Reanimacao neonatal na sala de parto da maternidade escola do municipio de Natal: frequencia e fatores de risco maternos e neonatais

Data
1999
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Este estudo prospectivo objetivou conhecer a frequencia da reanimacao, alem da associacao entre fatores de risco maternos e fetais e a necessidade de ventilacao neonatal na sala de parto da Maternidade Escola Januario Cicco, Rio Grande do Norte, durante o periodo de 1'/1 1/1998 a 31/03/1999. Para analise dos fatores de risco realizou-se estudo caso-controle, utilizando-se o Teste de Associacao do Qui-quadrado. A necessidade de reanimacao seguiu as normas (a American Heart Association e Academia Americana de Pediatria (1994). Dentre os 1962 nascidos vivos estudados, a reanimacao foi realizada em 1141(58 por cento). Do total de pacientes, 856(44 por cento) melhoraram com oxigenio inalatorio, 272(14 por cento) com ventilacao atraves do balao e mascara e 13(0,6 por cento) precisaram ventilacao com canula traqueal, massagem cardiaca e/ou medicacoes. As seguintes variaveis associaram-se a necessidade de ventilacao: idade materna inferior a 20 anos, formas graves de hipertensao eclampsia e sindrome HELLP, liquido amniotico meconial espesso, apresentacoes cormica e pelvica, partos cesareo, anestesia regional e geral. A frequencia de ventilacao foi maior nos partos cesareo indicados por apresentacao anomala, hipertensao, hemorragia materna e sofrimento fetal agudo. Os recem-nascidos do sexo masculino, pos e pre-termo, os de baixo peso, pequenos para idade gestacional e portadores de anomalias congenitas maiores apresentaram maior necessidade de ventilacao. Nao mostrou associacao a presenca de hipertensao arterial no internamente, tempo de amniorrexe, acima de 24 horas, corioamnionite e a gemelaridade. Nosso percentual de reanimacao superou os dados da literatura, por trabalharmos com estudantes em maternidade escola, com uma populacao especialmente exposta a situacoes de risco. A impossibilidade de prevermos quando a reanimacao sera necessaria, impoe que toda maternidade disponha de equipe treinada e material adequado para assistencia ao recem-nascido na sala de parto, objetivando reducao nos indices de asfixia perinatal
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São Paulo: [s.n.], 1999. 110 p. tab.
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