Navegando por Palavras-chave "Removal"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise sistemática da remoção de microplásticos em estações de tratamento de águas residuárias(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-07) Santos, Mayara Ornelas [UNIFESP]; Penteado, Eduardo Dellosso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2585863255642834; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Uma das maiores ameaças ambientais atualmente é o microplástico, que é composto por materiais de difícil degradação, e pode permanecer no ambiente por até milhares de anos. Sua presença, já foi registrada em vários compartimentos ambientais como o oceano, a água doce, o solo, a atmosfera e até em locais remotos como o Ártico. Nos ambientes aquáticos esses resíduos são comumente encontrados no trato digestórios de uma ampla quantidade de espécies, inclusive naquelas direcionadas para o consumo humano. Um dos maiores responsáveis pelo transporte desse poluente para esses ambientes é o lançamento de efluentes, uma vez que os sistemas de tratamento de águas residuárias não são dimensionados considerando a remoção de microplásticos, portanto, essa é uma fonte constante e massiva de despejo diretamente em ambientes aquáticos no mundo todo. Os impactos do microplástico vão desde a mortalidade de animais, até efeitos adversos na saúde humana, principalmente causados pela adsorção de outros poluentes e pela presença de aditivos químicos. Portanto, considerando a relevância dos impactos desse poluente para a saúde humana e ambiental, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão sistemática de artigos sobre diferentes estações de tratamento de águas residuárias (ETARs), seus processos de tratamento e suas eficiências de remoção do microplástico. Para isso, realizou-se uma busca no Science Direct e no SCOPUS, utilizando a metodologia PRISMA, com as palavras-chaves “microplastic” AND “wastewater treatment” AND “removal”. A seleção dos artigos considerou parâmetros como a coerência com a temática definida, a presença da eficiência de remoção de microplásticos na ETAR, a apresentação dos processos de tratamento utilizados na ETAR e o detalhamento da metodologia utilizada para quantificação dos microplásticos. Os artigos selecionados foram analisados utilizando a ferramenta Bibliometrix, as informações de eficiência de remoção de microplásticos e os processos de tratamento das ETARs. A busca nas bases de dados resultou em 2095 artigos de pesquisa, que resultaram em 78 artigos elegíveis. A análise do Bibliometrix, identificou que os artigos selecionados apresentaram parâmetros como 26 fontes diferentes; taxa de crescimento anual de publicações de 48,6%; 391 autores; nenhum artigo de autoria única; uma média de 5,59 autores por documento; e 25,64% de documentos com colaborações internacionais. As análises de eficiência de remoção de microplástico nas ETARs, mostrou que a planta de nível de tratamento preliminar apresentou eficiência de remoção de 54,43%; as plantas que apresentam tratamento máximo como sendo o secundário, teve como a menor porcentagem de remoção de microplásticos sendo 44,55%; e as plantas com tratamento terciário, com as menores porcentagens de remoção sendo 25,50%, 21,80% e 25,30%, e 48%. As eficiências de remoção de microplásticos encontradas nos artigos selecionados por esse trabalho, mostram que uma quantidade relevante de partículas é hoje lançada todos os dias em corpos hídricos e no oceano, no mundo todo. Com o objetivo de mitigar os impactos causados pelos microplásticos, é necessária a revisão dos processos de fabricação desses materiais e dos tratamentos utilizados atualmente nas ETARs, para que estes contaminantes sejam incluídos nas metas de remoção e em futuras regulamentações
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação comparativa das normatizações e dos métodos de análise e remoção para estrogênios em águas superficiais(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-08) Servilha, Roberta Oliveira [UNIFESP]; Moraes, Maria de Lourdes Leite de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1133302125160725; http://lattes.cnpq.br/1664469021764657Os estrogênios são hormônios sexuais, de origem natural ou sintética, e que podem afetar o sistema endócrino humano e animal. Entre os estrogênios, chama a atenção o 17-α-etinilestradiol (EE2), que está presente nas pílulas anticoncepcionais e nas terapias de reposição hormonal, e que tem sido frequentemente encontrado em águas superficiais. Os processos executados nas estações de tratamento de água e esgoto não conseguem remover totalmente estes