Navegando por Palavras-chave "Ressuscitação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Eficacia dos procedimentos de reanimacao neonatal na sala de parto(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1998) Yada, Mary [UNIFESP]Este estudo prospectivo objetivou avaliar a eficacia de alguns procedimentos para reanimar recem-nascidos na sala de parto de uma maternidade de nivel secundario do Municipio de São Paulo, de jun/93 a jul/95. Todos os nascidos vivos foram assistidos por pediatras previamente treinados em reanimacao neonatal, segundo as normas da American Academy of Pediatrics e a American Association of Cardiology, publicadas em 1990. Considerou-se a reanimacao presente diante de: - oxigenio inalatorio para cianose central; - ventilacao com pressao positiva atraves de balao e mascara facial para apneia, gasping ou frequencia cardiaca (FC) inferior a 100 bpm; - ventilacao atraves de balao e canula traqueal, se ventilacao com balao e mascara facial inefetiva ou prolongada; - massagem cardiaca, se FC inferior a 80 bpm; - medicacoes, se FC inferior a 80 bpm apos ventilacao e massagem cardiaca. Dos 4167 nativivos assistidos, 879 (21(por cento)) necessitam de algum procedimento de reanimacao: 650 (74(por cento)) melhoram com oxigenio inalatorio e 199(23(por cento)) com ventilacao atraves de balao e mascara; 30(3(por cento)) necessitaram de intubacao traqueal, massagem cardiaca e/ou medicacoes. Anecessidade de reanimacao foi maior nos neonatos de baixo peso ao nascer nos nascidos de parto cesareo. A realizacao de procedimentos mais invasivos, como a intubacao traqueal, a massagem cardiaca e o uso de medicacoes, foi maior em recem-nascidos com peso ao nascer inferior a 1500g e/ou idade gestacional inferior a 33 semanas e em neonatos do sexo masculino. A aplicacao da ventilacao neonatal com balao e mascara associou-se a anestesia geral materna. Dos 4167 nascidos vivos, dois com peso de nascimento de 630g faleceram, sendo a mortalidade de o,5 por mil nascidos vivos na sala de parto. A presenca de pediatras treinados em procedimentos de reanimacao resulta em baixa mortalidade do recem-nascido na sala de parto
- ItemAcesso aberto (Open Access)Opiniões e perfis dos pediatras brasileiros, instrutores de reanimação neonatal, a respeito das práticas de reanimação em sala de parto em prematuros extremos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-03-07) Ambrosio, Cristiane Ribeiro [UNIFESP]; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]; Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7346149704101984; http://lattes.cnpq.br/6286661930160341; http://lattes.cnpq.br/7228536833322444; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Descrever as opiniões e os perfis dos pediatras que ensinam reanimação no Brasil no que concerne às práticas de aconselhamento antenatal, às questões éticas, e aos fatores determinantes da aplicação de ventilação com pressão positiva e de procedimentos de reanimação avançada em sala de parto de recém-nascidos (RN) com idade gestacional (IG) entre 23 e 26 semanas. Método: Estudo transversal com questionário eletrônico validado internacionalmente (Dez/11-Set/13) enviado aos instrutores do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre práticas de aconselhamento parental, os limites e as considerações médicas para reanimação de um prematuro extremo. Aplicaram-se técnicas estatísticas descritivas para conhecer a opinião dos entrevistados. Além disso, avaliou-se a IG em que o entrevistado dizia realizar qualquer forma de ventilação com pressão positiva e manobras de reanimação avançada em sala de parto e aplicou-se a Análise de Classes Latentes para verificar os perfis mais conservadores ou proativos dos entrevistados quanto à reanimação de prematuros extremos, seguida de regressão logística para verificar os fatores associados à pertencer a uma das classes obtidas. Resultados: Dos 699 instrutores, 560 (82%) consentiram em participar. Apenas 5-13% relataram ter oportunidade de aconselhamento antenatal dos pais: 122 (22%) referiram discutir com a família sobre a possibilidade de não reanimar