os cariótipos estudados foram normais, com exceção de um que era 47,XX+idic(22)(ql1.2), responsável pela síndrome do olho do gato. Foi verificada a presença da microdeleção 22ql1.2 em sete dos 29 pacientes (24%): em cinco dos 12 que apresentavam alterações fenotípicas e cardiopatia congênita, em dois dos 13 que apresentavam o fenótipo da síndrome sem alterações cardíacas e em nenhum dos quatro com cardiopatia isolada. Nos cinco casos em que foram investigados os pais, verificou-se que todas deleções eram de novo. A origem da deleção foi determinada em cinco famílias sendo três maternas e duas paternas. Dentre os quatro casos em que foi investigado o tamanho da deleção, esta era de 3 Mb em três casos e menor do que 1,5 Mb em um dos casos, constituindo uma deleção atípica nunca antes descrita. O mecanismo de formação da deleção, investigado em um dos casos, revelou um rearranjo peculiar decorrente de um evento intracromossômico e dois eventos intercromossômicos. Utilizando três marcadores polimórficos de microssatélites de DNA, verificamos que 94% das famílias com probandos e pais, foram informativas quanto à presença da deleção. Conclusão: O estudo da microdeleção 22qll.2 pode ser realizado com as técnicas de FISH e de marcadores de DNA, o que permite sua detecção e determinação da origem parental, da extensão e do mecanismo de formação. Nos casos com deleção, a técnica de FISH possibilita a investigação da presença de alterações cromossômicas nos pais, o que determina o risco reprodutivo do casal e permite um aconselhamento genético adequado.
- ItemEmbargoAvaliação de pacientes com o espectro clínico da síndrome da deleção 22q11.2 através de hibridização in situ por fluorescência e da técnica multiplex ligation-dependent probe amplification(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-04-28) Pacanaro, Ade Nubia Xavier [UNIFESP]; Moraes-Pinto, Maria Isabel de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The 22q11.2 deletion is the most frequent human microdeletion syndrome. The phenotype is highly variable and characterized by conotruncal heart defects, facial dysmorphism, velophalangeal dysfunction, hypoparathyroidism, thymic hypoplasia, learning disabilities, and mental retardation. Purpose: To investigate patients with clinical phenotype of the 22q11.2 deletion syndrome considering the presence, origin and extension of the deletion. To investigate other genomic region unbalances related to the syndrome. To correlate the different segments deleted with the phenotype. Methods: We studied 70 patients with diagnostic hypothesis of 22q11.2 deletion syndrome. Cytogenetic analysis was performed using G-banding. We used FISH (fluorescence in situ hybridization) technique in order to evaluate the deletion presence and origin, and MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) technique in order to identify deletions and to determine their sizes and also, to evaluate other chromosomal region unbalances. Results: The cytogenetic analysis using G-banding showed normal karyotypes in all patients, except in one that was 48,XXXX. We found 21 patients with deletion and 49 patients with normal results, using the FISH and MLPA approaches. Among the 18 deletions investigated with MLPA, 13 were 3 Mb deletion (72%), two were 1,5 Mb deletion (11%) and three were atypical deletions (17%). Two were inherited deletions. Conclusions: Among patients with the phenotype of 22q11.2 deletion syndrome, we found 30% cases of 22q11.2 deletion. The phenotype correlation with the different size deletions is not well established considering the wide phenotypic variation found either in patient with typical deletions of 3 Mb or in patients with smaller and atypical deletions. The frequency of phenotypic features did not differ significantly between deleted and not deleted patients’ groups. Considering the great phenotypic variability among patients with different deletions and the clinical characteristics overlapping with the ones present in not deleted patients, it is important molecular approaches for the diagnosis. FISH and MLPA approaches have proved successful in the investigation of 22q11.2 deletion, although only MLPA technique is able to determine the 22q11.2 deletion extension.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Esquizofrenia e síndrome da deleção 22q11.2: Caracterização de genes relevantes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-22) Ota, Vanessa Kiyomi Arashiro [UNIFESP]; Smith, Marilia de Arruda Cardoso [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A esquizofrenia é o transtorno mental mais grave e incapacitante entre os distúrbios psiquiátricos. Ela é uma doença complexa e com fenótipo heterogêneo. Dentre os fatores genéticos que parecem ter um papel na etiologia da esquizofrenia está a deleção 22q11.2. Objetivos: Investigar alterações cromossômicas, polimorfismos dos genes UFD1L e ZDHHC8, mutações no gene TBX1 e variações no número de cópias na esquizofrenia e na síndrome da deleção 22q11.2, e correlacionar com achados de avaliações genético-clínicas, psiquiátricas, neuropsicológicas e de neuroimagem. Métodos: Um total de 200 portadores de esquizofrenia, 200 indivíduos controles e 10 portadores do fenótipo clínico da síndrome da deleção 22q11.2, mas sem a deleção, participaram do presente estudo. Os pacientes com esquizofrenia foram estudados por citogenética clássica e Multiplex Ligation-dependent probe amplification. Os polimorfismos rs5992403 (gene UFD1L) e rs175174 (gene ZDHHC8) foram investigados em pacientes com esquizofrenia e controles por meio de PCR em tempo real com sonda TaqMan. Outros polimorfismos do gene UFD1L foram analisados, rs5746744 e rs1547931, por Restriction Fragment Length Polymorphism. Mutações no gene TBX1 foram investigadas em portadores do fenótipo clínico da síndrome da deleção 22q11.2, mas sem a deleção, por meio de sequenciamento genômico. As variações no número de cópias foram analisadas por meio da metodologia de array em pools. Os pacientes com esquizofrenia também foram avaliados por testes neuropsicológicos e por neuroimagem estrutural. Resultados: Todos os cariótipos estudados foram normais. Foi encontrada um paciente com a deleção de 1,5 megabases na região 22q11.2. Os polimorfismos rs5992403 (UFD1L) e rs175174 (ZDHHC8) foram associados com a idade de acometimento da esquizofrenia. Além disso, todos os polimorfismos investigados parecem desempenhar um papel na morfologia cerebral e em habilidades cognitvas. Nenhuma mutação foi encontrada no gene TBX1, apenas polimorfismos, em portadores do fenótipo clínico da 22q11DS. Foram encontradas três regiões amplificadas em pools de DNAs de portadores de esquizofrenia: 1p36.32, 2q37.3 e 22q11.21. Conclusões: O estudo permitiu avaliar a participação de fatores genéticos em determinadas características da esquizofrenia, propiciando um melhor entendimento sobre a etiologia e fisiopatologia dessa doença complexa.