hormônios, que acabam presentes na água a nível de traços, necessitando de técnicas analíticas onerosas para sua análise. Outro problema crítico é à ausência de legislação que forneça limites seguros para o monitoramento de estrogênios, a fim de garantir a qualidade da água. A escolha de metodologias de baixo custo que possam ser empregadas para o monitoramento e a remoção de hormônios em águas superficiais é de interesse das agências ambientais brasileiras. No presente trabalho foi feita uma avaliação crítica das metodologias de análise e remoção empregadas no monitoramento de estrogênios em águas superficiais. Para este proposito serão empregadas a análise bibliográfica e documental. Foi realizada uma análise transversal das estratégias de amostragem, pré-concentração, técnicas de análise e de remoção. A avaliação foi feita em termos de limites de detecção e quantificação, implementação, facilidade de operação, eficiência de remoção e custos, visando contribuir com as necessidades das agências ambientais brasileiras. Os resultados obtidos demonstram a importância e relevância do tema na atualidade, com diferentes técnicas e metodologias sendo estudadas, contribuindo para a discussão da implementação de legislações para o controle dessas substâncias.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Contribuição para implementação de programa de monitoramento de desreguladores endócrinos em águas: avaliação crítica dos limites, métodos e remoção para o hormônio 17-alfa-etinilestradiol (EE2)(Universidade Federal de São Paulo, 2019-06-07) Ribeiro, Vanessa Giovana Vasques [UNIFESP]; Moraes, Maria de Lourdes Leite de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1133302125160725; http://lattes.cnpq.br/3095525553182069Desreguladores endócrinos (DEs) são substâncias químicas capazes de alterar o sistema endócrino de seres vivos. Entre eles, o 17-alfa-etinilestradiol (EE2) têm sido alvo de atenção pelo alto consumo de anticoncepcionais contendo este hormônio e seu lançamento contínuo nas águas. O Brasil ainda não dispõe de uma normatização para essas substâncias, que são consideradas contaminantes emergentes. A proposta do presente trabalho foi avaliar as normatizações mundiais existentes, em termos de metodologia empregada, limites de detecção e custos, realizando uma análise transversal dos métodos de análise e de remoção para o EE2 em águas, descritos na literatura. Devido às baixíssimas concentrações (ng/L) dos estrogênios em águas, os métodos de análise utilizados para determinação de EE2, em sua maioria, empregam técnicas cromatográficas. Estas técnicas quase sempre são associadas à detecção por espectrometria de massas (MS), o que as tornam muito dispendiosas. Entre os processos de remoção de estrogênios existentes na literatura, o que apresenta melhor eficiência de remoção do EE2 das matrizes ambientais foi o processo de lodo ativado aeróbico (biológico). Neste trabalho foi também avaliado o panorama atual do monitoramento de DEs no Estado de São Paulo. Foram realizadas entrevistas com os gestores da Companhia Ambiental do Estado e alguns ressaltaram a importância do desenvolvimento de técnicas analíticas mais acessíveis, que possam identificar as substâncias causadoras da atividade estrogênica (AE), para que seja avaliada a possibilidade de implantação de um programa oficial de monitoramento desses compostos. Apesar de não haver ainda legislação, a Companhia já faz o monitoramento da AE em alguns pontos do estado de São Paulo através de um bioensaio de triagem denominado BLYES (Bioluminescent Yeast Estrogen Screen). A análise das entrevistas mostrou que não somente a ausência de legislação contribui para o não monitoramento destes compostos em águas no Brasil, como também a falta de técnicas analíticas e métodos de remoção mais acessíveis limitam o monitoramento desses contaminantes pelas agências ambientais brasileiras. Para que seja possível à implantação de um programa oficial de monitoramento desses compostos é necessário não somente avaliar e monitorar a AE, mas também identificar as substâncias responsáveis por esta atividade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fontes de contaminação de microplásticos e avaliação de possíveis métodos de tratamento de água e efluentes(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-16) Oliveira, Mariana Silva de [UNIFESP]; Paz, Thais Clear da Silva Ferreira [UNIFESP]; Ribeiro, Katia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6490500674409303Como consequência do consumo excessivo e descarte de materiais plásticos não biodegradáveis no meio ambiente, o crescimento da poluição e