na sala de parto; 354 (63%) sobre a possibilidade de morte na sala de parto e 498 (89%) sobre a possibilidade de morte na UTI. Em relação a iniciar ou não a reanimação em sala de parto, identificaram-se duas classes latentes: "Pró-Reanimação" (instrutores com alta probabilidade de realizar a ventilação em RN com IG 23-26 semanas) e "Pró-Limitação" (alta probabilidade de iniciar a ventilação apenas com 25 e 26 semanas de IG). No modelo multivariado, comparados aos da classe "Pró-Limitação", os pediatras da classe "Pró-Reanimação" mostraram maior chance de serem especialistas em neonatologia e menor chance de usar como critérios a probabilidade de morte do bebê e considerações morais/religiosas. Já em relação avançada, identificaram-se três classes de pediatras: "Pró-Reanimação" (instrutores com alta probabilidade de realizarem reanimação avançada em RN com IG 23-26 semanas), "Intermediária" (probabilidade nula de realizar reanimação avançada com 23 semanas, intermediária com 24 semanas e alta probabilidade com 25-26 semanas) e "Pró-Limitação" (probabilidade nula de fazer reanimação avançada com 23-25 semanas e intermediária com 26 semanas). No modelo multivariado, a idade dos instrutores, o tempo de prática de neonatologia, a importância da religião, o peso de nascimento, a probabilidade de morte e a qualidade de vida futura do neonato se associaram à classe à qual pertencem. Conclusão: A conduta quanto à reanimação de prematuros extremos é permeada por ambivalências e contradições. É possível distinguir diferentes grupos de pediatras com opiniões distintas sobre o início da reanimação e sobre a aplicação de procedimentos de reanimação avançada em prematuros extremos. Observa-se que, mais do que a opinião dos pais, questões subjetivas influenciaram diretamente a tomada de decisões na reanimação neonatal.
- ItemSomente MetadadadosReanimacao neonatal na sala de parto da maternidade escola do municipio de Natal: frequencia e fatores de risco maternos e neonatais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Maia, Claudia Souza [UNIFESP]Este estudo prospectivo objetivou conhecer a frequencia da reanimacao, alem da associacao entre fatores de risco maternos e fetais e a necessidade de ventilacao neonatal na sala de parto da Maternidade Escola Januario Cicco, Rio Grande do Norte, durante o periodo de 1'/1 1/1998 a 31/03/1999. Para analise dos fatores de risco realizou-se estudo caso-controle, utilizando-se o Teste de Associacao do Qui-quadrado. A necessidade de reanimacao seguiu as normas (a American Heart Association e Academia Americana de Pediatria (1994). Dentre os 1962 nascidos vivos estudados, a reanimacao foi realizada em 1141(58 por cento). Do total de pacientes, 856(44 por cento) melhoraram com oxigenio inalatorio, 272(14 por cento) com ventilacao atraves do balao e mascara e 13(0,6 por cento) precisaram ventilacao com canula traqueal, massagem cardiaca e/ou medicacoes. As seguintes variaveis associaram-se a necessidade de ventilacao: idade materna inferior a 20 anos, formas graves de hipertensao eclampsia e sindrome HELLP, liquido amniotico meconial espesso, apresentacoes cormica e pelvica, partos cesareo, anestesia regional e geral. A frequencia de ventilacao foi maior nos partos cesareo indicados por apresentacao anomala, hipertensao, hemorragia materna e sofrimento fetal agudo. Os recem-nascidos do sexo masculino, pos e pre-termo, os de baixo peso, pequenos para idade gestacional e portadores de anomalias congenitas maiores apresentaram maior necessidade de ventilacao. Nao mostrou associacao a presenca de hipertensao arterial no internamente, tempo de amniorrexe, acima de 24 horas, corioamnionite e a gemelaridade. Nosso percentual de reanimacao superou os dados da literatura, por trabalharmos com estudantes em maternidade escola, com uma populacao especialmente exposta a situacoes de risco. A impossibilidade de prevermos quando a reanimacao sera necessaria, impoe que toda maternidade disponha de equipe treinada e material adequado para assistencia ao recem-nascido na sala de parto, objetivando reducao nos indices de asfixia perinatal