Navegando por Palavras-chave "Questionário de avaliação"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Pacientes com DPOC divergem na avaliação do conhecimento pelo Bristol e na necessidade de informações pelo LINQ(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Nohara, Soraya Sayuri Braga [UNIFESP]; Jardim, José Roberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4320654878656075; http://lattes.cnpq.br/5460530400351011Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a necessidade de informação dos pacientes com DPOC e suas correlações com escolaridade, sexo, idade e tempo de acompanhamento. Além de analisar a concordância das respostas do LINQ nos modos presencial e por telefone. Métodos: Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos, entre 40 e 94 anos, com diagnóstico de DPOC, de modo consecutivo, que estavam em acompanhamento no Ambulatório de DPOC da Escola Paulista de Medicina. Os voluntários foram submetidos a coleta de dados referentes à idade, sexo, raça, escolaridade, valores espirométricos, COPD Assessment Test (CAT), modified Medical Research Council (mMRC), número de exacerbações e sua gravidade. As necessidades de informação e conhecimento específico da doença foram medidos usando o Lung Information Needs Questionnaire (LINQ) e o Bristol COPD Knowledge Questionnaire (BCKQ). Após um período de 7 a 10 dias foi reaplicado o questionário LINQ por contato telefônico. Resultados: Foram avaliados 196 pacientes de ambos os sexos (51,5% do sexo feminino), média de idade de 69,4±8,9 anos, predominando na amostra o baixo nível de escolaridade (49,5% com ensino fundamental incompleto), a cor branca (44,9%), a classificação GOLD moderado (43,9%) e nenhuma exacerbação nos últimos 12 meses (58,7%). A média do escore CAT foi de 15,6±9,2 e a mediana do mMRC 2 (1-4). A pontuação média totaldo LINQ foi de 9,2 ± 2,9 e do Bristol 27,3 ± 6,6. Os domínios com maior necessidade de informações pelo LINQ foram “Medicações” e “Dieta”, e no conhecimento específico do Bristol as pontuações mais baixas foram “Broncodilatadores” e “Corticoides Inalatórios”, e os domínios “Exercícios”, “Sintomas” e “Etiologia” com as pontuações mais altas. A correlação de Spearman foi fraca (r=-0,21) entre LINQ e escolaridade e entre Bristol e escolaridade também foi fraca (r=0.08). Não houve correlação significante dos questionários com sexo, idade e tempo de acompanhamento do paciente no ambulatório. Houve concordância forte [Kappa (p>0,90)] e excelente [ICC (p>0,79)] entre as avaliações do LINQ presencial e por telefone. Conclusões: Nossos pacientes com DPOC diferem quando acreditavam que sabiam informações avaliados pelo LINQ e as informações reais que possuíam avaliadas pelo Bristol. Constatamos que a necessidade de conhecimento avaliado pelo questionário LINQ pode ser aplicado por telefone e em consultas iniciais de tratamento. O Bristol pode ser aplicado para verificar o conhecimento real do paciente para o desenvolvimento e avaliação de programas de educação em saúde e reabilitação pulmonar.