contaminação causada por esses componentes se torna preocupante. Um dos principais resíduos e foco da presente revisão, é o microplástico, partícula microscópica com tamanho menor que 5 mm. Essas partículas são divididas em duas categorias: primários, os já produzidos nessa escala para aplicação em cosméticos e produtos de higiene; e os secundários, gerados a partir da degradação de plásticos comuns. Estudos recentes já determinaram a presença desses compostos em ar atmosférico, água potável e em mares e rios, no entanto, pouco se sabe sobre os efeitos na saúde dos seres vivos, podendo ser relacionados a doenças como obesidade e problemas respiratórios. A fim de entender formas de contaminação e de tratamento, foram mapeadas possíveis fontes de emissão de microplásticos no meio ambiente, como aterros sanitários, descarte inadequado de resíduos, estações de tratamento de efluentes e opções de remoção e descontaminação, seja por métodos convencionais como coagulação, flotação ou com o emprego de mecanismos inovadores como partículas marinhas biogênicas. Com o objetivo de analisar os métodos abordados, alguns parâmetros como tamanho e composição dos microplásticos e eficiência de remoção foram comparados. Notou-se que, se tratando de métodos convencionais, já utilizados nas estações de tratamento de água, os métodos de flotação se destacam em relação à eficácia. Já se tratando de métodos biológicos de degradação, o experimento com organosilanos obteve resultados bastante promissores, foram retidos 85% dos microplásticos presentes. Por fim, uma abordagem que combine algum dos métodos físico-químicos com um método de degradação por microrganismos específicos pôde ser sugerida como tema de futuros estudos.
- ItemSomente MetadadadosHexagonal-Nb2O5/Anatase-TiO2 mixtures and their applications in the removal of Methylene Blue dye under various conditions(Elsevier Science Sa, 2017) Ferraz, Nathália Pereira [UNIFESP]; Marcos, Francielle Candian Firmino; Nogueira, André Esteves; Martins, Alysson Stefan; Lanza, Marcos Roberto de Vasconcelos; Assaf, Elisabete Moreira; Asencios, Yvan Jesus Olortiga [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)To the best of our knowledge, catalysts based on mixtures of Hexagonal-Nb2O5/Anatase-TiO2 have not been well studied yet. In this sense, the aim of the present study was to synthesize, characterize and explore the catalytic activity of Hexagonal-Nb2O5/Anatase-TiO2 catalysts in the removal of Methylene Blue dye, MB (used as model molecule of organic pollutant in aqueous solution), under UV-light (253.7 nm), Visible-light (400–700 nm) and Visible-light (400–700 nm) plus H2O2. The influence of the Hexagonal-Nb2O5 on the activity of a commercial TiO2 (Rutile/Anatase) was evaluated. The catalysts were characterized by various techniques; XRD, H2-TPR, BET, EDX, DRS and SEM. Our results show that the presence of Hexagonal-Nb2O5 hinders the Anatase-to-Rutile phase transformation of TiO2, sensitizes and enhances the photocatalytic activity of the commercial TiO2 under white-light. The best catalyst was the sample with 60 wt % of Nb2O5 (0.6NbTi sample), showing the highest removal values of MB in aqueous solutions under white-light and white-light plus H2O2. Additionally, the present paper shows a new route to obtain a single hexagonal phase of Nb2O5 using Niobium Ammoniacal Oxalate by a simple and economic route.
- ItemSomente MetadadadosPhotoelectrocatalytic oxidation of methyl orange on a tio2 nanotubular anode using a flow cell(Wiley-v c h verlag gmbh, 2016) Jose Martin de Vidales, Maria; Mais, Laura; Saez, Cristina; Canizares, Pablo; Walsh, Frank C.; Rodrigo, Manuel A.; Rodrigues, Christiane de Arruda [UNIFESP]; de Leon, Carlos PonceMethyl orange from water was removed by photocatalytic anodic oxidation using a titanium dioxide array surface. The coating was prepared by anodizing a titanium plate in an ethylene glycol electrolyte-containing NH4F followed by heat treatment to realize a photocatalytic surface under UV light. Scanning electron microscopy imaging showed that the array coating consisted of closely spaced nanotubes perpendicular to the titanium plate. The aqueous solution of methyl orange was circulated through a rectangular channel flow cell containing the coated anode. The effects of electrolyte flow rate and applied potential on the oxidation rate and efficiency were evaluated. At higher mean linear flow rates, the efficiency of the oxidation process improved, indicating a mass transport-controlled process. At more positive applied potentials, the TiO2 structure deteriorated resulting in a lower oxidation efficiency.